As Bodas do Cordeiro, 14/09/1940
No Apocalipse, o apóstolo São João escreveu: «Eis o que eu vi: em frente do trono […] havia um Cordeiro, que se mantinha de pé e que estava como que imolado» (Ap 5,6). Enquanto contemplava esta visão, uma lembrança se mantinha bem viva nele: a do dia inesquecível em que, na margem do Jordão, João Baptista tinha designado Jesus como «o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo». […]
Mas porque tinha o Senhor escolhido o cordeiro como seu símbolo por excelência? Porque Se mostrava ainda sob esse aspecto no trono eterno da glória? Porque era inocente como um cordeiro e humilde como um cordeiro e porque tinha vindo para ser levado ao matadouro como um cordeiro (Is 53,7). Também isto tinha o Apóstolo São João contemplado quando o Senhor deixara que Lhe atassem as mãos no Jardim das Oliveiras e Se deixara pregar na cruz no Golgotha. No Golgotha, fora consumado o verdadeiro sacrifício da reconciliação. Os sacrifícios antigos tinham perdido a sua força e, tal como o antigo sacerdócio, acabaram logo que o Templo foi destruído. Tudo isto tinha sido vivenciado por São João. Esta foi a razão pela qual ele não estranhou ver o Cordeiro no trono. […]
Como o Cordeiro devia ser morto para ser elevado ao trono da glória, também para todos os que são escolhidos para «o banquete das bodas do Cordeiro» (Ap 19,9) o caminho para a glória passa pelo sofrimento e pela cruz. Os que querem unir-se ao Cordeiro devem deixar-se pregar com Ele na cruz. Todos os que são marcados com o sangue do Cordeiro (cf Ex 12,7) – todos os baptizados – são chamados a isso; mas nem todos entendem a chamada e nem todos O seguem.
Mas porque tinha o Senhor escolhido o cordeiro como seu símbolo por excelência? Porque Se mostrava ainda sob esse aspecto no trono eterno da glória? Porque era inocente como um cordeiro e humilde como um cordeiro e porque tinha vindo para ser levado ao matadouro como um cordeiro (Is 53,7). Também isto tinha o Apóstolo São João contemplado quando o Senhor deixara que Lhe atassem as mãos no Jardim das Oliveiras e Se deixara pregar na cruz no Golgotha. No Golgotha, fora consumado o verdadeiro sacrifício da reconciliação. Os sacrifícios antigos tinham perdido a sua força e, tal como o antigo sacerdócio, acabaram logo que o Templo foi destruído. Tudo isto tinha sido vivenciado por São João. Esta foi a razão pela qual ele não estranhou ver o Cordeiro no trono. […]
Como o Cordeiro devia ser morto para ser elevado ao trono da glória, também para todos os que são escolhidos para «o banquete das bodas do Cordeiro» (Ap 19,9) o caminho para a glória passa pelo sofrimento e pela cruz. Os que querem unir-se ao Cordeiro devem deixar-se pregar com Ele na cruz. Todos os que são marcados com o sangue do Cordeiro (cf Ex 12,7) – todos os baptizados – são chamados a isso; mas nem todos entendem a chamada e nem todos O seguem.