Obrigado, Perdão Ajuda-me
quarta-feira, 10 de agosto de 2011
“A única liberdade que salva é cristã”
Não é verdade que haja oposição entre ser bom católico e servir fielmente a sociedade civil. Como não há razão para que a Igreja e o Estado choquem no exercício legítimo das respectivas autoridades, em cumprimento da missão que Deus lhes confiou. Mentem (isso mesmo: mentem!) os que afirmam o contrário. São os mesmos que, em aras de uma falsa liberdade, quereriam "amavelmente" que os católicos voltassem às catacumbas. (Sulco, 301)
Escravidão por escravidão – já que de qualquer modo temos de servir, pois, quer queiramos quer não, essa é a condição humana – não há nada melhor do que saber que somos, por Amor, escravos de Deus. Porque nesse momento perdemos a situação de escravos para nos tornarmos, amigos, filhos. E aqui surge a diferença: enfrentamos as ocupações honestas do mundo com a mesma paixão, com o mesmo empenho que os outros, mas com paz no íntimo da alma; com alegria e serenidade, mesmo nas contradições: pois não depositamos a nossa confiança naquilo que é passageiro, mas no que permanece para sempre, não somos filhos da escrava, mas da mulher livre.
Donde nos vem esta liberdade? De Cristo, Nosso Senhor. Esta é a liberdade com que Ele nos redimiu. Por isso ensina: se o Filho vos libertar, sereis verdadeiramente livres . Nós, cristãos, não temos de pedir emprestado a ninguém o verdadeiro sentido deste dom, porque a única liberdade que salva o homem é cristã.
Gosto de falar da aventura da liberdade, porque é essa realmente a aventura da vossa vida e da minha. Livremente – como filhos, insisto, não como escravos – seguimos o caminho que Nosso Senhor assinalou para cada um de nós. E saboreamos esta facilidade de movimentos como um presente de Deus.
(…) Somos responsáveis perante Deus por todas as acções que realizamos livremente. Não há anonimatos; o homem encontra-se perante o seu Senhor e está na sua vontade decidir-se a viver como amigo ou como inimigo. Assim começa o caminho da luta interior, que é empresa para toda a vida, porque enquanto dura a nossa passagem pela terra ninguém alcança a plenitude da sua liberdade. (Amigos de Deus, 35–36)
São Josemaría Escrivá
Bento XVI, numa breve audiência geral em Castelgandolfo - Os mosteiros, oásis de silêncio que favorecem o recolhimento e a oração
Bento XVI acolheu nesta quarta-feira de manhã umas 4 mil pessoas, em Castelgandolfo, na residência de verão, nos arredores de Roma.
Numa breve alocução, o Papa evocou a festa de Santa Clara de Assis, a 11 de Agosto, e o mosteiro de São Damião, em Assis, onde ela se recolheu com as primeiras companheiras, para seguir uma vida pobre e humilde, à semelhança de Francisco. Neste contexto, Bento XVI sublinhou a importância do silêncio e como são preciosos os oásis que os mosteiros constituem…
“Neste mundo acelerado em que vivemos, as comunidades monásticas, verdadeiros oásis do espírito, nos lembram a necessidade do silêncio em nossas vidas, para alcançarmos a autêntica harmonia espiritual e voltarmos nossos olhos a Deus”.
Saudando os fiéis de língua inglesa, muitos deles jovens provenientes do Canadá e dos EUA, a caminho de Madrid para participar da JMJ, o Papa lembrou, para além de Santa Clara, São Lourenço (que hoje se festeja) e Edith Stein, Teresa Benedita da Cruz, cuja memoria litúrgica ocorreu ontem mesmo: “Que seu exemplo e intercessão nos ajudem a praticar – no silêncio - a oração e a contemplação”.
Em alemão, o papa reiterou que os mosteiros são lugares onde Deus fala de uma maneira especial com as pessoas. O claustro reflete a ordem e a harmonia, ao mesmo tempo em que está aberto para o céu. Aqui, a beleza da criação é visível, brilha através do jardim; o silêncio, na natureza da vida monástica, é completamente dedicado a ouvir e ver. “O silêncio também nos ajuda a sermos mais receptivos à Palavra de Deus e a aprofundar nosso relacionamento com Ele” – acrescentou.
Não faltou, como sempre, uma saudação aos peregrinos de língua portuguesa:
“Saúdo com alegria os peregrinos de língua portuguesa, nomeadamente os Escuteiros de São Félix da Marinha em Portugal e os seminaristas brasileiros da Arquidiocese de Diamantina. Esforçai-vos por descobrir o valor do silêncio como condição para o recolhimento interior, para poder escutar a Deus. Que a Virgem Maria possa ensinar-vos a amar o silêncio e a oração. Ide em paz!”
Numa breve alocução, o Papa evocou a festa de Santa Clara de Assis, a 11 de Agosto, e o mosteiro de São Damião, em Assis, onde ela se recolheu com as primeiras companheiras, para seguir uma vida pobre e humilde, à semelhança de Francisco. Neste contexto, Bento XVI sublinhou a importância do silêncio e como são preciosos os oásis que os mosteiros constituem…
“Neste mundo acelerado em que vivemos, as comunidades monásticas, verdadeiros oásis do espírito, nos lembram a necessidade do silêncio em nossas vidas, para alcançarmos a autêntica harmonia espiritual e voltarmos nossos olhos a Deus”.
Saudando os fiéis de língua inglesa, muitos deles jovens provenientes do Canadá e dos EUA, a caminho de Madrid para participar da JMJ, o Papa lembrou, para além de Santa Clara, São Lourenço (que hoje se festeja) e Edith Stein, Teresa Benedita da Cruz, cuja memoria litúrgica ocorreu ontem mesmo: “Que seu exemplo e intercessão nos ajudem a praticar – no silêncio - a oração e a contemplação”.
Em alemão, o papa reiterou que os mosteiros são lugares onde Deus fala de uma maneira especial com as pessoas. O claustro reflete a ordem e a harmonia, ao mesmo tempo em que está aberto para o céu. Aqui, a beleza da criação é visível, brilha através do jardim; o silêncio, na natureza da vida monástica, é completamente dedicado a ouvir e ver. “O silêncio também nos ajuda a sermos mais receptivos à Palavra de Deus e a aprofundar nosso relacionamento com Ele” – acrescentou.
Não faltou, como sempre, uma saudação aos peregrinos de língua portuguesa:
“Saúdo com alegria os peregrinos de língua portuguesa, nomeadamente os Escuteiros de São Félix da Marinha em Portugal e os seminaristas brasileiros da Arquidiocese de Diamantina. Esforçai-vos por descobrir o valor do silêncio como condição para o recolhimento interior, para poder escutar a Deus. Que a Virgem Maria possa ensinar-vos a amar o silêncio e a oração. Ide em paz!”
Rádio Vaticano
Como educar filhos poupados
Considere o seguinte cenário: está numa loja com os seus filhos a comprar artigos para a sua casa quando, de repente, eles o arrastam até à secção dos brinquedos, implorando para que lhe compre outra figura dos Star-Wars, uma boneca, um conjunto da lego, ou qualquer outro brinquedo de plástico que eles gostem.
Enquanto apanha o objecto e olha para o preço, o seu filho continua a insistir, disparando uma série de razões sobre o porquê de precisar de mais aquele brinquedo: "É tão fixe"; "Eu realmente gosto dele"; "Vai ser o meu brinquedo favorito de todos os tempos"; "Os meus brinquedos antigos são tão aborrecidos"; "Todos os meus amigos têm um"; "Tu compras sempre brinquedos para os manos"; "Tu nunca me compras nada"; etc...
Como pai, fica tão saturado com todos estes "ataques" do seu filho que, contra todo o bom senso, acaba por ceder.
E que faz?
- a)atira o brinquedo para o seu carrinho de compras porque quer fazer o seu filho feliz e preservar a sua própria sanidade mental;
- b) diz-lhe que irá comprar o brinquedo para o seu aniversário, prometendo que lhe vai comprar donuts se ele não resmungar;
- c) tenta desviar-lhe a atenção;
- d) retira o seu filho choramingão da secção dos brinquedos, vociferando que nunca mais vai com ele às compras.
Quer acredite quer não, estes são momentos de aprendizagem valiosos. Isto pode ser o inicio para ajudar os seus filhos a crescer em paciência, desenvolver auto-controlo, gerir a pressão dos pares e aprender como ser financeiramente responsável. Mas isto só acontecerá se conseguir, de forma carinhosa mas firme, dizer-lhe " Não, agora não. Nada de resmungar, não há negociação possível. Vamos falar nisso mais tarde."
Aqui ficam algumas ideias para transformar as suas idas ao supermercado em lições de vida para os seus filhos.
Bom Jesus de Braga candidata-se a património da UNESCO
Santuário “pode e deve ganhar uma dimensão internacional”, diz responsável.
A candidatura do Bom Jesus do Monte, em Braga, a património mundial da UNESCO está a ser preparada com o objectivo de "dar" ao santuário uma "dimensão internacional" e "expandir" o turismo religioso e cultural no local.
O presidente da Confraria do Bom Jesus do Monte, João Varanda, esclareceu que a candidatura do santuário do Bom Jesus a património mundial da UNESCO está ainda "num estado embrionário".
A decisão de candidatar o Bom Jesus a património da UNESCO "advém de uma sequência de acções e intervenções no santuário", explicou o responsável.
Segundo João Varanda, "as obras de reabilitação que se têm vindo a fazer no local tornaram este passo uma exigência".
A candidatura do Bom Jesus do Monte a património mundial surge também no âmbito das comemorações dos 200 anos de conclusão do templo.
"Depois de todo o esforço da confraria na reabilitação do local, este é o passo a dar", afirmou João Varanda.
No entanto, alerta o responsável, "este é um caminho longo", motivo pelo qual "ainda é preciso organizar dossiers, preparar estudos e muito mais".
O Bom Jesus do Monte é já uma referência nacional, mas, explana o responsável pela confraria, "pode e deve ganhar uma dimensão internacional, que será dada por esta candidatura".
Assim, adiantou João Varandas, já foi criada uma comissão para "preparar esta candidatura", que terá como "alicerce" o Congresso Luso-Brasileiro do Barroco, a realizar em Braga em Outubro.
Neste congresso, espera o presidente da Confraria do Bom Jesus do Monte, irão ser apresentados "trabalhos de grande qualidade científica que vão engrossar o dossier de candidatura à UNESCO".
Conhecido como ponto de turismo religioso, o Bom Jesus do Monte em Braga pretende agora ser também "uma referência do turismo cultural".
Segundo João Varanda, o "valor" do santuário "não é apenas arquitectónico nem religioso, havendo um potencial cultural que é preciso explorar e dinamizar".
Além disso, realçou o responsável, "há locais de culto inspirados neste que são património mundial, como o Bom Jesus de Matosinhos, em Cegonhas, Brasil". "É justo e merecido que o original também o seja."
O presidente da Confraria do Bom Jesus do Monte, João Varanda, esclareceu que a candidatura do santuário do Bom Jesus a património mundial da UNESCO está ainda "num estado embrionário".
A decisão de candidatar o Bom Jesus a património da UNESCO "advém de uma sequência de acções e intervenções no santuário", explicou o responsável.
Segundo João Varanda, "as obras de reabilitação que se têm vindo a fazer no local tornaram este passo uma exigência".
A candidatura do Bom Jesus do Monte a património mundial surge também no âmbito das comemorações dos 200 anos de conclusão do templo.
"Depois de todo o esforço da confraria na reabilitação do local, este é o passo a dar", afirmou João Varanda.
No entanto, alerta o responsável, "este é um caminho longo", motivo pelo qual "ainda é preciso organizar dossiers, preparar estudos e muito mais".
O Bom Jesus do Monte é já uma referência nacional, mas, explana o responsável pela confraria, "pode e deve ganhar uma dimensão internacional, que será dada por esta candidatura".
Assim, adiantou João Varandas, já foi criada uma comissão para "preparar esta candidatura", que terá como "alicerce" o Congresso Luso-Brasileiro do Barroco, a realizar em Braga em Outubro.
Neste congresso, espera o presidente da Confraria do Bom Jesus do Monte, irão ser apresentados "trabalhos de grande qualidade científica que vão engrossar o dossier de candidatura à UNESCO".
Conhecido como ponto de turismo religioso, o Bom Jesus do Monte em Braga pretende agora ser também "uma referência do turismo cultural".
Segundo João Varanda, o "valor" do santuário "não é apenas arquitectónico nem religioso, havendo um potencial cultural que é preciso explorar e dinamizar".
Além disso, realçou o responsável, "há locais de culto inspirados neste que são património mundial, como o Bom Jesus de Matosinhos, em Cegonhas, Brasil". "É justo e merecido que o original também o seja."
(Fonte: site Rádio Renascença)
Oração (belíssima e comovente oração de Joaquim Mexia Alves)
Sabes, Senhor, eu tento!
Eu oro, (é verdade, Senhor, às vezes mais com a boca do que com o coração), eu medito, eu entrego-me nas tuas mãos, mas eu caio!
Sim, Senhor, eu sei que me levanto porque Tu me dás forças para me levantar, mas caio, Senhor, tantas vezes!
Eu sei, Senhor, que sou fraco, mas julgava eu que aproximando-me cada vez mais de Ti, menos cairia, menos fraco seria, mais perfeito seria.
Mas a verdade, Senhor, é que todos os dias descubro “novos” defeitos em mim, todos os dias encontro ocasiões de cair, todos os dias me sinto, apesar da luta, mais fraco, perante a minha fraqueza.
Sim, Senhor, eu quero acreditar que és Tu que vais moldando o barro duro e quebradiço que eu sou, e que por causa do meu modo de ser, tantas vezes não consegues fazer a obra que queres fazer em mim, porque endureço e me quebro nas Tuas mãos.
Quero pensar, acreditar, que quanto mais fraco me sinto, mais deixo que Tu estejas em mim, porque se assim não fosse, já tinha soçobrado.
Mas o orgulho, Senhor!
O orgulho de querer mostrar aos outros que já sou um discípulo “perfeito”!
Não é esse, Senhor, pois não, o testemunho que queres de mim?
Queres-me fraco, humilde, entregue, para que reflicta muito mais o Teu querer, do que o meu ser.
E olhas para mim, com esse Teu olhar tão doce, que me sinto um pobre Pedro, (mas eu, empedernido), que nunca deixo de Te negar em tantos momentos da vida.
Pois, Senhor, eu sei que o Teu amor é infinitamente maior do que as minhas negações, do que a minha dureza, do que a minha fraqueza, mas como encontro eu essa entrega incondicional, de me saber fraco, para que Tu sejas a força em mim?
Encontro-te no degrau que subo, e encontro-te nos degraus que desço, porque quando desço degraus, és Tu que me dás a mão, para voltar a subir.
E no entanto, Senhor, tanto caminho que já fizemos juntos!
Desta rocha dura e seca que eu sou, quanta água já tiraste Tu?
Nem me deixas perceber quanta, para que não me orgulhe, para que não me julgue alguma fonte, quando afinal sou apenas vasilha que leva a água que Tu me dás.
Foi bom falar contigo, Senhor!
Não me sinto mais forte, mas ainda mais fraco do que quando comecei esta conversa.
Mas isso é bom, não é, Senhor?
É que se estou mais fraco no que me julgo, Tu estás mais forte no meu ser, e se Tu assim estás em mim, o que hei-de eu temer, Senhor?
Amen, seja feita a Tua vontade, Senhor.
Joaquim Mexia Alves http://queeaverdade.blogspot.com/2011/08/oracao.html
Do Catecismo da Igreja Católica (CIC)
§ 1321. Quando a Confirmação é celebrada separadamente do Baptismo, a sua ligação com este sacramento é expressa, entre outras coisas, pela renovação dos compromissos baptismais. A celebração da Confirmação no decorrer da Eucaristia contribui para sublinhar a unidade dos sacramentos da iniciação cristã.
São Lourenço, Diácono e Mártir
São Lourenço sofreu o martírio durante a perseguição de Valeriano, em 258. Era o primeiro dos sete diáconos da Igreja romana. A sua função era muito importante o que fazia com que, depois do papa, fosse o primeiro responsável pelas coisas da Igreja. Como diácono, São Lourenço tinha o encargo de assistir o papa nas celebrações; administrava os bens da Igreja, dirigia a construção dos cemitérios, olhava pelos necessitados, pelos órfãos e viúvas. Foi executado quatro dias depois da morte de Sisto II e de seus companheiros.
Preso, foi intimado a comparecer diante do prefeito Cornelius Saecularis, a fim de prestar contas dos bens e das riquezas que a Igreja possuía. Pediu, então, um prazo para fazê-lo, dizendo que tudo entregaria. Confessou que a Igreja era muito rica e que a sua riqueza ultrapassava a do imperador. Foram-lhe concedidos três dias. São Lourenço reuniu os cegos, os coxos, os aleijados, toda sorte de enfermos, crianças e velhos. Anotou-lhes os nomes ... Indignado, o governador concedeu-o a um suplício especialmente cruel: amarrado sobre uma grelha, foi assado vivo e lentamente. No meio dos tormentos mais atrozes, ele conservou o seu "bom humor cristão". Dizia ao carrasco: "Vira-me, que deste lado já está bem assado ... Agora está bom, está bem assado. Podes comer!..."
Roma cristã venera o hispano Lourenço com a mesmo veneração e respeito com que honra os primeiros apóstolos. Depois de São Pedro e São Paulo, a festa de São Lourenço foi a maior da antiga liturgia romana. O que foi Santo Estêvão em Jerusalém, foi São Lourenço em Roma.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Preso, foi intimado a comparecer diante do prefeito Cornelius Saecularis, a fim de prestar contas dos bens e das riquezas que a Igreja possuía. Pediu, então, um prazo para fazê-lo, dizendo que tudo entregaria. Confessou que a Igreja era muito rica e que a sua riqueza ultrapassava a do imperador. Foram-lhe concedidos três dias. São Lourenço reuniu os cegos, os coxos, os aleijados, toda sorte de enfermos, crianças e velhos. Anotou-lhes os nomes ... Indignado, o governador concedeu-o a um suplício especialmente cruel: amarrado sobre uma grelha, foi assado vivo e lentamente. No meio dos tormentos mais atrozes, ele conservou o seu "bom humor cristão". Dizia ao carrasco: "Vira-me, que deste lado já está bem assado ... Agora está bom, está bem assado. Podes comer!..."
Roma cristã venera o hispano Lourenço com a mesmo veneração e respeito com que honra os primeiros apóstolos. Depois de São Pedro e São Paulo, a festa de São Lourenço foi a maior da antiga liturgia romana. O que foi Santo Estêvão em Jerusalém, foi São Lourenço em Roma.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
«Se morrer dá muito fruto»
As proezas gloriosas dos mártires, que por todo o lado ornam a Igreja, permitem-nos compreender a verdade daquilo que foi cantado: «É preciosa, aos olhos do Senhor, a morte dos Seus fiéis» (Sl 115,15). Com efeito, ela é preciosa aos nossos olhos e aos olhos d'Aquele em nome de Quem eles morreram.
Mas o preço de todas aquelas mortes é a morte de um só. Quantas mortes resgatou ao morrer sozinho porque, se não tivesse morrido, o grão de trigo não se teria multiplicado? Haveis ouvido o que Ele disse quando se aproximava a Sua Paixão, isto é, quando se aproximava a nossa redenção: «Se o grão de trigo lançado à terra não morrer, fica ele só; mas se morrer dá muito fruto». Quando o Seu lado foi ferido pela lança, o que dele jorrou foi o preço do universo (cf Jo 19,34).
Os fiéis e os mártires foram resgatados; mas a fé dos mártires deu provas e o seu sangue é disso testemunho. «Cristo deu a Sua vida por nós ; também nós devemos dar a nossa vida pelos nossos irmãos» (1Jo 3,16). E noutro lado é dito ainda: «Quando te sentas a uma mesa magnífica, repara bem no que te servem pois terás de preparar o mesmo» (cf Pr 23,1). É uma mesa magnífica, aquela em que comemos com o Senhor do banquete. Ele é o anfitrião que convida, Ele próprio é o alimento e a bebida. Os mártires prestaram atenção ao que comiam e bebiam para poderem dar o mesmo. Mas como teriam eles podido dar o mesmo se Aquele que fez a primeira oferta não lhes tivesse dado o que eles dariam? É isso que nos recomenda o salmo de onde retirámos esta frase: «É preciosa, aos olhos do Senhor, a morte dos Seus fiéis».
Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (África do Norte) e doutor da Igreja
Sermão 329, para a festa dos mártires, 1-2; PL 38, 1454
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Mas o preço de todas aquelas mortes é a morte de um só. Quantas mortes resgatou ao morrer sozinho porque, se não tivesse morrido, o grão de trigo não se teria multiplicado? Haveis ouvido o que Ele disse quando se aproximava a Sua Paixão, isto é, quando se aproximava a nossa redenção: «Se o grão de trigo lançado à terra não morrer, fica ele só; mas se morrer dá muito fruto». Quando o Seu lado foi ferido pela lança, o que dele jorrou foi o preço do universo (cf Jo 19,34).
Os fiéis e os mártires foram resgatados; mas a fé dos mártires deu provas e o seu sangue é disso testemunho. «Cristo deu a Sua vida por nós ; também nós devemos dar a nossa vida pelos nossos irmãos» (1Jo 3,16). E noutro lado é dito ainda: «Quando te sentas a uma mesa magnífica, repara bem no que te servem pois terás de preparar o mesmo» (cf Pr 23,1). É uma mesa magnífica, aquela em que comemos com o Senhor do banquete. Ele é o anfitrião que convida, Ele próprio é o alimento e a bebida. Os mártires prestaram atenção ao que comiam e bebiam para poderem dar o mesmo. Mas como teriam eles podido dar o mesmo se Aquele que fez a primeira oferta não lhes tivesse dado o que eles dariam? É isso que nos recomenda o salmo de onde retirámos esta frase: «É preciosa, aos olhos do Senhor, a morte dos Seus fiéis».
Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (África do Norte) e doutor da Igreja
Sermão 329, para a festa dos mártires, 1-2; PL 38, 1454
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Do Evangelho de hoje
Se alguém Me quer servir, siga-Me e, onde Eu estou, estará ali também o que Me serve. Se alguém Me servir, Meu Pai o honrará. (Jo 12, 26)
Leitura completa - Jo 12, 24-26
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