Bento XVI comoveu-se esta manhã ao visitar uma exposição com 600 livros da sua autoria, incluindo edições originais e traduções, tendo na ocasião manifestado o desejo de que o seu pensamento não seja efémero.
“Comove-me e inquieta-me um pouco ver quantos livros escrevi. Espero que as palavras que contêm não se limitem apenas a ir e vir mas que possam ajudar homens e mulheres a encontrar o seu caminho”, disse o Papa, citado pelo Serviço de Informação do Vaticano.
A mostra, que decorre no palácio apostólico de Castelgandolfo, próximo de Roma, inclui títulos assinados por Joseph Ratzinger e Bento XVI, tendo sido organizada pela Editorial Herder e pela Livraria Editorial Vaticana, no âmbito da visita do Papa à Alemanha, seu país natal, de 22 a 25 de setembro.
“Agradeço-vos muito o trabalho que realizastes para apresentar as minhas obras, precisamente por ocasião da minha viagem à Alemanha, que é para mim também um motivo de reflexão sobre o que eu, através do meu ministério, pude fazer pelo mundo e pela Igreja”, afirmou.
Bento XVI também agradeceu o trabalho das pessoas que colaboraram na edição das suas obras: “O autor faz a sua parte e adquire notoriedade”, enquanto que “os outros” realizam “o seu trabalho sem aparecer, mas no silêncio estão todos presentes”.
VIS/RJM
Agência Ecclesia
Obrigado, Perdão Ajuda-me
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
“Maria, Mestra do sacrifício escondido e silencioso!”
Maria, Mestra do sacrifício escondido e silencioso! – Vede-a, quase sempre oculta, colaborando com o Filho: sabe e cala. (Caminho, 509)
A Virgem Dolorosa... Quando a contemplares, repara no seu Coração. É uma mãe com dois filhos, frente a frente; Ele... e tu. (Caminho, 506)
Que humildade, a de minha Mãe Santa Maria! – Não a vereis entre as palmas de Jerusalém, nem – afora as primícias de Caná – na altura dos grandes milagres. – Mas não foge do desprezo do Gólgota; lá está, "iuxta crucem Iesu" – junto da cruz de Jesus, sua Mãe. (Caminho, 507)
Na hora do desprezo da Cruz, a Virgem lá está, perto do seu Filho, decidida a partilhar a sua mesma sorte. Percamos o medo de nos comportarmos como cristãos responsáveis quando isso não é cómodo no ambiente em que nos movemos. Ela nos ajudará. (Sulco, 977)
Bento XVI recebeu prelados nomeados nos últimos meses e pediu aos novos bispos que promovam unidade da Igreja
Bento XVI apelou esta quinta feira aos novos bispos da Igreja Católica para que promovam a “unidade eclesial”, estando particularmente atentos para “unificar e harmonizar a diversidade” de carismas.
O Papa recebia no Vaticano um grupo de prelados, nomeados nos últimos meses, num encontro anual que se repete há uma década por iniciativa da Congregação para os Bispos, da Santa Sé.
No seu discurso, Bento XVI pediu “comunhão com o Papa e os irmãos no episcopado” a cada um dos presentes, sublinhando que “o bispo não é um homem só, mas antes de mais um pastor".
“Os bispos têm a missão de vigiar e agir para que os batizados possam crescer na graça e segundo os carismas que o Espírito Santo suscita no seu coração e nas comunidades”, disse ainda.
Aos mesmos, acrescentou o Papa, compete o “juízo sobre o carácter genuíno” de novos movimentos ou associações que surjam na Igreja local, porque “nenhum carisma dispensa a referência e a submissão aos pastores”.
Bento XVI deixou votos de que cada bispo seja um “exemplo e ajuda” para os seus padres, através da “santidade de vida” e da “caridade episcopal”.
Em força da plenitude do sacramento da Ordem cada bispo é mestre, santificador e Pastor que actua em nome e na pessoa de Cristo e portanto é chamado a crescer como filho e como pastor na sequela de Cristo, de maneira que a sua santidade pessoal manifeste a santidade objectiva recebida com a ordenação episcopal. Daqui a exortação dirigida aos bispos a permanecerem sempre na presença do Bom Pastor e a assimilar cada vez mais os seus sentimentos e as suas virtudes humanas e sacerdotais, mediante a oração pessoal que deve acompanhar as jornadas apostólicas de grande empenho.
Na intimidade com o Senhor – concluiu o Papa – encontrareis conforto e apoio para o vosso ministério. Com a santidade da vossa vida e a caridade pastoral sereis de exemplo e de ajuda para os sacerdotes, vossos primeiros e indispensáveis colaboradores.
Desde o início de 2011, foram nomeados três novos bispos em Portugal: D. Pio Alves, como bispo auxiliar do Porto; D. Virgílio Antunes, bispo de Coimbra; D. José Cordeiro, bispo eleito de Bragança-Miranda.
Rádio Vaticano
O Papa recebia no Vaticano um grupo de prelados, nomeados nos últimos meses, num encontro anual que se repete há uma década por iniciativa da Congregação para os Bispos, da Santa Sé.
No seu discurso, Bento XVI pediu “comunhão com o Papa e os irmãos no episcopado” a cada um dos presentes, sublinhando que “o bispo não é um homem só, mas antes de mais um pastor".
“Os bispos têm a missão de vigiar e agir para que os batizados possam crescer na graça e segundo os carismas que o Espírito Santo suscita no seu coração e nas comunidades”, disse ainda.
Aos mesmos, acrescentou o Papa, compete o “juízo sobre o carácter genuíno” de novos movimentos ou associações que surjam na Igreja local, porque “nenhum carisma dispensa a referência e a submissão aos pastores”.
Bento XVI deixou votos de que cada bispo seja um “exemplo e ajuda” para os seus padres, através da “santidade de vida” e da “caridade episcopal”.
Em força da plenitude do sacramento da Ordem cada bispo é mestre, santificador e Pastor que actua em nome e na pessoa de Cristo e portanto é chamado a crescer como filho e como pastor na sequela de Cristo, de maneira que a sua santidade pessoal manifeste a santidade objectiva recebida com a ordenação episcopal. Daqui a exortação dirigida aos bispos a permanecerem sempre na presença do Bom Pastor e a assimilar cada vez mais os seus sentimentos e as suas virtudes humanas e sacerdotais, mediante a oração pessoal que deve acompanhar as jornadas apostólicas de grande empenho.
Na intimidade com o Senhor – concluiu o Papa – encontrareis conforto e apoio para o vosso ministério. Com a santidade da vossa vida e a caridade pastoral sereis de exemplo e de ajuda para os sacerdotes, vossos primeiros e indispensáveis colaboradores.
Desde o início de 2011, foram nomeados três novos bispos em Portugal: D. Pio Alves, como bispo auxiliar do Porto; D. Virgílio Antunes, bispo de Coimbra; D. José Cordeiro, bispo eleito de Bragança-Miranda.
Rádio Vaticano
A liberdade ameaçada pela desinformação religiosa
D. Charles Chaput |
Chaput advogou este direito no seu sentido original: liberdade não só de culto, mas de ensino e de participação na vida pública numa perspectiva religiosa.
Para Chaput, o direito à liberdade religiosa pressupõe duas afirmações. Em primeiro lugar, o homem goza de livre arbítrio como parte da sua dignidade humana. Graças ao livre arbítrio e à sua capacidade de raciocinar, é-lhe possível chegar a diferentes concepções de Deus, incluindo a de que Deus não existe. Cada pessoa tem o direito de defender a sua posição.
Em segundo lugar, o direito à liberdade religiosa pressupõe que as questões sobre Deus, a eternidade ou a finalidade do ser humano têm uma importância capital na construção de uma vida feliz e plena. De aqui que se defendam legalmente as decisões relativas a estas ideias.
Precisamente pela importância que têm para o ser humano tomado no seu conjunto, e não só para o indivíduo concreto, é que o poder político não deve fazer desaparecer as referências religiosas do espaço público, nem manipular ou apagar as mensagens das diferentes confissões religiosas.
A liberdade religiosa não pode conviver com uma mentalidade que entenda a religião como um tóxico contaminante, tolerável na medida em que não incomode os outros. O espaço público não deve entender-se como um lugar "livre de religião".
Mas o espaço público não é só um lugar: os meios de comunicação conformam outro espaço com as suas informações; um espaço que influi mais no ideário público do que o espaço físico. O poder político pode retirar os crucifixos das ruas, mas antes já alguns meios de comunicação os teriam eliminado das mentes.
Por isso, enquanto denuncia a perseguição contra os cristãos em países do mundo árabe e em algumas zonas da Ásia e da África, Chaput alerta os jovens católicos do mundo mais desenvolvido para outro tipo de travão à liberdade religiosa: a desinformação.
Pode haver quem fique surpreendido ao vê-lo citar determinadas publicações, todas americanas. Assinala, por exemplo: "cometeríamos um grave erro se baseássemos a nossa informação religiosa em medias como o New York Times, a Newsweek, a CNN e a MSNBC". Em contrapartida, aconselha os seguintes: a Catholic News Agency, a EWTN e o National Catholic Register. E acrescenta: "apoiem estes meios de comunicação e louvem o serviço que prestam à Igreja. Visitem os seus sites. Sigam-nos no Facebook e no Twitter".
Não se trata de fazer um catálogo dos meios que um católico pode ou não utilizar, mas de mostrar que um católico, se quer realizar o trabalho de evangelização a que está chamado, deve beber de fontes não contaminadas. "Isto significa que é preciso preparar-se bem para ser bons apologistas, capazes de defender a própria fé".
Fonte: First Things
Aceprensa
A propósito da Conferência de Assis a 27 de Outubro de 2011
O próprio Senhor pregava nas sinagogas e estabelecia diálogo, mesmo que para criticar asperamente, com fariseus e publicanos e fazia-o na esperança da conversão ou mesmo sabendo da dureza de coração dos interlocutores, fazia-o para ser ouvido por quem o acompanhava, dos Apóstolos às multidões, e assim contribuir para a conversão dos mesmos.
«Os fariseus e os seus escribas murmuravam dizendo aos discípulos de Jesus: «Porque comeis e bebeis com os publicanos e os pecadores?». Jesus respondeu-lhes: «Os sãos não têm necessidade de médico, mas sim os doentes. Não vim chamar os justos, mas os pecadores à penitência».
Lc 5, 30-32
Bem-haja!
JPR
Do Catecismo da Igreja Católica (CIC)
§1532. A graça especial do sacramento da Unção dos Enfermos tem como efeitos:
– a união do doente à paixão de Cristo, para o seu bem e para o de toda a Igreja;
– o conforto, a paz e a coragem para suportar cristãmente os sofrimentos da doença ou da velhice;
– o perdão dos pecados, se o doente não pôde obtê-lo pelo sacramento da Penitência;
– o restabelecimento da saúde, se tal for conveniente para a salvação espiritual;
– a preparação para a passagem para vida eterna.
– a união do doente à paixão de Cristo, para o seu bem e para o de toda a Igreja;
– o conforto, a paz e a coragem para suportar cristãmente os sofrimentos da doença ou da velhice;
– o perdão dos pecados, se o doente não pôde obtê-lo pelo sacramento da Penitência;
– o restabelecimento da saúde, se tal for conveniente para a salvação espiritual;
– a preparação para a passagem para vida eterna.
S. Josemaría sobre Nossa Senhora das Dores
Nossa Senhora das Dores. “Mais forte a mulher do que o homem, e mais fiel na hora da dor. – Maria de Magdala, e Maria Cleofas, e Salomé!
Com um grupo de mulheres valentes, como essas, bem unidas à Virgem Dolorosa, que apostolado se não faria no mundo!”.
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
'Oh Mater dolorosa' de António Mexia Alves
Oh Mater dolorosa,
junto da cruz de onde o Filho pendia,
estoicamente participando no sacrifício supremo, lacrimosa
mas orando
ao Pai que tal consente.
Oh Mater dolorosa
que te traz aqui, Senhora minha?
Não sabes que Ele morreu?
Esse Filho teu
teve uma morte gloriosa
que na Cruz
nos salvou a todos
da morte mais horrorosa,
a que o pecado conduz.
Oh Mater dolorosa
como é bela a tua dor
que torna mais preciosa
a morte do Salvador.
Monte Real, 15 de Setembro de 2010
António Mexia Alves
junto da cruz de onde o Filho pendia,
estoicamente participando no sacrifício supremo, lacrimosa
mas orando
ao Pai que tal consente.
Oh Mater dolorosa
que te traz aqui, Senhora minha?
Não sabes que Ele morreu?
Esse Filho teu
teve uma morte gloriosa
que na Cruz
nos salvou a todos
da morte mais horrorosa,
a que o pecado conduz.
Oh Mater dolorosa
como é bela a tua dor
que torna mais preciosa
a morte do Salvador.
Monte Real, 15 de Setembro de 2010
António Mexia Alves
Nossa Senhora das Dores
A festa de hoje liga-se a uma antiga tradição cristã. Contam que, na Sexta-feira da Paixão, Maria Santíssima voltou a encontrar-se com Jesus, seu filho. Foi um encontro triste e muito doloroso, pois Jesus havia sido açoitado, torturado e exposto à humilhação pública. Coroado de espinhos, Jesus arrastava até ao Calvário a pesada cruz, para aí ser crucificado. Sua Mãe, ao vê-lo tão mal tratado, com a coroa de espinhos, sofre de dor. Perdendo as forças, caiu por terra, vergada pela dor e pelo sofrimento de ver Jesus prestes a morrer suspenso na cruz. Recobrando os sentidos, reuniu todas as suas forças, acompanhou o filho e permaneceu ao pé da Cruz até o fim.
Inicialmente, esta festa foi celebrada com o título de "Nossa Senhora da Piedade" e "Compaixão de Nossa Senhora". Depois, Bento XIII (1724-1730) promulgou a festa com o título de "Nossa Senhora das Dores".
Somos convidados, hoje, a meditar os episódios mais importantes que os Evangelhos nos apresentam sobre a participação de Maria na paixão, morte e ressurreição de Jesus: a profecia do velho Simeão (Lucas 2,33ss.); a fuga para o Egipto (Mateus 2,13ss.); a perda de Jesus aos doze anos, em Jerusalém (Lucas 2,41ss.); o caminho de Jesus para o Calvário (João 19:12ss.); a crucificação (João 19,17ss.); a deposição da cruz e o sepultamento (Lucas 23,50ss.).
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Inicialmente, esta festa foi celebrada com o título de "Nossa Senhora da Piedade" e "Compaixão de Nossa Senhora". Depois, Bento XIII (1724-1730) promulgou a festa com o título de "Nossa Senhora das Dores".
Somos convidados, hoje, a meditar os episódios mais importantes que os Evangelhos nos apresentam sobre a participação de Maria na paixão, morte e ressurreição de Jesus: a profecia do velho Simeão (Lucas 2,33ss.); a fuga para o Egipto (Mateus 2,13ss.); a perda de Jesus aos doze anos, em Jerusalém (Lucas 2,41ss.); o caminho de Jesus para o Calvário (João 19:12ss.); a crucificação (João 19,17ss.); a deposição da cruz e o sepultamento (Lucas 23,50ss.).
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
«Mulher, eis o teu filho!»
Num dia em que os pecadores escutam a doutrina
D'Aquele que os queria receber no céu
Encontro-te com eles, Maria, na colina;
Alguém disse a Jesus que tu querias vê-Lo.
Então, o teu divino Filho, em frente de toda a multidão,
Do Seu amor por nós mostra a imensidão;
Ele diz: «Quem é a Minha mãe e quem são os Meus irmãos?» e
«Quem é meu irmão, minha irmã e minha mãe,
Senão aquele que faz a Minha vontade?» (cf Mt 12,48-50).
Ó Virgem Imaculada, das mães a mais terna,
Ao escutar Jesus, não te entristeces,
Mas alegras-te por Ele nos fazer entender
que a nossa alma se torna aqui na terra a Sua família.
Sim, alegras-te por Ele nos dar a Sua vida,
Os tesouros infinitos da Sua divindade!
Como poderia não te amar, ó minha mãe querida,
Vendo tanto amor e tanta humildade. [...]
Tu amas-nos verdadeiramente como Jesus nos ama
E, por nós, consentes em afastar-te d'Ele.
Amar é tudo dar e dar-se a si mesmo;
Quiseste prová-lo permanecendo como nosso apoio.
O Salvador conhecia a tua imensa ternura,
Sabia dos segredos do teu coração maternal.
Refúgio dos pecadores, foi a ti que Ele nos entregou
Quando deixou a Sua cruz para nos esperar no céu. [...]
A casa de São João tornou-se o teu único abrigo;
O filho de Zebedeu vai substituir Jesus.
É o ultimo detalhe que nos dá o Evangelho,
Da Rainha dos Céus não me fala mais.
Mas o seu profundo silêncio, ó minha Mãe querida,
Não mostra que o próprio Verbo eterno
Quer ser Ele a cantar os segredos da tua vida
Para encantar os filhos, todos os eleitos do céu?
Em breve irei ouvir essa suave harmonia;
Em breve, no céu tão belo, te verei.
Tu, que me vieste sorrir na manhã da minha vida,
Vem sorrir-me uma vez mais [...] Mãe, eis chegada a noite!
Já não temo o esplendor da tua suprema glória;
Contigo sofri e quero agora
Cantar no teu regaço, Virgem, porque te amo
E dizer, para todo o sempre, que sou tua filha!
Santa Teresinha do Menino Jesus (1873-1897), carmelita, doutora da Igreja
Poesia «Porque te amo, Maria»
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
D'Aquele que os queria receber no céu
Encontro-te com eles, Maria, na colina;
Alguém disse a Jesus que tu querias vê-Lo.
Então, o teu divino Filho, em frente de toda a multidão,
Do Seu amor por nós mostra a imensidão;
Ele diz: «Quem é a Minha mãe e quem são os Meus irmãos?» e
«Quem é meu irmão, minha irmã e minha mãe,
Senão aquele que faz a Minha vontade?» (cf Mt 12,48-50).
Ó Virgem Imaculada, das mães a mais terna,
Ao escutar Jesus, não te entristeces,
Mas alegras-te por Ele nos fazer entender
que a nossa alma se torna aqui na terra a Sua família.
Sim, alegras-te por Ele nos dar a Sua vida,
Os tesouros infinitos da Sua divindade!
Como poderia não te amar, ó minha mãe querida,
Vendo tanto amor e tanta humildade. [...]
Tu amas-nos verdadeiramente como Jesus nos ama
E, por nós, consentes em afastar-te d'Ele.
Amar é tudo dar e dar-se a si mesmo;
Quiseste prová-lo permanecendo como nosso apoio.
O Salvador conhecia a tua imensa ternura,
Sabia dos segredos do teu coração maternal.
Refúgio dos pecadores, foi a ti que Ele nos entregou
Quando deixou a Sua cruz para nos esperar no céu. [...]
A casa de São João tornou-se o teu único abrigo;
O filho de Zebedeu vai substituir Jesus.
É o ultimo detalhe que nos dá o Evangelho,
Da Rainha dos Céus não me fala mais.
Mas o seu profundo silêncio, ó minha Mãe querida,
Não mostra que o próprio Verbo eterno
Quer ser Ele a cantar os segredos da tua vida
Para encantar os filhos, todos os eleitos do céu?
Em breve irei ouvir essa suave harmonia;
Em breve, no céu tão belo, te verei.
Tu, que me vieste sorrir na manhã da minha vida,
Vem sorrir-me uma vez mais [...] Mãe, eis chegada a noite!
Já não temo o esplendor da tua suprema glória;
Contigo sofri e quero agora
Cantar no teu regaço, Virgem, porque te amo
E dizer, para todo o sempre, que sou tua filha!
Santa Teresinha do Menino Jesus (1873-1897), carmelita, doutora da Igreja
Poesia «Porque te amo, Maria»
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 15 de Setembro de 2011
Estavam, de pé, junto à cruz de Jesus, Sua mãe, a irmã de Sua mãe, Maria, mulher de Cléofas, e Maria Madalena. Jesus, vendo Sua mãe e, junto dela, o discípulo que amava, disse a Sua mãe: «Mulher, eis o teu filho». Depois disse ao discípulo: «Eis a tua mãe». E, desde aquela hora, o discípulo recebeu-a na sua casa.
(Jo 19, 25-27)
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