Escritora algarvia aplaude mensagem de convergência de Bento XVI
A escritora Lídia Jorge, que participou no encontro de Bento XVI com o mundo da cultura, a 12 de Maio, em Lisboa, considera que a iniciativa foi um momento “invulgar” e “importante para o nosso país”.
Em entrevista ao jornal “Folha do Domingo”, a autora afirma que a sessão “foi um momento de credibilização da Igreja como parceiro na cultura e no domínio intelectual” e reconhece que o Papa “excedeu largamente” as suas expectativas.
“Apercebi-me de que estava perante uma figura de uma dimensão intelectual invulgar, pela forma como o texto que leu chamava à convergência todos aqueles que se preocupam e trabalham no domínio, não dos bens materiais, mas da espiritualidade. Fui ficando muito entusiasmada e posso dizer que me tocou e que ainda hoje me toca”, refere Lídia Jorge.
“Fazei coisas belas, mas sobretudo tornai as vossas vidas um lugar de beleza” foi, para a escritora algarvia, um dos apelos mais interpeladores do discurso, por convocar todos os artistas à “busca do conhecimento”, independentemente da suas convicções religiosas.
“O problema da nossa Igreja – defende a escritora – é considerar que todos aqueles que não estão dentro dela estão desvalorizados, sendo portanto suspeitos. O que Bento XVI veio dizer é que ninguém é suspeito”.
Para Lídia Jorge, “urge desmascarar o preconceito de que somos 80 e tal por cento de cristãos, pois a prática não revela isso, existindo uma espécie de descompasso entre a realidade autêntica e a teoria que é o retrato oficial do país”.
Segundo a escritora, “a Igreja aparece como um poder de controlo”, enquanto que a “cultura, pela sua natureza, não quer controlo. É uma situação muito delicada”.
A ponte entre as duas instâncias “deve ser feita como Bento XVI a fez”, ou seja, através de “um convite lateral de convergência no domínio da verdade e da beleza”, embora não “valha a pena fazer encomendas aos escritores ou aos artistas para criarem expressamente para a Igreja”.
Lídia Jorge considera ainda que “a Igreja não pode continuar a ter, sobretudo na dimensão do culto, práticas tão incipientes de arte” e que “não é possível continuar, no domínio do canto, da música ou da representação, a ficar tão aquém das potencialidades artísticas contemporâneas”.
Falando sobre a sua relação pessoal com o transcendente, a escritora diz que é preciso valorizar a “ideia de Deus enquanto interrogação”: “Uma das coisas que me tocou muito foi perceber que a Madre Teresa de Calcutá, em determinado momento, teve dúvidas”.
A cultura, declara a autora, faz sempre “pressentir que há uma dimensão que pode chamar-se transcendental, mágica ou de inquietação espiritual”.
“Acho que se alguma coisa pode valorizar os homens e as mulheres, e todos aqueles que tenham um papel na vida cultural, é não ter medo de se falar dessa dimensão misteriosa. Aceitar ao menos que existe um mistério faz com que a nossa conduta tenha de ser, no mínimo, fraterna”, diz Lídia Jorge.
A autora considera que é “difícil acreditar” em Deus e que a ciência “parece que caminha rapidamente para a desmontagem da Criação”.
“Pessoalmente gostava que nunca se abrisse essa caixa de Pandora, a ponto de dizemos: não temos mais nenhuma outra explicação senão uma equação matemática. Nessa altura os homens serão absolutamente tristes, porque nós queremos acreditar, constitutivamente, que Deus existe”, afirma Lídia Jorge.
(Fonte: site Agência Ecclesia)
Obrigado, Perdão Ajuda-me
quinta-feira, 27 de maio de 2010
Ninguém é estrangeiro para Deus, diz Arcebispo Auxiliar de Los Angeles
Numa Catedral de Nossa Senhora de Los Angeles totalmente repleta para a Missa de boas-vindas ao novo Arcebispo Auxiliar de Los Angeles - a arquidiocese com maior presença latina nos Estados Unidos – D. José Horacio Gómez, afirmou que "ninguém é estrangeiro para Deus e ninguém é um estrangeiro para outros".
Na Missa de boas-vindas celebrada na tarde de ontem à qual assistiram umas quatro mil pessoas, 50 bispos de dentro e fora dos Estados Unidos e 411 sacerdotes, destacaram-se os discursos, petições, orações e cantos não só em inglês e espanhol a mas também em outros idiomas como o chinês para mostrar a diversidade cultural da arquidiocese de Los Angeles.
D. Gómez, quem se converterá automaticamente no Arcebispo titular de Los Angeles quando o Cardeal Roger Mahony cumpra 75 anos no próximo 27 de Fevereiro de 2011, começou seu discurso agradecendo "às formosas boas-vindas" e fazendo uma brincadeira: "quase duas homilias pelo mesmo preço… embora ambas sejam grátis, é um bom negócio".
Dirigindo-se de seguida ao Cardeal Mahony, o ainda Arcebispo titular de Los Angeles, D. Gómez pediu ao Cardeal que agradeça o Papa Bento XVI por havê-lo designado para esta importante arquidiocese e pediu dizer ao Papa que "trabalharei com todo meu coração neste serviço. Diga-lhe que trabalharei com todas minhas forças, expresse-lhe o meu amor filial".
No seu discurso pronunciado em inglês e espanhol, o Arcebispo Auxiliar salientou que "todos e cada um dos que estamos aqui nesta imponente Catedral somos discípulos que temos a responsabilidade da grande missão da Igreja. A nossa missão é a de Cristo, proclamar a boa nova de que Ele é Deus, que Ele é maior que a morte. Devo servir e aprender convosco e a continuar a missão já iniciada nesta histórica sede".
Depois de agradecer pelos 25 anos de serviço do Cardeal Mahony e saudar todos os membros da arquidiocese de Los Angeles, D. Gómez assinalou a urgência de defender a vida, desde a concepção até a morte natural, de todos, especialmente dos que não têm podem falar por si próprios.
Seguidamente, primeiro em espanhol e depois em inglês, o Arcebispo disse: "peçamos hoje que esta Igreja seja sempre um sinal de que Deus está connosco e em cujo olhar amoroso ninguém é um estrangeiro para Ele e ninguém é um estrangeiro para os outros. Todos somos iguais aos seus olhos", o que provocou que a Catedral inteira irrompesse em aplausos.
Referindo-se à diversidade cultural de Los Angeles, o Prelado assinalou que "podemos ver que nossa Igreja é católica aqui em Los Angeles. Podemos ver aqui o que Deus quer para todos. Somos todos uma família de Deus, composta por diversos idiomas".
Depois de ressaltar que necessitará o apoio de todos os católicos de Los Angeles, o Arcebispo dirigiu-se aos sacerdotes a quem recordou que "são homens de Deus e de grande coração, são os primeiros colaboradores no trabalho da Igreja de Deus. Levem a Deus às pessoas e as pessoas a Deus. Irmãos, o sacerdócio é a alegria de minha vida e me alegra estar convosco para servir à Igreja. Quero conhecê-los todos e a cada um de vós".
Visivelmente emocionado, o Arcebispo fez uma pausa e comentou em espanhol: "não posso acreditar que esteja aqui, isto é assombroso" ao que todos responderam novamente com aplausos.
Depois de comentar que sua família estava presente na Catedral e brincar ao comentar que "estão se adaptando bem", o Prelado recordou que "este Deus a quem servimos é um Deus de surpresas. Rezemos a Ele para que faça que os sacerdotes respondam generosamente ao chamamento que lhes é feito. Que faça fiéis os religiosos, diáconos, os leigos das comunidades eclesiásticas e dos movimentos".
"Para grandes coisas nascemos. Cada um de nós foi feito por Deus para grandes coisas. Não há alma que não deva ser tocada pela mensagem de amor de Deus. Podemos oferecê-las a Deus".
Logo depois de pedir orações por seu novo cargo pastoral, o Arcebispo Auxiliar de Los Angeles afirmou que "nestes dias estive pensando muito na minha família. Minhas irmãs e seus maridos estão aqui hoje. Sem dúvida que eu gostaria que meus pais pudessem estar connosco". Emocionado novamente até às lágrimas acrescentou: "estou seguro que nos acompanham do céu com os Santos e os Anjos".
A seguir voltou a fazer uma brincadeira, da qual tirou uma lição: "é complicado falar inglês sem sotaque. Minha mãe quis que aprendesse e não dei importância. É um grande ensinamento que me deixou assim minha mãe: sempre dar importância ao que dizem os pais. Se choro é culpa de minha mãe".
D. Gómez agradeceu de imediato a Deus pela graça de "viver num lar católico, através dele pude ver o amor do Senhor Jesus por mim. As orações de meus amigos ajudaram-me na minha missão como bispo. Não tenho palavras para agradecer tudo o que Ele fez por mim".
"Nossos pais nos ensinaram que temos uma Mãe no Céu, Nossa Senhora de Guadalupe que nos ama. Confio a Ela meu serviço e todos vós. Muito Obrigado a todos por este caloroso acolhimento", concluiu o novo Arcebispo Auxiliar de Los Angeles.
Ao final do discurso de D. Gomez, o Cardeal Mahony convidou o novo Arcebispo Auxiliar a sentar-se na sede (cadeira do Bispo) da Catedral de Los Angeles, ante os calorosos aplausos da assistência.
(Fonte: ‘ACI Digital’ com adaptação de JPR)
Na Missa de boas-vindas celebrada na tarde de ontem à qual assistiram umas quatro mil pessoas, 50 bispos de dentro e fora dos Estados Unidos e 411 sacerdotes, destacaram-se os discursos, petições, orações e cantos não só em inglês e espanhol a mas também em outros idiomas como o chinês para mostrar a diversidade cultural da arquidiocese de Los Angeles.
D. Gómez, quem se converterá automaticamente no Arcebispo titular de Los Angeles quando o Cardeal Roger Mahony cumpra 75 anos no próximo 27 de Fevereiro de 2011, começou seu discurso agradecendo "às formosas boas-vindas" e fazendo uma brincadeira: "quase duas homilias pelo mesmo preço… embora ambas sejam grátis, é um bom negócio".
Dirigindo-se de seguida ao Cardeal Mahony, o ainda Arcebispo titular de Los Angeles, D. Gómez pediu ao Cardeal que agradeça o Papa Bento XVI por havê-lo designado para esta importante arquidiocese e pediu dizer ao Papa que "trabalharei com todo meu coração neste serviço. Diga-lhe que trabalharei com todas minhas forças, expresse-lhe o meu amor filial".
No seu discurso pronunciado em inglês e espanhol, o Arcebispo Auxiliar salientou que "todos e cada um dos que estamos aqui nesta imponente Catedral somos discípulos que temos a responsabilidade da grande missão da Igreja. A nossa missão é a de Cristo, proclamar a boa nova de que Ele é Deus, que Ele é maior que a morte. Devo servir e aprender convosco e a continuar a missão já iniciada nesta histórica sede".
Depois de agradecer pelos 25 anos de serviço do Cardeal Mahony e saudar todos os membros da arquidiocese de Los Angeles, D. Gómez assinalou a urgência de defender a vida, desde a concepção até a morte natural, de todos, especialmente dos que não têm podem falar por si próprios.
Seguidamente, primeiro em espanhol e depois em inglês, o Arcebispo disse: "peçamos hoje que esta Igreja seja sempre um sinal de que Deus está connosco e em cujo olhar amoroso ninguém é um estrangeiro para Ele e ninguém é um estrangeiro para os outros. Todos somos iguais aos seus olhos", o que provocou que a Catedral inteira irrompesse em aplausos.
Referindo-se à diversidade cultural de Los Angeles, o Prelado assinalou que "podemos ver que nossa Igreja é católica aqui em Los Angeles. Podemos ver aqui o que Deus quer para todos. Somos todos uma família de Deus, composta por diversos idiomas".
Depois de ressaltar que necessitará o apoio de todos os católicos de Los Angeles, o Arcebispo dirigiu-se aos sacerdotes a quem recordou que "são homens de Deus e de grande coração, são os primeiros colaboradores no trabalho da Igreja de Deus. Levem a Deus às pessoas e as pessoas a Deus. Irmãos, o sacerdócio é a alegria de minha vida e me alegra estar convosco para servir à Igreja. Quero conhecê-los todos e a cada um de vós".
Visivelmente emocionado, o Arcebispo fez uma pausa e comentou em espanhol: "não posso acreditar que esteja aqui, isto é assombroso" ao que todos responderam novamente com aplausos.
Depois de comentar que sua família estava presente na Catedral e brincar ao comentar que "estão se adaptando bem", o Prelado recordou que "este Deus a quem servimos é um Deus de surpresas. Rezemos a Ele para que faça que os sacerdotes respondam generosamente ao chamamento que lhes é feito. Que faça fiéis os religiosos, diáconos, os leigos das comunidades eclesiásticas e dos movimentos".
"Para grandes coisas nascemos. Cada um de nós foi feito por Deus para grandes coisas. Não há alma que não deva ser tocada pela mensagem de amor de Deus. Podemos oferecê-las a Deus".
Logo depois de pedir orações por seu novo cargo pastoral, o Arcebispo Auxiliar de Los Angeles afirmou que "nestes dias estive pensando muito na minha família. Minhas irmãs e seus maridos estão aqui hoje. Sem dúvida que eu gostaria que meus pais pudessem estar connosco". Emocionado novamente até às lágrimas acrescentou: "estou seguro que nos acompanham do céu com os Santos e os Anjos".
A seguir voltou a fazer uma brincadeira, da qual tirou uma lição: "é complicado falar inglês sem sotaque. Minha mãe quis que aprendesse e não dei importância. É um grande ensinamento que me deixou assim minha mãe: sempre dar importância ao que dizem os pais. Se choro é culpa de minha mãe".
D. Gómez agradeceu de imediato a Deus pela graça de "viver num lar católico, através dele pude ver o amor do Senhor Jesus por mim. As orações de meus amigos ajudaram-me na minha missão como bispo. Não tenho palavras para agradecer tudo o que Ele fez por mim".
"Nossos pais nos ensinaram que temos uma Mãe no Céu, Nossa Senhora de Guadalupe que nos ama. Confio a Ela meu serviço e todos vós. Muito Obrigado a todos por este caloroso acolhimento", concluiu o novo Arcebispo Auxiliar de Los Angeles.
Ao final do discurso de D. Gomez, o Cardeal Mahony convidou o novo Arcebispo Auxiliar a sentar-se na sede (cadeira do Bispo) da Catedral de Los Angeles, ante os calorosos aplausos da assistência.
(Fonte: ‘ACI Digital’ com adaptação de JPR)
Intervindo na assembleia plenária da Conferência Episcopal Italiana, Papa encoraja Bispos na sua opção educativa. "Nunca foi fácil educar!"
Na assembleia geral da Conferência Episcopal Italiana, que decorre no Vaticano, os Bispos de Itália decidiram assumir a educação como opção pastoral fundamental para os próximos dez anos. Uma decisão amplamente apoiada por Bento XVI, que considera importante fazer própria a responsabilidade das novas gerações, “com uma obra de testemunho unitário, integral e sinérgico, que ajude a pensar, a propor e a viver a verdade, a beleza e a bondade da experiência cristã”, dirigindo-se-lhes nesta quinta-feira:
“Não podemos ceder ao desânimo e à resignação. Nunca foi fácil educar, mas não devemos render-nos: seríamos infiéis ao mandato que o próprio Senhor nos confiou, chamando-nos a apascentar com amor o seu rebanho. Despertemos, isso sim, nas nossas comunidades, aquela paixão educativa, que não se reduz a uma didáctica, a um conjunto de técnicas e nem sequer à transmissão de princípios áridos.
Educar é formar as novas gerações para aprenderem a entrar em relação com o mundo, fortalecidos com uma memória significativa, com um património interior partilhado, com a verdadeira sapiência que, ao mesmo tempo reconhece o fim transcendente da vida, orienta o pensamento, os afectos e o juízo”.
Os jovens – observou o Papa – levam no coração uma pergunta de significado e de relações humanas autênticas, que os ajudem a não se sentirem sós perante os desafios da vida. “É desejo de um futuro, tornado menos incerto por uma companhia segura e fiável, que aborda cada um com delicadeza e respeito”.
“A vontade de promover uma renovada estação de evangelização não esconde as feridas de que está marcada a comunidade eclesial, pela debilidade e pelo pecado de alguns dos seus membros. Esta humilde e dolorosa admissão, não deve, porém, fazer-nos esquecer o serviço gratuito e apaixonado de tantos crentes, a partir dos sacerdotes. O ano especial a eles dedicado quis constituir uma oportunidade para promover a sua renovação interior, como condição para um mais incisivo empenho evangélico e ministerial”.
“O que é motivo de escândalo, deve traduzir-se para nós em apelo a uma profunda necessidade de acostumar-se de novo à penitência, de aceitar a purificação, de aprender por um lado o perdão, e por outro lado a necessidade da justiça”.
A concluir as suas palavras aos Bispos italianos, Bento XVI evocou a sua recente viagem a Portugal. Afirmando levar sempre no coração “as preocupações e expectativas de cada um” dos bispos de Itália, o Papa declarou tê-las deposto – juntamente com as de toda a humanidade – aos pés de Nossa Senhora de Fátima. E aqui o Papa pronunciou, em conclusão, a parte final da oração rezada no encontro com o clero, no dia 12 à tarde.
“Virgem Mãe de Deus e nossa Mãe caríssima: Que a vossa presença faça reflorescer o deserto das nossas solidões e brilhar o sol sobre as nossas trevas, faça voltar a calma depois da tempestade, para que todo o homem veja a salvação do Senhor, que tem o nome e o rosto de Jesus, reflectida nos nossos corações, para sempre unidos ao vosso! Assim seja!
(Fonte: site Radio Vaticana)
Oração de abertura no senado de Kansas
Quando se pediu ao reverendo Joe Wright que fizesse a oração de abertura no Senado de Kansas, todos esperavam uma oração ordinária, mas isto foi o que todo escutaram:
"Senhor, viemos diante de Ti neste dia, para Te pedir perdão e para pedir a tua direcção.
Sabemos que a tua Palavra disse: 'Maldição àqueles que chamam "bem" ao que está "mal“, e é exactamente o que temos feito.
Temos perdido o equilíbrio espiritual e temos mudado os nossos valores.
Temos explorado o pobre e temos chamado a isso "sorte".
Temos recompensado a preguiça e chamámo-la de "Ajuda Social".
Temos matado os nossos filhos que ainda não nasceram e temo-lo chamado “a livre escolha".
Temos abatido os nossos condenados e
chamámo-lo de "justiça".
Temos sido negligentes ao disciplinar os nossos filhos e chamámo-lo “desenvolver a sua auto-estima”.
Temos abusado do poder e temos chamado a isso: "Política".
Temos cobiçado os bens do nosso vizinho e a isso temo-lo chamado "ter ambição".
Temos contaminado as ondas de rádio e televisão com muita grosseria e pornografia e temo-lo chamado "liberdade de expressão".
Temos ridicularizado os valores estabelecidos desde há muito tempo pelos nossos ancestrais e a isto temo-lo chamado de "obsoleto e passado".
Oh Deus!, olha no profundo dos nossos corações; purifica-nos e livra-nos dos nossos pecados.
Amen.
A reacção foi imediata.
Um Parlamentar abandonou a sala durante a oração. Três outros criticaram a oração do Pastor classificando a oração como “uma mensagem de intolerância”.
Durante as seis semanas seguintes, a Igreja 'Central Catholic Church‘ onde o reverendo Wright exerce o seu ministério recebeu mais de 5.000 chamadas telefónicas, das quais só 47 foram desfavoráveis.
Esta Igreja recebe agora petições do mundo inteiro, da Índia, África, Ásia, para que o pároco Wright ore por eles.
O comentarista Paul Harvey difundiu esta oração na sua emissão de rádio ' The Rest of the Story ', (O Resto da História), e recebeu um acolhimento muito mais favorável por esta emissão, que por qualquer outra.
Com a ajuda de Deus, gostaríamos que esta oração se derramasse sobre a nossa nação, e que nasça em nossos corações o desejo de chegar a ser uma ''Nação debaixo do olhar de Deus".
Agradecimento: António Mexia Alves
"Senhor, viemos diante de Ti neste dia, para Te pedir perdão e para pedir a tua direcção.
Sabemos que a tua Palavra disse: 'Maldição àqueles que chamam "bem" ao que está "mal“, e é exactamente o que temos feito.
Temos perdido o equilíbrio espiritual e temos mudado os nossos valores.
Temos explorado o pobre e temos chamado a isso "sorte".
Temos recompensado a preguiça e chamámo-la de "Ajuda Social".
Temos matado os nossos filhos que ainda não nasceram e temo-lo chamado “a livre escolha".
Temos abatido os nossos condenados e
chamámo-lo de "justiça".
Temos sido negligentes ao disciplinar os nossos filhos e chamámo-lo “desenvolver a sua auto-estima”.
Temos abusado do poder e temos chamado a isso: "Política".
Temos cobiçado os bens do nosso vizinho e a isso temo-lo chamado "ter ambição".
Temos contaminado as ondas de rádio e televisão com muita grosseria e pornografia e temo-lo chamado "liberdade de expressão".
Temos ridicularizado os valores estabelecidos desde há muito tempo pelos nossos ancestrais e a isto temo-lo chamado de "obsoleto e passado".
Oh Deus!, olha no profundo dos nossos corações; purifica-nos e livra-nos dos nossos pecados.
Amen.
A reacção foi imediata.
Um Parlamentar abandonou a sala durante a oração. Três outros criticaram a oração do Pastor classificando a oração como “uma mensagem de intolerância”.
Durante as seis semanas seguintes, a Igreja 'Central Catholic Church‘ onde o reverendo Wright exerce o seu ministério recebeu mais de 5.000 chamadas telefónicas, das quais só 47 foram desfavoráveis.
Esta Igreja recebe agora petições do mundo inteiro, da Índia, África, Ásia, para que o pároco Wright ore por eles.
O comentarista Paul Harvey difundiu esta oração na sua emissão de rádio ' The Rest of the Story ', (O Resto da História), e recebeu um acolhimento muito mais favorável por esta emissão, que por qualquer outra.
Com a ajuda de Deus, gostaríamos que esta oração se derramasse sobre a nossa nação, e que nasça em nossos corações o desejo de chegar a ser uma ''Nação debaixo do olhar de Deus".
Agradecimento: António Mexia Alves
Os peritos vêem um “antes” e um “após” a visita de Bento XVI a Fátima
A peregrinação em Portugal abre uma nova etapa deste pontificado
No pontificado de Bento XVI, haverá o “antes” e o “após” a sua peregrinação apostólica a Portugal: é o que resulta dos contactos com os peritos em informação religiosa ou das suas crónicas e impressões, quer sejam favoráveis ou hostis ao pensamento de Joseph Ratzinger.
Nas vésperas desta visita, todos estavam de acordo em dizer que o Papa iniciava a sua décima quinta viajem apostólica internacional (de 11 a 14 de Maio), em circunstâncias particularmente desfavoráveis, devido à “assustadora” crise que a Igreja católica viveu nestes últimos meses após as divulgações de abusos sexuais cometidos contra menores por membros do clero.
Uma fortaleza inesperada
Desde o primeiro dia da viagem, certos meios de comunicação social, que haviam lançado ataques sem precedentes contra um papa, tomaram consciência que algo estava a mudar radicalmente. O “New York Times” publicava, a 11 de Maio, na Internet uma crónica de Rachel Donadio, na qual a jornalista considera que as palavras do bispo de Roma aos jornalistas como sendo as mais duras pronunciadas sobre o tema.
“Os ataques 'não vêm somente do exterior' constatava o Papa, mas 'os sofrimentos da Igreja vêm do interior da mesma da Igreja, do pecado que existe na própria Igreja'. E a crónica recordava as medidas recentes tomadas pelo Papa para purificar a Igreja.
“Trata-se de um exemplo claro da mudança que o Papa está a imprimir no Vaticano”, comenta John L. Allen Jr., vaticanista do semanário americano National Catholic Reporter.
Miguel Mora, correspondente no Vaticano do diário madrileno “El País”, um dos jornais europeus menos contemporizador para com o papado, numa análise intitulada “o gladiador solitário ", apresentava o Santo Padre assim: “Enquanto que os escândalos de pedofilia encobertos pelo clero desencadeavam a pior crise que a Igreja conheceu desde há décadas, Ratzinger deu o melhor de ele mesmo”. E o correspondente do jornal reconhecia neste Papa “a coragem e a ferocidade de um gladiador solitário, incomuns num homem de 83 anos”, “ na purificação de uma Igreja “pecadora”.
O afecto do fiéis em números
A mudança de atitude dos jornalistas é reforçada pelos números surpreendentes da visita papal. O Pontífice reuniu no recinto do Santuário de Fátima, a 13 de Maio, uma multidão de mais de meio milhão de pessoas, ou seja, cem mil mais que em 2000, aquando da última peregrinação de João Paulo II a Fatima, para a beatificação de Jacinta e Francisco.
Em Lisboa, o Papa reuniu umas 200 000 pessoas na Missa, e cerca de 120.000 no Porto. Contando todas as pessoas presentes ao longo das ruas nas três localidades visitadas, chega-se provavelmente ao milhão. Num país de 10 milhões de habitantes, foram 10% entre eles que encontraram o Sumo Pontífice.
Bento XVI até então desconhecido
Desta vez, os meios de comunicação social não viram na timidez do Papa um hóspede frio. Bem pelo contrário, aperceberam-se do seu lado mais íntimo, em especial quando o viram ajoelhar-se, a 12 de Maio, diante da Virgem, na Capela da Aparições em Fátima. Jean-Marie Guénois, cronista sobre religião do Figaro, que se encontrava então a alguns metros do Papa, imortalizou estes minutos em que Bento XVI ofereceu à Virgem a rosa de ouro e prata.
“Seguidamente, como que se transformou no momento em que o seu assistente lhe entregou o famoso presente para que o depusesse aos pés da estátua. E nesse instante, não era mais um Papa mas uma criança. Avançou com o sorriso de uma criança pequena na festa do Dia Mãe ”. Bento XVI depositou este presente aos pés da Virgem e rezou: “Longos minutos paradoxais em que se associam à ausência, uma surpreendente presença e o silêncio”.
“Ao redor, quase 300.000 pessoas vibravam em consonância”, prossegue o cronista. O seu mestre de cerimónias veio então e pegou-lhe delicadamente pelo braço: “A criança voltou a ser o Papa”.
No voo papal de regresso a Roma na tarde de Sexta-feira, Octávio Carmo, da agência de imprensa católica portuguesa “Ecclesia”, escolhe igualmente este momento para resumir esta peregrinação: “É sem dúvida a viagem que melhor define o pontificado de Bento XVI: homem que surpreende as multidões que não o conhecem, mas que se revela mais intensamente em privado”.
A missão profética de Fatima não está terminada
Andrea Tornielli, vaticanista do diário italiano “Il Giornale”, sublinhou as palavras da homilia que o Papa pronunciou a 13 de Maio, quando preveniu “o que pensava que a missão profética de Fátima estava terminada enganava-se”, considerando que a mensagem da Virgem não se limita ao atentado de 1981 contra João Paulo II.
Na sua famosa conferência de imprensa no avião, Bento XVI reconheceu que no texto do terceiro segredo Fátima “vê-se a necessidade de uma paixão da Igreja, que naturalmente se reflecte na pessoa do Papa”.
Quinta-feira, aquando do seu encontro com os bispos de Portugal, Bento XVI apresentou assim a sua missão à luz de Fátima: “O Papa tem necessidade de se abrir sempre mais ao mistério da Cruz, abraçando-o como a única esperança e o meio final para ganhar e reunir no Crucificado todos os irmãos e irmãs em bondade”.
Após ter deixado transparecer emoções tão profundas, uma nova etapa do pontificado Bento XVI começa, pelo menos para os profissionais da informação religiosa.
João THEMUDO BARATA
(Fonte : ‘Zenit’ edição francesa do dia 17 de Maio de 2010 com tradução de JPR)
No pontificado de Bento XVI, haverá o “antes” e o “após” a sua peregrinação apostólica a Portugal: é o que resulta dos contactos com os peritos em informação religiosa ou das suas crónicas e impressões, quer sejam favoráveis ou hostis ao pensamento de Joseph Ratzinger.
Nas vésperas desta visita, todos estavam de acordo em dizer que o Papa iniciava a sua décima quinta viajem apostólica internacional (de 11 a 14 de Maio), em circunstâncias particularmente desfavoráveis, devido à “assustadora” crise que a Igreja católica viveu nestes últimos meses após as divulgações de abusos sexuais cometidos contra menores por membros do clero.
Uma fortaleza inesperada
Desde o primeiro dia da viagem, certos meios de comunicação social, que haviam lançado ataques sem precedentes contra um papa, tomaram consciência que algo estava a mudar radicalmente. O “New York Times” publicava, a 11 de Maio, na Internet uma crónica de Rachel Donadio, na qual a jornalista considera que as palavras do bispo de Roma aos jornalistas como sendo as mais duras pronunciadas sobre o tema.
“Os ataques 'não vêm somente do exterior' constatava o Papa, mas 'os sofrimentos da Igreja vêm do interior da mesma da Igreja, do pecado que existe na própria Igreja'. E a crónica recordava as medidas recentes tomadas pelo Papa para purificar a Igreja.
“Trata-se de um exemplo claro da mudança que o Papa está a imprimir no Vaticano”, comenta John L. Allen Jr., vaticanista do semanário americano National Catholic Reporter.
Miguel Mora, correspondente no Vaticano do diário madrileno “El País”, um dos jornais europeus menos contemporizador para com o papado, numa análise intitulada “o gladiador solitário ", apresentava o Santo Padre assim: “Enquanto que os escândalos de pedofilia encobertos pelo clero desencadeavam a pior crise que a Igreja conheceu desde há décadas, Ratzinger deu o melhor de ele mesmo”. E o correspondente do jornal reconhecia neste Papa “a coragem e a ferocidade de um gladiador solitário, incomuns num homem de 83 anos”, “ na purificação de uma Igreja “pecadora”.
O afecto do fiéis em números
A mudança de atitude dos jornalistas é reforçada pelos números surpreendentes da visita papal. O Pontífice reuniu no recinto do Santuário de Fátima, a 13 de Maio, uma multidão de mais de meio milhão de pessoas, ou seja, cem mil mais que em 2000, aquando da última peregrinação de João Paulo II a Fatima, para a beatificação de Jacinta e Francisco.
Em Lisboa, o Papa reuniu umas 200 000 pessoas na Missa, e cerca de 120.000 no Porto. Contando todas as pessoas presentes ao longo das ruas nas três localidades visitadas, chega-se provavelmente ao milhão. Num país de 10 milhões de habitantes, foram 10% entre eles que encontraram o Sumo Pontífice.
Bento XVI até então desconhecido
Desta vez, os meios de comunicação social não viram na timidez do Papa um hóspede frio. Bem pelo contrário, aperceberam-se do seu lado mais íntimo, em especial quando o viram ajoelhar-se, a 12 de Maio, diante da Virgem, na Capela da Aparições em Fátima. Jean-Marie Guénois, cronista sobre religião do Figaro, que se encontrava então a alguns metros do Papa, imortalizou estes minutos em que Bento XVI ofereceu à Virgem a rosa de ouro e prata.
“Seguidamente, como que se transformou no momento em que o seu assistente lhe entregou o famoso presente para que o depusesse aos pés da estátua. E nesse instante, não era mais um Papa mas uma criança. Avançou com o sorriso de uma criança pequena na festa do Dia Mãe ”. Bento XVI depositou este presente aos pés da Virgem e rezou: “Longos minutos paradoxais em que se associam à ausência, uma surpreendente presença e o silêncio”.
“Ao redor, quase 300.000 pessoas vibravam em consonância”, prossegue o cronista. O seu mestre de cerimónias veio então e pegou-lhe delicadamente pelo braço: “A criança voltou a ser o Papa”.
No voo papal de regresso a Roma na tarde de Sexta-feira, Octávio Carmo, da agência de imprensa católica portuguesa “Ecclesia”, escolhe igualmente este momento para resumir esta peregrinação: “É sem dúvida a viagem que melhor define o pontificado de Bento XVI: homem que surpreende as multidões que não o conhecem, mas que se revela mais intensamente em privado”.
A missão profética de Fatima não está terminada
Andrea Tornielli, vaticanista do diário italiano “Il Giornale”, sublinhou as palavras da homilia que o Papa pronunciou a 13 de Maio, quando preveniu “o que pensava que a missão profética de Fátima estava terminada enganava-se”, considerando que a mensagem da Virgem não se limita ao atentado de 1981 contra João Paulo II.
Na sua famosa conferência de imprensa no avião, Bento XVI reconheceu que no texto do terceiro segredo Fátima “vê-se a necessidade de uma paixão da Igreja, que naturalmente se reflecte na pessoa do Papa”.
Quinta-feira, aquando do seu encontro com os bispos de Portugal, Bento XVI apresentou assim a sua missão à luz de Fátima: “O Papa tem necessidade de se abrir sempre mais ao mistério da Cruz, abraçando-o como a única esperança e o meio final para ganhar e reunir no Crucificado todos os irmãos e irmãs em bondade”.
Após ter deixado transparecer emoções tão profundas, uma nova etapa do pontificado Bento XVI começa, pelo menos para os profissionais da informação religiosa.
João THEMUDO BARATA
(Fonte : ‘Zenit’ edição francesa do dia 17 de Maio de 2010 com tradução de JPR)
S. Josemaría nesta data em 1970
Numa tertúlia no México com profissionais recorda: “Os negócios não correram nada bem ao meu pai. E dou graças a Deus, porque assim sei o que é a pobreza; de contrário, não teria sabido. Vêem como foi bom? Agora quero mais ao meu pai… Era tão maravilhoso, que soube ter uma serenidade imensa e suportar a contradição com paz de um cristão e de um cavalheiro”.
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
Santuário de Fátima gostaria de receber Bento XVI em 2017
Regresso do Papa foi tema de conversa «informal»
O Santuário de Fátima gostaria de receber um Papa para a celebração do centenário das Aparições de Nossa Senhora, no ano de 2017.
“Da parte do episcopado, do Bispo de Leiria – Fátima e também do Santuário não há dúvida que gostaríamos que o Papa estivesse pressente, seja Bento XVI ou outro”, afirma o Reitor do Santuário de Fátima, o Pe. Virgílio Antunes, numa entrevista à ECCLESIA.
Recentemente em Portugal, por ocasião de uma visita apostólica de quatro dias, Bento XVI referiu-se duas vezes ao centenário das Aparições de Fátima.
O Pe. Virgílio Antunes dá conta que a possibilidade de Bento XVI regressar a Portugal por ocasião do centenário este foi tema de conversa “informal” mas “está tudo em aberto”.
O Santuário de Fátima está já a programar o aniversário.
A comissão organizadora já reuniu e “centra-se na definição dos temas doutrinais e teológicos relacionados com a mensagem de Fátima que vão orientar os próximos sete anos”, dá conta o Reitor do Santuário de Fátima.
Em desenvolvimento está um esboço programático de acção que deverá entrar em funcionamento no próximo Advento.
(Fonte: site Agência Ecclesia)
Nota de JPR: mantenhamos a perseverança nessa extraordinária “arma” que o Senhor nos ensinou e incluamos doravante nas nossas orações esta intenção, com a humildade de Lhe dizer também, «seja feita a Vossa vontade assim na terra como no Céu».
O Santuário de Fátima gostaria de receber um Papa para a celebração do centenário das Aparições de Nossa Senhora, no ano de 2017.
“Da parte do episcopado, do Bispo de Leiria – Fátima e também do Santuário não há dúvida que gostaríamos que o Papa estivesse pressente, seja Bento XVI ou outro”, afirma o Reitor do Santuário de Fátima, o Pe. Virgílio Antunes, numa entrevista à ECCLESIA.
Recentemente em Portugal, por ocasião de uma visita apostólica de quatro dias, Bento XVI referiu-se duas vezes ao centenário das Aparições de Fátima.
O Pe. Virgílio Antunes dá conta que a possibilidade de Bento XVI regressar a Portugal por ocasião do centenário este foi tema de conversa “informal” mas “está tudo em aberto”.
O Santuário de Fátima está já a programar o aniversário.
A comissão organizadora já reuniu e “centra-se na definição dos temas doutrinais e teológicos relacionados com a mensagem de Fátima que vão orientar os próximos sete anos”, dá conta o Reitor do Santuário de Fátima.
Em desenvolvimento está um esboço programático de acção que deverá entrar em funcionamento no próximo Advento.
(Fonte: site Agência Ecclesia)
Nota de JPR: mantenhamos a perseverança nessa extraordinária “arma” que o Senhor nos ensinou e incluamos doravante nas nossas orações esta intenção, com a humildade de Lhe dizer também, «seja feita a Vossa vontade assim na terra como no Céu».
PACIÊNCIA
O que é a paciência? Quem pode responder melhor a esta pergunta que o impaciente?
Sim, há várias coisas que sabe.
Por exemplo:
• A sua falta traz-lhe sofrimento porque, habitualmente faz sofrer outros;
• Quer, agora, o que só estará disponível mais tarde;
• Esgota num ápice o que deveria durar algum tempo;
• Responde mesmo antes da pergunta estar completamente elaborada;
• Adianta-se quando deveria esperar;
• Começa sem ter acabado o que começou;
• Agita o que estava tranquilo;
• Desconfia do evidente;
• Pretende o que não lhe compete;
• Julga sem analisar;
• Precipita a conclusão;
• Não espera pelo resultado.
• E, sofre ainda mais porque se dá conta que:
• É desagradável no trato;
• Cai com frequência no destempero de atitudes e linguagem;
• Dá-se conta do afastamento dos outros.
Continua a sofrer porque:
• Perde oportunidades;
• Não presta a atenção que os outros merecem;
• Não tem uma trajectória recta;
• Zizagueia de emoções em emoções;
• Troca coisas importantes por ninharias;
• Muda de verdades essenciais para hipóteses efémeras.
Na verdade, o impaciente, sofre muitíssimo porque não dando felicidade aos outros não a consegue para si próprio.
Assim temos, exactamente, o que a paciência não é.
(AMA, dissertação 2010.05.22)
Sim, há várias coisas que sabe.
Por exemplo:
• A sua falta traz-lhe sofrimento porque, habitualmente faz sofrer outros;
• Quer, agora, o que só estará disponível mais tarde;
• Esgota num ápice o que deveria durar algum tempo;
• Responde mesmo antes da pergunta estar completamente elaborada;
• Adianta-se quando deveria esperar;
• Começa sem ter acabado o que começou;
• Agita o que estava tranquilo;
• Desconfia do evidente;
• Pretende o que não lhe compete;
• Julga sem analisar;
• Precipita a conclusão;
• Não espera pelo resultado.
• E, sofre ainda mais porque se dá conta que:
• É desagradável no trato;
• Cai com frequência no destempero de atitudes e linguagem;
• Dá-se conta do afastamento dos outros.
Continua a sofrer porque:
• Perde oportunidades;
• Não presta a atenção que os outros merecem;
• Não tem uma trajectória recta;
• Zizagueia de emoções em emoções;
• Troca coisas importantes por ninharias;
• Muda de verdades essenciais para hipóteses efémeras.
Na verdade, o impaciente, sofre muitíssimo porque não dando felicidade aos outros não a consegue para si próprio.
Assim temos, exactamente, o que a paciência não é.
(AMA, dissertação 2010.05.22)
Temas para reflexão
Espírito Santo, sensibilidade à Sua acção
A Tradição cristã resumiu a atitude que devemos adoptar para com o Espírito Santo num só conceito: docilidade. Sermos sensíveis aquilo que o Espírito Divino promove à nossa volta e em nós mesmos: aos carismas que distribui, aos movimentos e instituições que suscita, aos efeitos e decisões que faz nascer nos nossos corações...
(S. JOSEMARÍA, Cristo que Passa, 130)
MÊS DE NOSSA SENHORA
Santo Rosário: Mistérios Luminosos
1º Mistério: O Baptismo de Jesus no Jordão
São João Baptista, ao ver aproximar-se do seu baptismo Aquele de quem tinha dado testemunho tão autêntico, resistia razoavelmente a baptizá-lo. Não era necessário que Jesus fosse baptizado por João, já que não tinha pecado algum. Mas Jesus quis submeter-se a este baptismo antes de inaugurar a Sua pregação para nos ensinar a obedecer a todas as disposições divinas (antes tinha-se submetido, por exemplo, à circuncisão, à apresen¬tação no Templo e ao resgate como primogénito). Os planos de Deus dispunham que Jesus Se aniquilasse até Se submeter à autoridade de outros homens.
(Bíblia Sagrada, Santos Evangelhos, Anotada pela Fac. de Teologia da Univ. de Navarra, Comentário sobre Jo 3, 14)
A Tradição cristã resumiu a atitude que devemos adoptar para com o Espírito Santo num só conceito: docilidade. Sermos sensíveis aquilo que o Espírito Divino promove à nossa volta e em nós mesmos: aos carismas que distribui, aos movimentos e instituições que suscita, aos efeitos e decisões que faz nascer nos nossos corações...
(S. JOSEMARÍA, Cristo que Passa, 130)
MÊS DE NOSSA SENHORA
Santo Rosário: Mistérios Luminosos
1º Mistério: O Baptismo de Jesus no Jordão
São João Baptista, ao ver aproximar-se do seu baptismo Aquele de quem tinha dado testemunho tão autêntico, resistia razoavelmente a baptizá-lo. Não era necessário que Jesus fosse baptizado por João, já que não tinha pecado algum. Mas Jesus quis submeter-se a este baptismo antes de inaugurar a Sua pregação para nos ensinar a obedecer a todas as disposições divinas (antes tinha-se submetido, por exemplo, à circuncisão, à apresen¬tação no Templo e ao resgate como primogénito). Os planos de Deus dispunham que Jesus Se aniquilasse até Se submeter à autoridade de outros homens.
(Bíblia Sagrada, Santos Evangelhos, Anotada pela Fac. de Teologia da Univ. de Navarra, Comentário sobre Jo 3, 14)
Comentário ao Evangelho do dia feito por:
São Gregório Magno (c. 540-604), Papa e Doutor da Igreja
Homilias sobre os Evangelhos, n°2 (a partir da trad. Tissot, Les Pères nous parlent, 1954, p. 190)
«Filho de David, tem misericórdia de mim»
Com razão a Escritura nos apresenta este cego sentado à beira do caminho e pedindo esmola, porque a Verdade diz acerca de Si mesma: «Eu sou o caminho» (Jo 14, 6). Assim, todo aquele que ignora a claridade da luz eterna é cego.
Se já cremos no Redentor, estamos sentados à beira do caminho. Se já cremos, mas descuramos pedir que nos seja dada a luz eterna e descuramos a oração, podemos estar sentados à beira do caminho, mas não pedimos esmola. Mas se cremos, se conhecemos a cegueira do nosso coração e oramos a fim de recebermos a luz da verdade, então somos efectivamente este cego sentado à beira do caminho e que pede esmola.
Assim, aquele que reconhece as trevas da sua cegueira e sente a privação da luz eterna, grite do fundo do seu coração, grite com toda a sua alma: «Jesus, Filho de David, tem piedade de mim!»
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Homilias sobre os Evangelhos, n°2 (a partir da trad. Tissot, Les Pères nous parlent, 1954, p. 190)
«Filho de David, tem misericórdia de mim»
Com razão a Escritura nos apresenta este cego sentado à beira do caminho e pedindo esmola, porque a Verdade diz acerca de Si mesma: «Eu sou o caminho» (Jo 14, 6). Assim, todo aquele que ignora a claridade da luz eterna é cego.
Se já cremos no Redentor, estamos sentados à beira do caminho. Se já cremos, mas descuramos pedir que nos seja dada a luz eterna e descuramos a oração, podemos estar sentados à beira do caminho, mas não pedimos esmola. Mas se cremos, se conhecemos a cegueira do nosso coração e oramos a fim de recebermos a luz da verdade, então somos efectivamente este cego sentado à beira do caminho e que pede esmola.
Assim, aquele que reconhece as trevas da sua cegueira e sente a privação da luz eterna, grite do fundo do seu coração, grite com toda a sua alma: «Jesus, Filho de David, tem piedade de mim!»
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 27 de Maio de 2010
São Marcos 10,46-52
46 Chegaram a Jericó. Ao sair Jesus de Jericó, com os Seus discípulos e grande multidão, Bartimeu, mendigo cego, filho de Timeu, estava sentado junto ao caminho.47 Quando ouviu dizer que era Jesus Nazareno, começou a gritar: «Jesus, Filho de David, tem piedade de mim!».48 Muitos repreendiam-no para que se calasse. Mas ele cada vez gritava mais forte: «Filho de David, tem piedade de mim!».49 Jesus, parando, disse: «Chamai-o». Chamaram o cego, dizendo-lhe: «Tem confiança, levanta-te, Ele chama-te».50 Ele, lançando fora a capa, levantou-se de um salto e foi ter com Jesus.51 Tomando Jesus a palavra, disse-lhe: «Que queres que te faça?». O cego respondeu: «Rabboni, que eu veja!».52 Então Jesus disse-lhe: «Vai, a tua fé te salvou». No mesmo instante recuperou a vista, e seguia-O no caminho.
46 Chegaram a Jericó. Ao sair Jesus de Jericó, com os Seus discípulos e grande multidão, Bartimeu, mendigo cego, filho de Timeu, estava sentado junto ao caminho.47 Quando ouviu dizer que era Jesus Nazareno, começou a gritar: «Jesus, Filho de David, tem piedade de mim!».48 Muitos repreendiam-no para que se calasse. Mas ele cada vez gritava mais forte: «Filho de David, tem piedade de mim!».49 Jesus, parando, disse: «Chamai-o». Chamaram o cego, dizendo-lhe: «Tem confiança, levanta-te, Ele chama-te».50 Ele, lançando fora a capa, levantou-se de um salto e foi ter com Jesus.51 Tomando Jesus a palavra, disse-lhe: «Que queres que te faça?». O cego respondeu: «Rabboni, que eu veja!».52 Então Jesus disse-lhe: «Vai, a tua fé te salvou». No mesmo instante recuperou a vista, e seguia-O no caminho.
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