Não te vences, não és mortificado, porque és soberbo. - Dizes que tens uma vida penitente? Não te esqueças de que a soberba é compatível com a penitência... - Mais razões: o teu desgosto depois da queda, depois das tuas faltas de generosidade, é dor ou despeito de te veres tão pequeno e sem forças? - Que longe estás de Jesus, se não és humilde..., ainda que as tuas disciplinas façam florescer, cada dia, rosas novas!
(São Josemaría Escrivá - Caminho, 200)
A alegria é um bem cristão. Só desaparece com a ofensa a Deus, porque o pecado é fruto do egoísmo e o egoísmo é a causa da tristeza. Mesmo então, essa alegria permanece no fundo da alma, pois sabemos que Deus e a sua Mãe nunca se esquecem dos homens. Se nos arrependemos no santo sacramento da penitência, Deus vem ao nosso encontro e perdoa-nos. E já não há tristeza. Na verdade, é muito justo que haja regozijo, porque o teu irmão estava morto e ressuscitou; tinha-se perdido e foi encontrado.
(São Josemaría Escrivá – Cristo que passa, 178)
Obrigado, Perdão Ajuda-me
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
Dito em 1926
«… alegra-me que a ficção da moda esteja cheia de um regresso ao paganismo, pois esse pode ser o primeiro passo para um regresso ao Cristianismo. Os novos pagãos às vezes esquecem – ao fazerem tudo o que os pagãos fizeram – que a última coisa que os antigos pagãos fizeram foi tornarem-se cristãos».
(Gilbert Keith Chesterton)
Bom Dia!
Da Melhoria Pessoal e da Vida Interior
Clique em "Bom Dia!" e acederá directamente ao blogue NUNC COEPI e ao texto. Obrigado!
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S. Josemaría Escrivá nesta data em 1933
“Fracassaste! Nós não fracassamos nunca. – Puseste por completo a tua confiança em Deus. Não omitiste, depois, nenhum meio humano.
Convence-te desta verdade: o teu êxito – agora e nisto – era fracassar. – Dá graças ao Senhor e… torna a começar!” anota hoje. Passaram quase 15 dias sem escrever considerações no seu caderno de Apontamentos.
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
Convence-te desta verdade: o teu êxito – agora e nisto – era fracassar. – Dá graças ao Senhor e… torna a começar!” anota hoje. Passaram quase 15 dias sem escrever considerações no seu caderno de Apontamentos.
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
S. João da Cruz, presbítero, reformador, Doutor da Igreja, +1591
São João da Cruz (João de Yepes) nasceu perto de Ávila, em Fontiveros, Espanha, no ano de 1542. Era filho de tecelões. Após ter dado provas da sua imperícia nas várias ocupações para as quais a família, muito pobre, o tentou encaminhar, ao vinte anos, ingressou na Ordem dos Carmelitas. Estudou artes e teologia em Salamanca, onde foi prefeito dos estudantes. Foi ordenado sacerdote no ano de 1567, época em que se encontrou com Santa Teresa de Ávila (Teresa de Jesus) a reformadora das carmelitas. A Santa fundadora tinha em mente alargar a reforma também aos conventos masculinos da Ordem Carmelita, e seu delicado discernimento fê-la entrever naquele frade, pequeno, extremamente sério, fisicamente insignificante, mas rico interiormente, o parceiro ideal para levar por diante o seu corajoso projecto.
Aos vinte e cinco anos de idade João de Yepes mudou de nome, passando a chamar-se João da Cruz e pôs mãos à obra na reforma, fundando em Durvelo o primeiro convento dos carmelitas descalços. Santa Teresa de Jesus chamava-o de seu pequeno Séneca, brincava amavelmente com a sua baixa estatura mas não hesitava em considerá-lo o pai de sua alma, afirmando também que não era possível discorrer com ele sobre Deus sem vê-lo em êxtase. Vinte e sete anos mais jovem que Teresa, João de Yepes é uma das figuras da mística moderna.
Mas a chamada "religiosidade do deserto" custou ao santo fundador maus-tratos físicos e difamações: em 1577 ficou preso durante oito meses no cárcere de Toledo. Mas foi nessas trevas exteriores que se acendeu a grande chama da sua poesia espiritual. "Padecer e depois morrer" era o lema do autor da Noite Escura da Alma, da Subida do Monte Carmelo, do Cântico Espiritual e da Chama de Amor Viva.
São João da Cruz, morreu no convento de Ubeda, aos quarenta e nove anos, no dia 14 de Dezembro de 1591. Foi canonizado em 1726. O Papa Pio XI conferiu-lhe o título de doutor da Igreja, dois séculos depois.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Aos vinte e cinco anos de idade João de Yepes mudou de nome, passando a chamar-se João da Cruz e pôs mãos à obra na reforma, fundando em Durvelo o primeiro convento dos carmelitas descalços. Santa Teresa de Jesus chamava-o de seu pequeno Séneca, brincava amavelmente com a sua baixa estatura mas não hesitava em considerá-lo o pai de sua alma, afirmando também que não era possível discorrer com ele sobre Deus sem vê-lo em êxtase. Vinte e sete anos mais jovem que Teresa, João de Yepes é uma das figuras da mística moderna.
Mas a chamada "religiosidade do deserto" custou ao santo fundador maus-tratos físicos e difamações: em 1577 ficou preso durante oito meses no cárcere de Toledo. Mas foi nessas trevas exteriores que se acendeu a grande chama da sua poesia espiritual. "Padecer e depois morrer" era o lema do autor da Noite Escura da Alma, da Subida do Monte Carmelo, do Cântico Espiritual e da Chama de Amor Viva.
São João da Cruz, morreu no convento de Ubeda, aos quarenta e nove anos, no dia 14 de Dezembro de 1591. Foi canonizado em 1726. O Papa Pio XI conferiu-lhe o título de doutor da Igreja, dois séculos depois.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
A Varanda de Deus
Debruçado na varanda sobre o mundo, olhava, estupefacto com o que lhe era dado ver.
Tinha estado a rezar intensamente, pedindo a Deus que lhe desse compreensão para tantas coisas que aconteciam no mundo, e que ele não conseguia perceber.
Eram cataclismos, violências, guerras, ódios, crimes, enfim um nunca parar de coisas horrendas, pelas quais ele como tantos outros, perguntava amargurado:
- Meu Deus porquê? Porque permites tais coisas? Porque as deixas acontecer?
Deus respondeu-lhe então, numa voz muito audível ao seu coração, perguntando-lhe:
- Acreditas que eu fui o teu criador e o criador do mundo? E se acreditas nisso, acreditas que te criei em liberdade para que tu escolhas o teu caminho e a vida que queres viver?
Humildemente, baixou a cabeça e respondeu:
- Sim Senhor, acredito!
Foi então que se sentiu transportado para aquela varanda, podia chamar-lhe a “varanda de Deus”, porque tinha vista ao mesmo tempo sobre todo o mundo.
Deus disse-lhe suavemente, com a voz repassada de tristeza:
- Fica aqui por uns momentos, tantos quantos queiras, e vai reparando no que se passa no mundo, para que obtenhas respostas ao que me perguntaste.
Deixou-se então ali ficar, e começou a olhar, vendo o que se passava no mundo.
Era tudo tão nítido, tão perto, tão real, que tudo o que via o deixava verdadeiramente estupefacto, envergonhado, esmagado de tristeza.
Para todos os lados da terra para onde olhasse via homens a testarem armas, a prepararem-se para a guerra, a provocarem ódios e inimizades, e seguidamente a matarem-se “metodicamente” em batalhas que a nada levavam.
Via a homens a odiarem-se, a prepararem vinganças, a ofenderem-se, ferirem-se, a matarem-se, pelos motivos mais fúteis.
Via homens a exercerem violências inauditas sobre mulheres, sobre crianças, os mais fortes a dominarem os mais fracos.
Via gente cheia de tudo, gente a quem nada faltava e tudo sobrava, e mesmo ao lado gente faminta, nua, gente sem esperança.
Reparou em tantos homens e tantas mulheres, envolvidas em orgias de prazer mundano, depois reflectidas em profundas depressões.
Percebeu envergonhado na imensidade de grávidas que matavam os seus filhos no seu próprio ventre.
Via por todo o lado os homens de costas voltadas, os miseráveis pelo chão e ninguém se incomodar com eles.
Viu ainda tanta gente que andava pelo mundo á espera de uma palavra, de um sorriso, de um conforto, mas que afinal eram “transparentes”, aos olhos daqueles que por eles passavam.
Percebeu também, no meio de todo este horror, algumas ilhas de bondade, de uns poucos, no meio de tantos, que se preocupavam com tudo e queriam o bem de todos.
Não quis ver mais, porque a visão de tudo era insuportável aos seus olhos, ao seu coração, até porque sentia que também fazia parte de tudo aquilo.
Deus olhou para ele, com aqueles olhos imensos de amor eterno e perguntou-lhe:
- Não são todos criaturas minhas? Em alguma coisa os distingui entre os que fazem o bem e os que fazem o mal? Não são todos livres de fazerem a sua própria vontade?
Numa voz sumida e envergonhada apenas respondeu:
- Sim, Senhor.
Serenamente, Deus disse-lhe:
- Então que queres que Eu faça? Que lhes retire a liberdade? Que os obrigue a fazer a minha vontade? Para que lhes serve então a inteligência e a consciência que lhes dei?
Sem saber o que dizer, apenas abanava a cabeça, sem levantar os olhos para Deus.
Deus continuou:
- Se uns usam a liberdade que lhes dei para fazerem o bem, porque é que os outros não o fazem também?
Que têm feito os homens do mundo que lhes dei?
Não vês a destruição da natureza, da beleza da criação?
É vontade minha, por acaso?
Mas ele nada conseguia dizer, porque nada havia que protestar, ou contestar.
Deus disse-lhe então:
- Foi-te dado ver o que os homens fazem da liberdade que lhes dei. Foi-te dado perceber que uns a utilizam para o bem e outros para o mal.
Abre o meu Livro e perceberás que desde sempre peço ao homem para fazer a minha vontade, pois só assim encontrará a felicidade.
Até dei ao homem o Meu próprio Filho, para que lhe revelasse a minha vontade, mas torturaram-no e mataram-no!
Ressuscitou ao terceiro dia e deu provas da Sua Ressurreição e mesmo assim não acreditaram, não acreditam.
Ao longo dos tempos, e hoje ainda, sempre houve homens e mulheres testemunhas do bem e do amor, que viveram segundo a minha vontade, e também esses desprezaram e ainda desprezam, alguns até mataram e ainda matam.
Não sei castigar, apenas sei amar!
Que queres tu que Eu faça?
Humildemente, de cabeça baixa, disse:
- Que tenhas compaixão, Senhor!
Que continues a amar-nos com o Teu eterno amor!
Que nos perdoes quando Te perguntamos porque acontece isto ou aquilo, sabendo nós que a culpa é apenas nossa, é apenas da forma como usamos a liberdade que Tu mesmo nos deste.
E suscita, Senhor, mais homens e mulheres que levem a Tua Palavra, que falem da Tua vontade e que dêem testemunho da alegria e da felicidade que é a vida em Ti, conTigo e para Ti.
Deus abraçou-o então, e disse:
- Vai em paz meu filho. Uma coisa podes tu ter a certeza: faça o homem o que fizer, o meu amor por ele permanece inalterado, e os meus braços estarão sempre abertos para o receber.
A liberdade sempre a terá, porque essa é a prova mais pura do meu amor por ele.
Abriu os olhos, olhou em redor, e calmamente com uma grande paz no seu coração, deu graças a Deus.
Monte Real, 12 de Dezembro de 2010
Joaquim Mexia Alves
http://queeaverdade.blogspot.com/2010/12/varanda-de-deus.html
Tinha estado a rezar intensamente, pedindo a Deus que lhe desse compreensão para tantas coisas que aconteciam no mundo, e que ele não conseguia perceber.
Eram cataclismos, violências, guerras, ódios, crimes, enfim um nunca parar de coisas horrendas, pelas quais ele como tantos outros, perguntava amargurado:
- Meu Deus porquê? Porque permites tais coisas? Porque as deixas acontecer?
Deus respondeu-lhe então, numa voz muito audível ao seu coração, perguntando-lhe:
- Acreditas que eu fui o teu criador e o criador do mundo? E se acreditas nisso, acreditas que te criei em liberdade para que tu escolhas o teu caminho e a vida que queres viver?
Humildemente, baixou a cabeça e respondeu:
- Sim Senhor, acredito!
Foi então que se sentiu transportado para aquela varanda, podia chamar-lhe a “varanda de Deus”, porque tinha vista ao mesmo tempo sobre todo o mundo.
Deus disse-lhe suavemente, com a voz repassada de tristeza:
- Fica aqui por uns momentos, tantos quantos queiras, e vai reparando no que se passa no mundo, para que obtenhas respostas ao que me perguntaste.
Deixou-se então ali ficar, e começou a olhar, vendo o que se passava no mundo.
Era tudo tão nítido, tão perto, tão real, que tudo o que via o deixava verdadeiramente estupefacto, envergonhado, esmagado de tristeza.
Para todos os lados da terra para onde olhasse via homens a testarem armas, a prepararem-se para a guerra, a provocarem ódios e inimizades, e seguidamente a matarem-se “metodicamente” em batalhas que a nada levavam.
Via a homens a odiarem-se, a prepararem vinganças, a ofenderem-se, ferirem-se, a matarem-se, pelos motivos mais fúteis.
Via homens a exercerem violências inauditas sobre mulheres, sobre crianças, os mais fortes a dominarem os mais fracos.
Via gente cheia de tudo, gente a quem nada faltava e tudo sobrava, e mesmo ao lado gente faminta, nua, gente sem esperança.
Reparou em tantos homens e tantas mulheres, envolvidas em orgias de prazer mundano, depois reflectidas em profundas depressões.
Percebeu envergonhado na imensidade de grávidas que matavam os seus filhos no seu próprio ventre.
Via por todo o lado os homens de costas voltadas, os miseráveis pelo chão e ninguém se incomodar com eles.
Viu ainda tanta gente que andava pelo mundo á espera de uma palavra, de um sorriso, de um conforto, mas que afinal eram “transparentes”, aos olhos daqueles que por eles passavam.
Percebeu também, no meio de todo este horror, algumas ilhas de bondade, de uns poucos, no meio de tantos, que se preocupavam com tudo e queriam o bem de todos.
Não quis ver mais, porque a visão de tudo era insuportável aos seus olhos, ao seu coração, até porque sentia que também fazia parte de tudo aquilo.
Deus olhou para ele, com aqueles olhos imensos de amor eterno e perguntou-lhe:
- Não são todos criaturas minhas? Em alguma coisa os distingui entre os que fazem o bem e os que fazem o mal? Não são todos livres de fazerem a sua própria vontade?
Numa voz sumida e envergonhada apenas respondeu:
- Sim, Senhor.
Serenamente, Deus disse-lhe:
- Então que queres que Eu faça? Que lhes retire a liberdade? Que os obrigue a fazer a minha vontade? Para que lhes serve então a inteligência e a consciência que lhes dei?
Sem saber o que dizer, apenas abanava a cabeça, sem levantar os olhos para Deus.
Deus continuou:
- Se uns usam a liberdade que lhes dei para fazerem o bem, porque é que os outros não o fazem também?
Que têm feito os homens do mundo que lhes dei?
Não vês a destruição da natureza, da beleza da criação?
É vontade minha, por acaso?
Mas ele nada conseguia dizer, porque nada havia que protestar, ou contestar.
Deus disse-lhe então:
- Foi-te dado ver o que os homens fazem da liberdade que lhes dei. Foi-te dado perceber que uns a utilizam para o bem e outros para o mal.
Abre o meu Livro e perceberás que desde sempre peço ao homem para fazer a minha vontade, pois só assim encontrará a felicidade.
Até dei ao homem o Meu próprio Filho, para que lhe revelasse a minha vontade, mas torturaram-no e mataram-no!
Ressuscitou ao terceiro dia e deu provas da Sua Ressurreição e mesmo assim não acreditaram, não acreditam.
Ao longo dos tempos, e hoje ainda, sempre houve homens e mulheres testemunhas do bem e do amor, que viveram segundo a minha vontade, e também esses desprezaram e ainda desprezam, alguns até mataram e ainda matam.
Não sei castigar, apenas sei amar!
Que queres tu que Eu faça?
Humildemente, de cabeça baixa, disse:
- Que tenhas compaixão, Senhor!
Que continues a amar-nos com o Teu eterno amor!
Que nos perdoes quando Te perguntamos porque acontece isto ou aquilo, sabendo nós que a culpa é apenas nossa, é apenas da forma como usamos a liberdade que Tu mesmo nos deste.
E suscita, Senhor, mais homens e mulheres que levem a Tua Palavra, que falem da Tua vontade e que dêem testemunho da alegria e da felicidade que é a vida em Ti, conTigo e para Ti.
Deus abraçou-o então, e disse:
- Vai em paz meu filho. Uma coisa podes tu ter a certeza: faça o homem o que fizer, o meu amor por ele permanece inalterado, e os meus braços estarão sempre abertos para o receber.
A liberdade sempre a terá, porque essa é a prova mais pura do meu amor por ele.
Abriu os olhos, olhou em redor, e calmamente com uma grande paz no seu coração, deu graças a Deus.
Monte Real, 12 de Dezembro de 2010
Joaquim Mexia Alves
http://queeaverdade.blogspot.com/2010/12/varanda-de-deus.html
Caridade
Dentro da tristeza que é olharmos para os que pouco ou nada têm, seja material seja moralmente, sejamos capazes de Te servir ajudando quem precisa, mas procuremos fazê-lo sem que a mão esquerda saiba o que faz a direita, evitando assim a hipocrisia da vaidade.
Aquilo que uma mão pode dar não é necessariamente material, um simples gesto de carinho poderá ser para quem o recebe, mais importante que muitas moedas ou notas.
(JPR)
«Quem quer que necessite de mim e eu possa ajudar, é o meu próximo».
(“Deus Caritas Est” n. 15 - Bento XVI)
«Tende sempre caridade, pois onde não há caridade não há Deus, embora Ele esteja sempre em todo o lugar».
(Da carta de S. João de Deus a Luis Baptista)
Aquilo que uma mão pode dar não é necessariamente material, um simples gesto de carinho poderá ser para quem o recebe, mais importante que muitas moedas ou notas.
(JPR)
«Quem quer que necessite de mim e eu possa ajudar, é o meu próximo».
(“Deus Caritas Est” n. 15 - Bento XVI)
«Tende sempre caridade, pois onde não há caridade não há Deus, embora Ele esteja sempre em todo o lugar».
(Da carta de S. João de Deus a Luis Baptista)
Comentário ao Evangelho do dia feito por:
Beato Guerric d'Igny (c. 1080-1157), abade cisterciense
Sermão 1 sobre São João Baptista, § 2 (a partir da trad. Brésard, 2000 ans C, p. 284)
«João deu testemunho da verdade. [...] Ele era uma lâmpada que ardia e brilhava» (Jo 5, 33-35)
Esta lamparina destinada a iluminar o mundo traz-me uma alegria nova, pois foi graças a ela que reconheci a verdadeira Luz que brilha nas trevas, mas que as trevas não receberam (Jo 1, 5). [...] Podemos admirar-te, João, a ti que és o maior de todos os santos; mas imitar a tua santidade, disso já não somos capazes. Dado que te apressas a preparar para o Senhor um povo perfeito de publicanos e pecadores, é urgente que lhes fales, não tanto através da tua vida, mas com uma linguagem mais ao seu alcance. Propõe-lhes um modelo de perfeição que não seja tanto segundo a tua maneira de viver, mas que esteja adaptado à fraqueza das forças humanas.
«Produzi dignos frutos de penitência» (Mt 3, 8), exorta ele. Ora nós, irmãos, gloriamo-nos de falar melhor do que vivemos. Quanto a João, cuja vida é de uma sublimidade que os homens não podem compreender, coloca a sua linguagem ao alcance da inteligência destes: «Fazei dignos frutos de penitência!» «Falo-vos de maneira humana, em razão da fraqueza da carne. Se ainda não conseguis fazer o bem em plenitude, que se encontre em vós, ao menos, um arrependimento verdadeiro daquilo que está mal. Se não podeis ainda produzir os frutos de uma justiça perfeita, que a vossa perfeição consista para já em produzir dignos frutos de penitência.»
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Sermão 1 sobre São João Baptista, § 2 (a partir da trad. Brésard, 2000 ans C, p. 284)
«João deu testemunho da verdade. [...] Ele era uma lâmpada que ardia e brilhava» (Jo 5, 33-35)
Esta lamparina destinada a iluminar o mundo traz-me uma alegria nova, pois foi graças a ela que reconheci a verdadeira Luz que brilha nas trevas, mas que as trevas não receberam (Jo 1, 5). [...] Podemos admirar-te, João, a ti que és o maior de todos os santos; mas imitar a tua santidade, disso já não somos capazes. Dado que te apressas a preparar para o Senhor um povo perfeito de publicanos e pecadores, é urgente que lhes fales, não tanto através da tua vida, mas com uma linguagem mais ao seu alcance. Propõe-lhes um modelo de perfeição que não seja tanto segundo a tua maneira de viver, mas que esteja adaptado à fraqueza das forças humanas.
«Produzi dignos frutos de penitência» (Mt 3, 8), exorta ele. Ora nós, irmãos, gloriamo-nos de falar melhor do que vivemos. Quanto a João, cuja vida é de uma sublimidade que os homens não podem compreender, coloca a sua linguagem ao alcance da inteligência destes: «Fazei dignos frutos de penitência!» «Falo-vos de maneira humana, em razão da fraqueza da carne. Se ainda não conseguis fazer o bem em plenitude, que se encontre em vós, ao menos, um arrependimento verdadeiro daquilo que está mal. Se não podeis ainda produzir os frutos de uma justiça perfeita, que a vossa perfeição consista para já em produzir dignos frutos de penitência.»
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 14 de Dezembro de 2010
São Mateus 21,28-32
28 «Mas que vos parece? Um homem tinha dois filhos. Aproximando-se do primeiro, disse-lhe: “Filho, vai trabalhar hoje na minha vinha”.29 Ele respondeu: “Não quero”. Mas, depois, arrependeu-se e foi.30 Dirigindo-se em seguida ao outro, falou-lhe do mesmo modo. E ele respondeu: “Eu vou, senhor”, mas não foi.31 Qual dos dois fez a vontade do pai?». Eles responderam: «O primeiro». Disse-lhes Jesus: «Na verdade vos digo que os publicanos e as meretrizes vos precederão no reino de Deus.32 Porque veio a vós João pelo caminho da justiça, e não crestes nele; e os publicanos e as meretrizes creram nele. E vós, vendo isto, nem assim fizestes penitência depois, crendo nele.
28 «Mas que vos parece? Um homem tinha dois filhos. Aproximando-se do primeiro, disse-lhe: “Filho, vai trabalhar hoje na minha vinha”.29 Ele respondeu: “Não quero”. Mas, depois, arrependeu-se e foi.30 Dirigindo-se em seguida ao outro, falou-lhe do mesmo modo. E ele respondeu: “Eu vou, senhor”, mas não foi.31 Qual dos dois fez a vontade do pai?». Eles responderam: «O primeiro». Disse-lhes Jesus: «Na verdade vos digo que os publicanos e as meretrizes vos precederão no reino de Deus.32 Porque veio a vós João pelo caminho da justiça, e não crestes nele; e os publicanos e as meretrizes creram nele. E vós, vendo isto, nem assim fizestes penitência depois, crendo nele.
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