Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

terça-feira, 12 de junho de 2012

Amar a Cristo...

Jesus Cristo, Filho de Deus, aumenta-nos a nossa fé, ajuda-nos a abrir-Te muito mais ainda o nosso coração e a não nos acomodarmos “burguesmente” àquela, que é sempre pouca, que já temos.

A fé em Ti é um acto superior de amor e de razoabilidade, pois sem ela, e consequentemente sem Ti, nada seriamos, limitar-nos-íamos a respirar e vegetar neste mundo.

Senhor Jesus, eleva-nos espiritualmente para que possamos ser bons filhos de Deus amando-Te, e fazendo-o, amando também o próximo!

JPR

19 Junho 21h00 Conferência sobre a exposição do Santo Sudário - João Paulo Sacadura


Imitação de Cristo, 2, 6, 4 - Da alegria da boa consciência



Aquele que não procura o testemunho favorável dos homens mostra que está todo entregue a Deus. Porque, como diz S.Paulo, não é aprovado aquele que a si próprio recomenda, mas aquele que é recomendado por Deus (2Cor 10,18). Andar recolhido no interior com Deus, sem estar preso a alguma afeição humana, é próprio do homem espiritual.

Agora é Cristo quem vive em ti!

Os teus parentes, os teus colegas, os teus amigos, vão notando a diferença, e reparam que a tua mudança não é uma mudança passageira; que já não és o mesmo. Não te preocupes. Para a frente! Cumpre o "vivit vero in me Christus" – agora é Cristo quem vive em ti! (S. Josemaría Escrivá - Sulco, 424)

Qui habitat in adiutorio Altissimi in protectione Dei coelí commorabitur – Habitar sob a protecção de Deus, viver com Deus: eis a arriscada segurança do cristão. É necessário convencermo-nos de que Deus nos ouve, de que está sempre solícito por nós, e assim se encherá de paz o nosso coração. Mas viver com Deus é indubitavelmente correr um risco, porque o Senhor não Se contenta compartilhando; quer tudo. E aproximar-se d'Ele um pouco mais significa estar disposto a uma nova rectificação, a escutar mais atentamente as suas inspirações, os santos desejos que faz brotar na nossa alma, e a pô-los em prática.

Desde a nossa primeira decisão consciente de viver integralmente a doutrina de Cristo, é certo que avançámos muito pelo caminho da fidelidade à sua Palavra. Mas não é verdade que restam ainda tantas coisas por fazer? Não é verdade que resta, sobretudo, tanta soberba? (S. Josemaría Escrivá - Cristo que passa, 58) 

Bispo tradicionalista rejeita reconciliação com Roma

Um dos quatro bispos da Sociedade de São Pio X, que reúne os católicos tradicionalistas seguidores do arcebispo Marcel Lefebvre e que se encontra em situação de ruptura com Roma, declarou recentemente a sua recusa a uma reunificação com o Vaticano. 

Numa homilia proferida no Domingo da Santíssima Trindade, o bispo Bernard Tissier de Mallerais comparou a luta dos tradicionalistas à resistência contra heresias antigas e disse que era cedo para aceitar qualquer reintegração. 

Referindo-se a grandes heresias do passado da Igreja, o bispo tradicionalista afirmou que “a história mostra-nos que as longas crises da Igreja duram 70 anos, o Arianismo, o Grande Cisma. Por isso, a crise conciliar provavelmente durará cerca de 70 anos. Isso significa que temos de esperar mais 30”. 

Mais à frente o bispo dá a entender que os tradicionalistas devem esperar que toda a Igreja Católica se “converta” dos seus erros, antes de aceitar regressar a Roma e indica que isso está ainda longe de acontecer: “Se ao menos pudéssemos dizer que os conciliaristas se estão a converter – mas isso simplesmente não é verdade. Nem um, nem em Roma nem nas dioceses, nenhum deles se está a converter”. 

A Sociedade de São Pio X entrou em ruptura com Roma quando o seu fundador, o arcebispo Marcel Lefebvre, ordenou quatro bispos sem autorização de João Paulo II. Os cinco foram automaticamente excomungados pela sua acção. 

Os membros da SSPX rejeitam algumas das reformas e dos ensinamentos do Concílio Vaticano II, incluindo as alterações à liturgia e a aceitação do ecumenismo, diálogo inter-religioso e liberdade religiosa. 

Em 2009, como gesto de boa vontade, Bento XVI levantou as excomunhões dos quatro bispos ordenados por Lefebvre, que entretanto já tinha morrido. 

A SSPX, pela voz do seu superior-geral, o bispo Bernard Fellay, tem estado em conversações com Roma para chegar a uma reconciliação. É sabido que o Vaticano enviou para os tradicionalistas um “preâmbulo doutrinal”, cujo texto é confidencial, e que, após algumas modificações, foi aceite por Fellay. Espera-se agora que Bento XVI proponha uma estrutura autónoma na Igreja para os tradicionalistas, o que poderá estar iminente. 

Contudo, recentemente emergiu uma carta pessoal, assinada pelos restantes três bispos ordenados por Lefebvre em 1988, incluindo Tissier de Mallerais, a pedir a Fellay que não aceite qualquer proposta de Roma, indicando a existência de divisões internas na sociedade. 

Numa frase que parece aludir ao tal “preâmbulo doutrinal”, Mallerais advertiu agora na sua homilia: “Devemos recusar textos ambíguos, continuar a condenar o erro e professar correctamente a fé católica. A crise do concílio está em força, devemos ser firmes a condenar os erros do Concílio”. 

Embora uma reunificação entre Roma e a Sociedade pareça estar cada vez mais próxima, também se vai tornando claro que pelo menos dois dos bispos tradicionalistas, eventualmente três, ficarão de fora de qualquer acordo. O Vaticano também o deu a entender quando disse que em caso de se confirmar a reunificação, o estatuto dos bispos da sociedade será analisada caso a caso.

(Fonte: RR online)

Cumprem-se 650 do sepulcro de Santo Agostinho em Pavia (vídeos em espanhol e inglês)

A guerra de liberais e conservadores pelo legado do Cardeal Newman


Em Setembro de 2010, o Papa Bento XVI vai beatificou o Cardeal John Henry Newman (1801-1890), famoso converso do anglicanismo que foi um dos grandes intelectuais da Inglaterra vitoriana, e tanto liberais como conservadores querem chamar Newman para o seu campo. Mas afinal, em que campo é que Newman se encontrava? Para responder a esta pergunta, MercatorNet entrevistou o P.e Juan R. Vélez, co-autor, com Michael Aquilina, de um livro que estará muito em breve nas bancas, Take Five: Meditations with John Henry Newman, e autor de uma biografia de Newman, ainda em preparação, que terá como título Passion for Truth: John Henry Newman.

O Papa foi recentemente acusado de estar a utilizar a figura do Cardeal Newman para promover a causa do catolicismo conservador. Afinal, Newman era liberal ou conservador?
Newman não raciocinava em termos de «liberalismo» e «conservadorismo». Mas reflectiu sobre o perigo do racionalismo que, do seu ponto de vista, era um inimigo do cristianismo. Por racionalismo entendia ele uma filosofia que substitui a revelação divina por ideias e conclusões humanas. Newman contestava vigorosamente a tese de que a religião é um produto do ser humano, sem pretensões de eternidade, e opunha-se ao subjectivismo religioso. Desde os tempos em que era um jovem clérigo anglicano de Oxford até ao momento em que foi nomeado cardeal da Igreja Católica, sempre combateu uma religião subjectiva, uma religião que não assentasse em verdades objectivas, reveladas por Deus ao homem.

Newman opunha-se aos teólogos «liberais» de Oxford, que não eram fiéis à Tradição da Igreja Anglicana. E também era contra o excesso de expressões emocionais no domínio religioso, e o excesso de confiança nas expressões emocionais, tão característico dos evangélicos do nosso tempo; com efeito, tanto os liberais como os evangélicos retiram importância à doutrina e à hierarquia. Assim, Newman opunha-se, quer a uma religiosidade de origem humana, quer a uma religiosidade emocional, mas não se considerava um conservador. Contudo, foi-se sentindo cada vez mais incomodado com os anglicanos High Church que, de uma maneira geral, não promoviam os aspectos espirituais e devocionais da religião cristã, preocupando-se essencialmente com as formas exteriores de culto, e em muitos casos omitindo certas coisas por razões práticas. Newman teve contacto com esta «religiosidade branda» quando, sendo ele um jovem clérigo, o bispo o censurou por não ter oficiado o casamento de uma jovem que, uns anos antes, se tinha recusado a ser baptizada.

Especial São Paulo, Apóstolo dos gentios - IV

As grandes viagens missionárias (1)

As linhas gerais para estes densos anos da vida do Apóstolo devemo-las ao trabalho historiográfico de São Lucas em Act 13,1-21,16. O centro da actividade apostólica de São Paulo á Antioquia da Síria, donde parte e para onde volta com excepção da terceira e última viagem, que acaba em Jerusalém. A partir daí podemos falar da última grande etapa da sua vida.

Primeira viagem

Conhecemos os dados fundamentais por Act 13,1-14, 28. Por iniciativa concreta do Espírito Santo, Barnabé e Paulo partem a propagar o Evangelho, acompanhados pelo jovem João Marcos, que chegará a ser o segundo evangelista. Pregam em bastantes cidades da Ilha de Chipre. Depois embarcam para percorrer as regiões da Panfilia e da Licaónia (zona sudeste da actual Turquia), onde também evangelizam em várias cidades e, em geral, acabam por encontrar a oposição violenta de uma parte dos Judeus ali estabelecidos. Em Listra, depois de rejeitar honras divinas, Paulo lapidado por instigação de alguns judeus chegados de Icónio e de Antioquia da Pisídia, onde Paulo tinha tido um discurso memorável aos Judeus e prosélitos. Regressam a Antioquia da Síria; ale levanta-se a primeira controvérsia com cristãos judaizantes, procedentes de Jerusalém, os quais pretendiam impor a observância da Lei moisaica aos fieis provenientes do paganismo.

Os cristãos de Antioquia decidem enviar Paulo e Barnabé a Jerusalém, para consultar o assunto com os Apóstolos. Estes, no chamado concílio de Jerusalém, estabelecem a completa liberdade dos cristãos, relativamente aos preceitos rituais, disciplinares, etc., da Lei moisaica.

(Bíblia Sagrada anotada pela Faculdade de Teologia da Universidade de Navarra – Volume II, edição em língua portuguesa – Edições Theologica – Braga – Introdução às Cartas de São Paulo – Vida de São Paulo – pág. 428-429) 

Continua

«Vós sois o sal da terra. Vós sois a luz do mundo»

Sermão atribuído a São Máximo de Turim (?-c. 420), bispo 

O Senhor disse aos Seus apóstolos: «Vós sois a luz do mundo». Como são justas as comparações que o Senhor emprega para designar os nossos pais na fé! Chama-lhes «sal», a eles que nos ensinam a sabedoria de Deus, e «luz», a eles que afastam dos nossos corações a cegueira e as trevas da nossa incredulidade. Mas é justo que os apóstolos recebam o nome de luz: eles anunciam, na obscuridade do mundo, a claridade do céu e o esplendor da eternidade. Não se tornou Pedro uma luz para o mundo inteiro e para todos os fiéis quando disse ao Senhor: «Tu és Cristo, o Filho de Deus vivo»? (Mt 16,16) Que maior claridade teria o género humano podido receber do que ficar a saber por Pedro que o Filho de Deus vivo era o criador da sua luz?

E São Paulo não é uma luz menor para o mundo: enquanto toda a terra estava cega pelas trevas da maldade, ele subiu ao céu (2Co 12,2) e, no seu regresso, revelou os mistérios do esplendor eterno. Foi por isso que não pôde, nem esconder-se, tal como uma cidade fundada no alto duma montanha, nem deixar que o escondessem, pois Cristo, pela luz da Sua majestade, tinha-o incendiado como uma candeia cheia do óleo do Espírito Santo. Por isso, bem-amados, se, renunciando às ilusões deste mundo, queremos procurar o sabor da sabedoria de Deus, provemos o sal dos apóstolos.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 12 de Junho de 2012

«Vós sois o sal da terra. Porém, se o sal perder a sua força, com que será ele salgado? Para nada mais serve senão para ser lançado fora e ser calcado pelos homens.14 Vós sois a luz do mundo. Não pode esconder-se uma cidade situada sobre um monte;5 nem se acende uma candeia para a colocar debaixo do alqueire, mas nocandelabro, a fim de que dê luz a todos os que estão em casa.16 Assim brilhe a vossa luz diante dos homens para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem o vosso Pai que está nos céus.


Mt 5, 13-16