Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quarta-feira, 31 de agosto de 2022

Sobre a Oração que o Senhor nos ensinou

- Ensinaste-nos a rezar o Pai Nosso e desde logo começamos por Te estabelecer a morada aonde só poderias estar, o Céu, mas não aquele que nossa dimensão terrena vislumbramos com os nossos olhos, mas sim Aquele que mostraste a Pedro, João e Tiago na Tua Transfiguração.

Senhor Jesus, ajuda-nos a merecer a graça de nos juntarmos a Elias e Moisés!

- «Santificado seja o Vosso nome», é nosso dever fazê-lo com amor, respeito e profunda devoção glorificando-Te conjuntamente com o Filho e o Espírito Santo.

Senhor ajuda-nos a fazê-lo hoje e sempre levando-Te a quem ainda não Te conhece ou Te recusa!

- «Assim na terra como no Céu», Pai ao enviar-nos o Vosso amado Filho fazendo-O homem e morrendo Ele por nós na Cruz e ao Ressuscitá-Lo ao terceiro dia, só podemos santificar o Vosso nome aqui na terra já que estando Ele à Vossa direita é e será glorificado e santificado pelos séculos dos séculos no Reino dos Céus.

Concede-nos Senhor a graça e ajuda para sermos bons cristãos e assim estarmos entre os eleitos para entrar no Vosso Reino!

- «o pão nosso de cada dia nos dai hoje», Senhor Jesus ao Te ofereceres na Eucaristia permitiste-nos na Tua infinita misericórdia receber-Te diariamente, também Te rogamos, nesta tão linda oração que nos ensinaste, que ajudes todos os carenciados a poderem receber os alimentos necessários à dignidade da sua condição humana.

Jesus Cristo, Filho de Deus obrigado por ouvires as nossas preces!

- «perdoai-nos as nossas ofensas», Senhor bem gostaríamos não ter de Te formular este pedido diariamente e mesmo algumas vezes ao dia, mas a nossa condição de pecadores, mesmo que em pequenos detalhes, levam-nos a ofender-Te ao não cumprirmos os Mandamentos e deixarmo-nos dominar pela visão humana das coisas e não aquela que nos ensinaste.

Meu Deus, porque sois tão bom, ajudai-nos a não Te ofender!

- «assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido», Senhor quão difícil é por vezes reconhecermo-nos coerentes com esta afirmação, que vergonha sentimos em dizê-lo a Ti que a todos perdoas.

Senhor Jesus Filho de Deus aumenta a nossa fé e ajuda-nos a ser cada vez mais fiéis imitadores Teus para que como Paulo possamos um dia dizer «não sou eu quem vive; é Cristo que vive em mim» (Gal 2, 20)

- «não nos deixeis cair em tentação», Senhor que a Tua graça nos cubra e nos dê força para à Tua semelhança, que durante 40 dias enfrentastes as tentações de Satanás, saibamos resistir-lhe incluindo as mais ínfimas coisas que se poderão tornar pronuncio de fraqueza para as maiores.

Senhor Jesus, que tão bela oração de louvor e rogo nos ensinaste, protege-nos Te suplicamos!

- «mas livrai-nos do mal», Senhor na nossa condição humana reveladora de falta de confiança e de entrega em Ti e a Ti, frequentemente assumimos como mal situações que mais tarde nos apercebemos foram para o nosso bem ou do próximo.

Ajuda-nos a ser humildes e entregarmo-nos totalmente, pois és o Bom Pastor e nada nos faltará!

JPR

Direito a morrer?

«A legalização da eutanásia tem o efeito paradoxal de tornar os doentes responsáveis pelo seu próprio sofrimento. Os outros (enfermeiros, médicos, familiares) podem deixar de ver os doentes como vítimas da dor causada por uma doença. Estando nas mãos da pessoa doente pôr fim a tal sofrimento com uma simples injeção, se não o faz, é porque tomou a decisão de viver com a sua própria dor. Logo, a responsabilidade é toda dele».

São palavras de Ezequiel Emanuel, oncologista e especialista em bioética. Podem parecer palavras exageradas, mas não deixam de ser reais.

Basta analisar com calma os estudos realizados em países, como a Holanda e a Bélgica, que foram pioneiros em aprovar esta lei. Aquilo que, no começo, era uma exceção para casos contados e com muitas garantias, passou a ser uma regra em muitos casos considerados como “perdidos”.

E o medo que muitas pessoas mais velhas ou deficientes têm de ir parar ao hospital nesses países é tudo menos um medo fictício. Além disso, os cuidados paliativos nesses países não se desenvolveram como noutros países onde a lei da eutanásia não existe.

Atribuir a culpa ao paciente, evidentemente, reduz a motivação dos cuidadores para lhes proporcionar todos os cuidados necessários. E alivia-lhes o sentimento de culpa quando se dão conta de que esses cuidados são insuficientes.

A mera possibilidade de eutanásia, defendida muitas vezes por pessoas de “boa-fé” como forma de evitar o sofrimento dos doentes, pode aumentar esse mesmo sofrimento.

Se um idoso doente tem a possibilidade de pedir a eutanásia, é muito provável que comece a considerar-se como um peso para a sua família e como um “ato de egoísmo” o facto de não pedir uma “solução” que evita imensos problemas aos seus filhos e netos. E que alivia o trabalho de médicos e enfermeiros que têm muitos casos “não perdidos” com que se preocupar.

A eutanásia dá luz verde à desesperança e ao desamparo, promovendo o pedido da morte como resposta para as dificuldades da vida. Pouco a pouco, o “direito” a morrer transforma-se no “dever” de morrer.

Pe. Rodrigo Lynce de Faria