Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Estudo de cientistas norte-americanos poderia tornar obsoleta a pesquisa em células estaminais embrionárias

Recentemente alguns cientistas fizeram uma grande descoberta usando o processo conhecido como reprogramação directa que torna ainda mais obsoletas as pesquisas com células-tronco embrionárias. Pesquisadores da Universidade Stanford School of Medicine em Palo Alto, no estado da Califórnia nos EUA, conseguiram transformar células da pele de um rato directamente em células nervosas funcionais.

Com a aplicação de apenas três genes, as novas células fazem a mudança sem primeiro se tornar um tipo de células-tronco pluripotentes - como uma célula-tronco embrionária. Esse é um passo que há muito se considerava necessário para que as células adquirissem novas identidades.

"Induzimos activa e directamente um tipo de célula para torná-la um tipo de célula completamente diferente", afirmou o Dr. Marius Wernig, MD, professor adjunto de patologia e um membro do instituto de Stanford para Biologia de Células Estaminais e Medicina Regenerativa. "Esses neurónios são totalmente funcionais. Podem fazer todas as principais coisas que os neurónios no cérebro fazem.", afirmou.

O Dr. David Prentice, um ex-professor de biologia da Universidade Estadual de Indiana agora associado com o Family Research Council, conversou com a agência dedicada à causa pró-vida “LifeNews.com” sobre a descoberta. Na entrevista ele afirma que "este é um avanço impressionante na capacidade de transformar as células em tecidos funcionais desejados".

O Dr. Prentice assinalou ainda que "células pluripotentes como as células-tronco embrionárias são difíceis de controlar, e há problemas de tumores para obter o tipo de célula final desejado, bem como os problemas éticos da destruição dos embriões humanos para obter as células pluripotentes". "Com esta técnica de reprogramação directa indo directamente de uma célula da pele à uma célula especializada do funcionamento do nervo, o processo evita a problemática intermédia e vai directo ao tipo de célula necessária. Eventualmente determinando as misturas correctas, qualquer célula disponível poderia ser transformada em outra célula”, disse ele à agência LifeNews.com. "Estes resultados são emocionantes.”, concluiu.

O Bioético, Wesley J. Smith, também teve coisas positivas a dizer sobre o progresso ético. "Observe - este não é um sucesso de células-tronco adultas. É a programação directa de um tipo de célula directamente em outro", adverte. "Ainda há muito trabalho a ser feito antes que seja demonstrado que a técnica pode ser usada no trabalho clínico humano, alguns cientistas manifestam dúvidas, mas é um grande passo em frente. Boa ética produz boa ciência", escreveu no seu blog Secondhand Smoke.

O Artigo original em inglês está em: http://www.lifenews.com/bio3043.html

(Fonte: ‘Acidigital’ com edição de JPR)

“Viver a Santa Missa” novo livro do Prelado do Opus Dei

A Editorial Rialp acaba de publicar um novo livro, escrito pelo Prelado do Opus Dei, D. Javier Echevarría, que segue de perto o desenvolvimento de ritos litúrgicos e oferece matéria de reflexão sobre a Santa Missa.

«Publico estas páginas com o afã de endossar as recomendações do Romano Pontífice, enquanto suplico à Trindade, por intercessão da Santíssima Virgem, que tenham um efeito salutar sobre os leitores», assinala o autor na apresentação.

O Prelado do Opus Dei também expressou seu desejo de «ajudar a transformar em realidade - em mim próprio e em muitas outra pessoas – a grande aspiração de São Josemaría Escrivá de Balaguer: «Acima de tudo, temos de amar a Santa Missa que deve ser o centro dos nossos dias. Se vivermos bem a Missa, como não prosseguir o resto do dia com o pensamento no Senhor, com a ânsia de não nos separarmos da sua presença, para trabalhar como Ele trabalhava e amar como Ele amou? ».

D. Javier Echevarría tem publicados outro livros como ‘Itinerários da vida cristã’, ‘Para servir a Igreja’, ‘Getesemani’, ‘Eucaristia e vida cristã’, ‘Por Cristo, com Ele e n’Ele’ e ‘Memória do Beato Josemaría Escrivá’.

(Fonte: ‘Fluvium’ AQUI com tradução de JPR)

A caridade fundada sobre a verdade e a justiça favorece a indissolubilidade do matrimónio

O Santo Padre recomendou à Rota Romana que evite evocações pseudopastorais
A readmissão à Comunhão eucarística é inseparável da situação canónica das pessoas

Caridade e verdade linhas-mestras de quem quer que seja chamado a administrar a justiça favorecem a indissolubilidade do matrimónio. Recordou o Papa aos componentes do Tribunal da Rota Romana na audiência realizada na manhã de 29 de Janeiro, por ocasião da inauguração do Ano Judiciário. Bento XVI recomendou que sejam evitadas evocações pseudopastorais para satisfazer exigências subjectivas. No início do encontro, que teve lugar na Sala Clementina, o Santo Padre foi saudado em nome de todos pelo Decano, D. Antoni Stankiewicz, e depois dirigiu aos presentes o seguinte discurso.
Caros Componentes do Tribunal
da Rota Romana

Estou feliz por me encontrar mais uma vez convosco para a inauguração do Ano Judiciário. Saúdo cordialmente o Colégio dos Prelados Auditores, a começar pelo Decano, D. Antoni Stankiewicz, a quem agradeço as palavras que me dirigiu em nome dos presentes. Saúdo também os Promotores de Justiça, os Defensores do Vínculo, os outros Oficiais, os Advogados e todos os Colaboradores deste Tribunal Apostólico, assim como os Membros do Estudo da Rota. É de bom grado que aproveito o ensejo para vos renovar a expressão da minha profunda estima e sincera gratidão pelo vosso ministério eclesial, reiterando ao mesmo tempo a necessidade da vossa actividade judiciária. O precioso trabalho que os Prelados Auditores são chamados a desempenhar com diligência, em nome e por mandato desta Sé Apostólica, é sustentado pelas tradições autorizadas e consolidadas deste Tribunal, em cujo respeito cada um de vós deve sentir-se pessoalmente empenhado.

Hoje desejo reflectir sobre o núcleo essencial do vosso ministério, procurando aprofundar as suas relações com a justiça, a caridade e a verdade. Farei referência sobretudo a algumas considerações expostas na Encíclica Caritas in veritate que, embora sejam consideradas no contexto da doutrina social da Igreja, podem iluminar também outros âmbitos eclesiais. É necessário considerar a tendência difundida e arraigada, embora nem sempre evidente, que leva a contrapor a justiça à caridade, como se uma excluisse a outra. Nesta linha, referindo-se mais especificamente à vida da Igreja, alguns consideram que a caridade pastoral poderia justificar cada passo rumo à declaração da nulidade do vínculo matrimonial para ir ao encontro das pessoas com uma situação matrimonial irregular. A própria verdade, mesmo invocada com palavras, tenderia assim a ser vista numa perspectiva instrumental, que a adaptaria vez por vez às diversas exigências que se apresentam.

Partindo da expressão "administração da justiça", gostaria de recordar antes de tudo que o vosso ministério é essencialmente obra de justiça: uma virtude "que consiste na constante e firme vontade de dar a Deus e ao próximo o que lhes é devido" (cic, n. 1807) da qual é mais importante do que nunca redescobrir o valor humano e cristão, também no interior da Igreja. O Direito Canónico, às vezes, é subestimado, como se fosse um mero instrumento técnico ao serviço de qualquer interesse subjectivo, também não fundado na verdade. Ao contrário, é preciso que tal Direito seja sempre considerado na sua relação essencial com a justiça, na consciência de que na Igreja a actividade jurídica tem como finalidade a salvação das almas e "constitui uma peculiar participação na missão de Cristo Pastor... na actualização da ordem desejada pelo próprio Cristo" (João Paulo II, Alocução à Rota Romana, 18 de Janeiro de 1990, in aas 82 [1990], pág. 874, n. 4). Nesta perspectiva há que ter presente, qualquer que seja a situação, que o processo e a sentença estão ligados de modo fundamental à justiça e que se põem ao seu serviço. O processo e a sentença têm uma grande relevância quer para as partes, quer para toda a assembleia eclesial, e isto adquire um valor totalmente singular quando se trata de se pronunciar sobre a nulidade de um matrimónio, que diz respeito directamente ao bem humano e sobrenatural dos cônjuges, e também ao bem público da Igreja. Além desta dimensão, que poderíamos definir "objectiva" da justiça, existe outra, inseparável dela, que diz respeito aos "promotores do direito", ou seja, aqueles que a tornam possível. Gostaria de sublinhar como eles devem ser caracterizados por um alto exercício das virtudes humanas e cristãs, em particular da prudência e da justiça, mas também da fortaleza. Esta última torna-se mais relevante, quando a injustiça parece a mais fácil de seguir, enquanto implica condescendência aos desejos e às expectativas das partes, ou então aos condicionamentos do ambiente social. Em tal contexto, o juiz que deseja ser justo e quer adaptar-se ao paradigma clássico da "justiça viva" (cf. Aristóteles, Ética a Nicómaco, v, 1132a), experimenta a grave responsabilidade diante de Deus e dos homens pela sua função, que inclui outros sem a devida tempestividade em cada fase do processo: "quam primum, salva iustitia" (Pontifício Conselho para os Textos Legislativos, Instrução Dignitas connubii, art. 72). Todos aqueles que trabalham no campo do Direito, cada um segundo a própria função, devem ser norteados pela justiça. Penso em particular nos advogados, que devem não somente prestar toda a atenção ao respeito pela verdade das provas, mas também evitar com cuidado de assumir, como advogados de confiança, o patrocínio de causas que, segundo a sua consciência, não sejam objectivamente defensáveis.

Depois, a acção de quem administra a justiça não pode prescindir da caridade. O amor a Deus e ao próximo deve informar toda a actividade, também aquela aparentemente mais técnica e burocrática. O olhar e a medida da caridade ajudará a não esquecer que se está sempre diante de pessoas marcadas por problemas e sofrimentos. Também no âmbito específico do serviço de promotores da justiça vale o princípio segundo o qual "a caridade supera a justiça" (Encíclica Caritas in veritate, 6). Por conseguinte, a aproximação às pessoas, mesmo tendo uma sua modalidade específica ligada ao processo, deve inserir-se no caso concreto para facilitar às partes, mediante a delicadeza e a solicitude, o contacto com o tribunal competente. Ao mesmo tempo, é importante esforçar-se efectivamente todas as vezes que se entrevê uma esperança de bom êxito, para induzir os cônjuges a validar eventualmente o matrimónio e a restabelecer a convivência conjugal (cf. cdc, cân. 1676). Além disso, não se deve abandonar o esforço de instaurar entre as partes um clima de disponibilidade humana e cristã, fundada na busca da verdade (cf. Instrução Dignitas connubii, art. 65 2-3).

Todavia, é necessário reiterar que cada obra de caridade autêntica abrange a referência indispensável à justiça, ainda mais no nosso caso. "O amor "caritas" é uma força extraordinária, que impele as pessoas a comprometerem-se, com coragem e generosidade, nos campos da justiça e da paz" (Encíclica Caritas in veritate, 1). "Quem ama os outros com caridade é, antes de mais nada, justo para com eles. A justiça não só não é alheia à caridade, não só não é um caminho alternativo ou paralelo à caridade, mas é "inseparável da caridade" é-lhe intrínseca" (Ibid., n. 6). A caridade sem justiça não é tal, mas somente uma contrafacção, porque a própria caridade exige aquela objectividade típica da justiça, que não deve ser confundida com insensibilidade desumana. A este propósito, como pôde afirmar o meu Predecessor, o venerável João Paulo II, na alocução dedicada às relações entre pastoral e direito: "O juiz [...] deve evitar sempre o risco de uma compaixão mal entendida que decairia em sentimentalismo, só aparentemente pastoral" (18 de Janeiro de 1990, in aas, 82 [1990], pág. 875, n. 5).

É preciso evitar evocações pseudopastorais que situam as questões sobre um plano meramente horizontal, nas quais o que conta é satisfazer as exigências subjectivas para chegar à declaração de nulidade custe o que custar, com a finalidade de poder superar, de resto, os obstáculos à recepção dos sacramentos da Penitência e da Eucaristia. O bem altíssimo da readmissão à Comunhão eucarística depois da reconciliação sacramental exige, ao contrário, que se considere o bem autêntico das pessoas, inseparável da verdade da sua situação canónica. Seria um bem fictício e uma grave falta de justiça e de amor, aplainar-lhes de qualquer modo o caminho rumo à recepção dos sacramentos, com o perigo de os fazer viver em contraste objectivo com a verdade da própria condição pessoal.

Acerca da verdade, nas alocuções dirigidas a este Tribunal Apostólico, em 2006 e em 2007, confirmei a possibilidade de alcançar a verdade sobre a essência do matrimónio e sobre a realidade de cada situação pessoal que é submetida ao juízo do tribunal (28 de Janeiro de 2006, in aas 98 [2006], págs. 135-138; e 27 de Janeiro de 2007, in aas [2007], págs. 86-91); assim como sobre a verdade nos processos matrimoniais (cf. Instrução Dignitas connubii, arts. 65 1-2, 95 1, 167, 177 e 178). Hoje gostaria de sublinhar como, quer a justiça quer a caridade, postulam o amor à verdade e comportam essencialmente a busca da verdade. Em particular, a caridade torna a referência à verdade ainda mais exigente. "Defender a verdade, propô-la com humildade e convicção e testemunhá-la na vida são formas exigentes e imprescindíveis de caridade. Esta, de facto, "rejubila com a verdade" (1 Cor 13, 6)" (Encíclica Caritas in veritate, 1). "Só na verdade é que a caridade refulge e pode ser autenticamente vivida [...] Sem verdade, a caridade cai no sentimentalismo. O amor torna-se um invólucro vazio, que se pode encher arbitrariamente. É o risco fatal do amor numa cultura sem verdade; acaba prisioneiro das emoções e opiniões contingentes dos indivíduos, uma palavra abusada e adulterada, chegando a significar o oposto do que é realmente" (Ibid., n. 3).

É necessário ter presente que um esvaziamento semelhante pode verificar-se não só na actividade prática do julgar, mas também nos delineamentos teóricos, que tanto influenciam depois os juízos concretos. O problema apresenta-se quando é mais ou menos ofuscada a própria essência do matrimónio, arraigada na natureza do homem e da mulher, que permite expressar juízos objectivos sobre cada matrimónio. Neste sentido, a consideração existencial, personalista e relacional da união conjugal nunca pode ser feita em detrimento da indissolubilidade, propriedade essencial que no matrimónio cristão alcança, com a unidade, uma estabilidade peculiar em virtude do sacramento (cf. cdc, cân. 1056). Também não se deve esquecer que o matrimónio goza do favor do direito.

Portanto, em caso de dúvida, ele deve entender-se válido enquanto não for provado o contrário (cf. cdc, cân. 1060). Caso contrário, corre-se o grave risco de permanecer sem um ponto de referência objectiva para as declarações acerca da nulidade, transformando toda a dificuldade conjugal num sintoma de malograda actuação de uma união cujo núcleo essencial de justiça o vínculo indissolúvel é de facto negado.

Ilustres Prelados Auditores, Oficiais e Advogados, confio-vos estas reflexões, conhecendo bem o espírito de fidelidade que vos anima e o compromisso que assumis ao dardes plena actuação às normas da Igreja, na busca do verdadeiro bem do Povo de Deus. Como conforto para a vossa preciosa actividade, sobre cada um de vós e sobre o vosso trabalho quotidiano, invoco a protecção maternal de Maria Santíssima Speculum iustitiae e concedo com afecto a Bênção Apostólica.


(© L'Osservatore Romano - 6 de Fevereiro de 2010)

L'Osservatore Romano edição em língua portuguesa de 06-II-2010

O bem integral da pessoa deve estar no centro das reflexões de quem se ocupa de integração social

O bem integral da pessoa nas suas varias dimensões, inclusive aquela espiritual deve estar no centro das reflexões daqueles que se ocupam de integração social. À volta deste importante conceito esteve centrada a intervenção de D. Celestino Migliore, observador permanente da Santa Sé junto das Nações Unidas na 48ª sessão da comissão para o desenvolvimento social em Nova Iorque.

Recordando uma passagem da Caritas in veritate de Bento XVI: “a sociedade cada vez mais globalizada torna-nos vizinhos mas não irmãos”, o prelado evidenciou como a integração deve passar através da eliminação da pobreza e um trabalho digno para todos.

D. Celestino Migliore acrescentou que o crescimento económico e social desenvolve-se através da maior conexão entre as pessoas e as suas relações. E são muitos os âmbitos nos quais isto pode acontecer: cuidados médicos, a cultura, a educação, a arte e o desporto.

O desenvolvimento social e a integração – disse o observador permanente da Santa Sé - não derivará apenas de soluções tecnológicas mas principalmente das relações humanas. Um objectivo que exige necessariamente uma abertura à vida, enquanto que muitas vezes o crescimento da população foi considerado uma causa de pobreza e a falta de trabalho uma consequência. O imperativo para os países - prosseguiu C. Celestino Migliore - consiste em encontrar soluções adequadas para assegurar às pessoas as competências, a formação e a instrução de maneira a promover o desenvolvimento e os direitos humanos. Portanto é necessário criar uma sociedade aberta, onde se promova a vida e a família, também no caso em que as taxas de crescimento tenham diminuído .

O arcebispo Celestino Migliore indicou precisamente no núcleo familiar o primeiro contexto onde as crianças aprendem determinadas habilidades, atitudes e virtudes que as preparam para o mundo do trabalho, permitindo-lhes assim contribuir para o crescimento económico e o desenvolvimento social. Desta maneira a educação e a formação tornam-se num investimento a longo prazo; portanto o pedido é que as politicas familiares estejam baseadas na justiça económica e social.

Finalmente D. Celestino Migliore salientou o fenómeno da emigração irregular, que está a criar contrastes crescente, mas cujas soluções se podem encontra ainda na integração e na coesão social”.

A integração exige um tempo longo e o pleno respeito dos direitos fundamentais de todos - dos cidadãos e daqueles que acabam de chegar – e de uma cultura baseada na justiça social.

(Fonte: site Radio Vaticana)

Centros de saúde católica representam 26% das estruturas hospitalares mundiais

São 117 mil os centros de saúde católicos no mundo, entre os quais milhares de hospitais, clínicas e casas de acolhimento para deficientes e órfãos, além de 18 mil dispensários, e 512 leprosarias: os dados dos centros de saúde católica no mundo que representam 26% das estruturas hospitalares mundiais, foram fornecidos na manhã desta sexta-feira no Vaticano durante a conferência de imprensa de apresentação do 25ª aniversario da instituição do Conselho Pontifício para a pastoral da saúde, um evento que decorrerá de 9 a 11 de Fevereiro.

A efeméride, como explicou o presidente deste Conselho Pontifício, o arcebispo Zygmunt Zimowski, verá a presença do Papa que na quinta feita dia 11, memoria litúrgica de N. Sr. de Lourdes, presidirá a liturgia na Basílica de S. Pedro por ocasião do 18º dia mundial do doente.

Para recordar os 25 anos da instituição do Conselho Pontifício para a pastoral da saúde foi promovido um simpósio internacional, em que participarão mais de 500, entre médicos, investigadores, agentes pastorais, capelães, provenientes de 35 países de todos os continentes.
Tema dos trabalhos será “ a Igreja ao serviço do amor pelos que sofrem.

Apresentando estes eventos D. Zimowski reafirmou que a pessoa doente deve ser o ponto focal do empenho da Igreja no campo da saúde. A pastoral neste sector, a sua atenção á integridade da pessoa é necessária á medicina, não apenas para fornecer as bases dos empenhos éticos e morais, mas também para sustentar as atitudes e a praxe dos agentes no âmbito da saúde para uma adequada assistência no tempo a quem se encontra a viver a dor da doença.

(Fonte: site Radio Vaticana)

Deus é o meu GPS (vídeo em espanhol) a não perder

Comentário ao Evangelho de Domingo feito por:

São Josemaria Escrivá de Balaguer (1902-1975), presbítero, fundador
Homilia in Amigos de Dios

«Recebestes gratuitamente, dai gratuitamente» (Mt 10, 8)

Quando Jesus saiu para o mar com os Seus discípulos, não pensava somente nessa pescaria. Foi por isso [...] que respondeu a Pedro: «Não tenhas receio; de hoje em diante serás pescador de homens». E também nessa nova pesca a eficácia divina não faltará: os apóstolos serão instrumentos de grandes prodígios, apesar das suas misérias pessoais.

Também nós, se lutarmos todos os dias para alcançar a santidade na nossa vida normal, cada um na sua própria condição no meio do mundo e no exercício da sua profissão, ouso afirmar que o Senhor fará de nós instrumentos capazes de realizar milagres e, se for necessário, dos mais extraordinários. Daremos luz aos cegos. Quem não poderá narrar mil exemplos de cegos quase de nascença que recuperam a visão e recebem todo o esplendor da luz de Cristo? Outro era surdo e outro ainda mudo, que não podiam ouvir nem articular uma única palavra enquanto filhos de Deus [...]: e ouvem e exprimem-se como verdadeiros homens [...]. «Em nome de Jesus», os apóstolos restituem as forças a um enfermo incapaz de qualquer acção útil [...]: «Em nome do Senhor levanta-te e caminha!» (Act 3, 6). Outro ainda, um morto, ouviu a voz de Deus como quando do milagre da viúva de Naim: «Jovem, ordeno-te que te levantes» (Lc 7, 14; Act 9, 40).

Faremos milagres como Cristo, milagres como os primeiros apóstolos. Estes prodígios realizaram-se talvez em ti, em mim: talvez estivéssemos cegos, ou surdos, ou enfermos, ou sentíssemos a morte, quando a Palavra de Deus nos arrancou à nossa prostração. Se amamos a Cristo, se O seguimos, se é apenas a Ele que procuramos e não a nós mesmos, em Seu nome poderemos transmitir gratuitamente o que recebemos gratuitamente.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho de Domingo dia 7 de Fevereiro de 2010


Lucas 5,1-11

Encontrando-se junto do lago de Genesaré, e comprimindo-se à volta dele a multidão para escutar a palavra de Deus,
Jesus viu dois barcos que se encontravam junto do lago. Os pescadores tinham descido deles e lavavam as redes.
Entrou num dos barcos, que era de Simão, pediu-lhe que se afastasse um pouco da terra e, sentando-se, dali se pôs a ensinar a multidão.
Quando acabou de falar, disse a Simão: «Faz-te ao largo; e vós, lançai as redes para a pesca.»
Simão respondeu: «Mestre, trabalhámos durante toda a noite e nada apanhámos; mas, porque Tu o dizes, lançarei as redes.»
Assim fizeram e apanharam uma grande quantidade de peixe. As redes estavam a romper-se,
e eles fizeram sinal aos companheiros que estavam no outro barco, para que os viessem ajudar. Vieram e encheram os dois barcos, a ponto de se irem afundando.
Ao ver isto, Simão Pedro caiu aos pés de Jesus, dizendo: «Afasta-te de mim, Senhor, porque sou um homem pecador.»
Ele e todos os que com ele estavam encheram-se de espanto por causa da pesca que tinham feito; o mesmo acontecera
a Tiago e a João, filhos de Zebedeu e companheiros de Simão. Jesus disse a Simão: «Não tenhas receio; de futuro, serás pescador de homens.»
E, depois de terem reconduzido os barcos para terra, deixaram tudo e seguiram Jesus.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

Governo de Orissa (Índia) tenta esconder cristãos de delegados da UE

A delegação da União Europeia chegou ontem àquele Estado indiano para averiguar das condições de vida dos cristãos que sofreram uma fortíssima perseguição o ano passado.

Após as ondas de violência anti-cristã que assolaram a região, dezenas de milhares de cristãos foram internados em campos de refugiados montados pelo Governo regional. Quando os campos foram encerrados finalmente, algumas famílias que temiam regressar às suas aldeias montaram um acampamento nos arredores da vila de G Udaigiri, sem qualquer apoio.

Contudo, e perante a iminente chegada da delegação europeia, as autoridades optaram por “esconder” o problema, expulsando os 91 cristãos das barracas onde estavam a viver.

Sem sítio para onde ir a comunidade montou outras barracas ao longo da estrada, tendo sido informados que também essas seriam destruídas. Em declarações à agência AsiaNews John Dayal, membro do Conselho Nacional de Integração, explicou que “a única maneira desta gente receber ajuda é converter-se ao hinduísmo”, sublinhando a principal preocupação que afecta os cristãos no Estado de Orissa.

(Fonte: site Rádio Renascença)

S. Josemaría nesta data em 1960

“Começar é de muitos; acabar, de poucos. Nós que procuramos comportar-nos como filhos de Deus, temos de estar entre os segundos. Não o esqueçais: só as tarefas terminadas com amor, bem acabadas, merecem aquele aplauso do Senhor, que se lê na Sagrada Escritura: “é melhor o fim de uma obra do que o seu princípio” (Ecli VII, 9)”. Com estas palavras começa a homilia “Trabalho de Deus”, que prega nesta data e se recolhe no livro Amigos de Deus.

(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

CONHECER BENTO XVI - Para o Papa, trabalhar pela unidade dos cristãos é uma prioridade do seu pontificado

O oitavário de oração pela unidade dos cristãos, de 18 a 25 de Janeiro, põe em primeiro plano um "compromisso principal" que Bento XVI fixou para o seu ministério. A poucas horas da sua eleição, o Papa disse que a sua "ambição" e o "seu dever" era trabalhar pela reconstrução da plena e visível unidade de todos os seguidores de Cristo.

Os nove primeiros meses de Pontificado confirmaram este propósito, concretizado numa série de encontros com representantes de outras confissões cristãs. Num campo em que os progressos são muito lentos, é significativa a insistência do Papa na necessidade de "cultivar toda a iniciativa que possa parecer oportuna para promover os contactos e o acordo com os representantes das diversas Igrejas e Comunidades eclesiais".

Junto com os gestos de cortesia, como o intercâmbio de delegações oficiais por motivo de festas e aniversários, talvez o passo mais significativo destes meses tenha sido o restabelecimento do diálogo teológico entre a Igreja católica e a Igreja ortodoxa no seu conjunto, depois de anos de sérias dificuldades. O primeiro encontro desta nova fase de diálogo foi levado a cabo em Roma durante o passado mês de Dezembro.

Seguem o seu ritmo habitual as conversações com a Federação Luterana Mundial, com a qual se assinou em 1999 uma declaração conjunta sobre a doutrina da justificação. Num colóquio com o presidente da Federação, Bento XVI disse que aquela declaração foi um passo importante e que, "para o afiançar, devemos aceitar que continuam a existir diferenças relativamente à questão central da justificação; temos que as enfrentar juntamente com os modos como a graça de Deus se comunica na Igreja e através dela".

Além das personalidades que assistiram à inauguração do Pontificado, Bento XVI tem trocado impressões durante estes meses - entre outros - com o reverendo Samuel Kobia, secretário geral do Conselho Mundial das Igrejas, instituição com quem a Santa Sé mantém contacto e cooperação desde há quarenta anos; com o reverendo Clifton Kikpatrick, da Aliança Mundial das Igrejas Reformadas; com o bispo Sunday Mbang, presidente do Conselho Metodista Mundial, que elogiou o recente documento do Vaticano que reafirma a não admissão ao sacerdócio de pessoas com tendências homossexuais. O Conselho Metodista Mundial decidiu subscrever a declaração sobre a justificação, assinada pela Igreja Católica e a Federação Luterana Mundial.

As referências ao empenho ecuménico também não faltaram em ocasiões como audiências gerais ou a recepção das cartas credenciais de novos embaixadores. Durante o sínodo sobre a Eucaristia também se abordou o tema, pois - como o Papa disse durante o congresso eucarístico celebrado em Bari - "os cristãos estão divididos precisamente no sacramento da unidade. Por isso, sustentados pela Eucaristia, temos que nos sentir estimulados a tender com todas as forças para essa plena unidade que Cristo desejou ardentemente no Cenáculo".

Bento XVI é consciente de que o "caminho ecuménico continuará a encontrar dificuldades", às quais se acrescenta na nossa época o "clima geral de incerteza com respeito às verdades cristãs e princípios éticos, que antes não se punham em dúvida". Daí que os passos que se possam dar tenham um valor que vai mais além da estrita relação entre instituições. Neste sentido, é esperada com interesse a visita do Papa à sede do Patriarcado Ortodoxo de Constantinopla, em Istambul (Turquia), que será realizará durante este ano.

A atitude dialogante de Bento XVI tem encontrado bom acolhimento por parte de teólogos ortodoxos e protestantes.

Diego Contreras

(Fonte: Aceprensa online)

Canto Templário – Salve Regina

Meditação de Francisco Fernández Carvajal

Comentário ao Evangelho dia feito por:

São Cesário de Arles (470-543), monge e bispo
Sermão Morin 26, §§2-5; PLS IV*, 297-299 (a partir da trad. de En Calcat)

«Jesus viu uma grande multidão e teve compaixão deles»

A verdadeira misericórdia que está nos céus (cf. Sl 35, 6) é Cristo nosso Senhor. De tão doce e boa que é, sem que ninguém a procurasse, a misericórdia desceu espontaneamente dos céus e baixou-se para nos elevar. [...]

E Cristo prometeu ficar connosco até ao fim dos tempos, como Ele mesmo disse no Evangelho: «Eis que Eu estarei convosco até ao fim dos tempos» (Mt 28, 20). Vede a Sua bondade, meus irmãos; Ele, que já está no céu à direita do Pai, continua a desejar penar connosco na terra. Quer ter fome e sede connosco, quer sofrer connosco, quer ser um estrangeiro connosco e nem sequer Se recusa a morrer e a ser encarcerado connosco (Mt 25, 35ss.). [...] Vede que grande amor Ele tem por nós: na Sua indizível ternura quer sofrer em nós todos esses males.

Sim, a verdadeira misericórdia vinda do céu, isto é, Cristo Senhor nosso, criou-te quando ainda não existias, procurou-te quando andavas perdido e resgatou-te quando tinhas sido vendido. [...] E ainda agora Cristo Se digna incorporar-Se na humanidade todos os dias; mas, infelizmente, nem todos os homens aceitam abrir a porta do seu coração.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 6 de Fevereiro de 2010

São Marcos 6,30-34

Os Apóstolos reuniram-se a Jesus e contaram-lhe tudo o que tinham feito e ensinado.
Disse-lhes, então: «Vinde, retiremo-nos para um lugar deserto e descansai um pouco.» Porque eram tantos os que iam e vinham, que nem tinham tempo para comer.
Foram, pois, no barco, para um lugar isolado, sem mais ninguém.
Ao vê-los afastar, muitos perceberam para onde iam; e de todas as cidades acorreram, a pé, àquele lugar, e chegaram primeiro que eles.
Ao desembarcar, Jesus viu uma grande multidão e teve compaixão deles, porque eram como ove-lhas sem pastor. Começou, então, a ensinar-lhes muitas coisas.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)