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sábado, 24 de julho de 2010
O universo ‘Spe Deus’ na internet
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A propósito da entrevista do Revmº Senhor D. Carlos Azevedo
Estou convencido que durante muito tempo se vão multiplicar os dizeres, escritos e falados, sobre esta entrevista, achando uns que está muito bem, outros que se ficou aquém do que poderiam esperar e, outros, com mais ruído e virulência, manifestarão um incómodo que não conseguem disfarçar.
Sim, é verdade, as palavras do Senhor Bispo incomodam, diria eu, toda a gente.
Talvez na Igreja portuguesa haja quem pense que terá dito de mais; haverá católicos que talvez aduzam que, os Senhores Bispos, não se devem meter “nestas coisas”.
Outros desejariam que o Senhor D. Carlos tivesse marcado uma data, um local para dar início à enormíssima manifestação que desejam.
Por mim, estou muito contente e satisfeito com o que ouvi. Não houve uma escolha desmesuradamente cautelosa de palavras, não houve exaltação absolutamente nenhuma, não se viu, sequer, uma tomada de posição em nome de seja quem for. O Senhor D. Carlos Azevedo falou em nome próprio com a liberdade e o direito que é reconhecido a qualquer cidadão e com a justa medida que a sua experiência pastoral e profundo conhecimento da sociedade portuguesa lhe ditaram.
É verdade… lançou uma ideia para resolver alguns dos problemas mais prementes: o desconto voluntário de parte dos salários auferidos pelos políticos ou detentores de cargos públicos. Esta é uma sugestão do Senhor Bispo, não é uma recomendação da Igreja Católica Portuguesa.
Houve políticos, pelo menos um, que seraficamente adiantou uma citação evangélica: «não saiba a tua mão direita o que faz a esquerda». Esqueceu-se porém do contexto desta recomendação de Jesus Cristo. De facto Ele disse-o a propósito da esmola. (Mt 6, 2-3)
O Senhor Bispo não falou de esmolas, falou de justiça social que é algo completamente diferente.
Quem recebe proventos – salários ou pensões – que totalizam num mês aquilo que muitos portugueses não ganham em vários anos de trabalho, tem de concordar que se situa num patamar na escala social que a enormíssima maioria não conhece, ou sequer, sonha. Que esses proventos advêm de um trabalho de altíssima qualidade, em lugares de enorme responsabilidade… pode ser, à luz da lei, estará certo, mas nem por isso deixa de constituir uma desigualdade e um enormíssimo desrespeito para com a sociedade que servem ou serviram.
Também falou, o Senhor D. Carlos, sobre bancos e banqueiros. Existindo para ganhar dinheiro, obviamente, um banco não é uma instituição de misericórdia, fundamentalmente serve-se do dinheiro de uns a quem paga 1 para emprestar a outros de quem cobra 5, mas, de facto e como muito bem frisou, esse dinheiro não lhes pertence.
Porque é que estas coisas vêm à praça pública pela voz de um Bispo da Igreja Católica Portuguesa?
Porque o momento é gravíssimo, cresce diariamente o número de pessoas, famílias inteiras que mal vivem com o pouquíssimo que têm. A Igreja Católica Portuguesa que é o maior “benemérito” da nossa sociedade através das inúmeras obras de solidariedade social, institutos, hospitais, acções directas junto das populações numa lista interminável de apoios, subsídios, ajudas faz tudo isto com o dinheiro que os católicos portugueses lhe confiam, só que, agora, devido ao momento que vivemos, esses fundos não chegam para acudir ao número crescente dos que precisam.
Não vamos dissecar palavra por palavra o que o Senhor D. Carlos disse, estabelecendo comparações e aventando críticas.
Vamos fazer o que, no fim e ao cabo, pediu à sociedade portuguesa:
Vamos, todos, ajudar conforme pudermos e a nossa consciência nos dite!
Publicada por ontiano em NUNC COEPI - http://amexiaalves-nunccoepi.blogspot.com/
Sim, é verdade, as palavras do Senhor Bispo incomodam, diria eu, toda a gente.
Talvez na Igreja portuguesa haja quem pense que terá dito de mais; haverá católicos que talvez aduzam que, os Senhores Bispos, não se devem meter “nestas coisas”.
Outros desejariam que o Senhor D. Carlos tivesse marcado uma data, um local para dar início à enormíssima manifestação que desejam.
Por mim, estou muito contente e satisfeito com o que ouvi. Não houve uma escolha desmesuradamente cautelosa de palavras, não houve exaltação absolutamente nenhuma, não se viu, sequer, uma tomada de posição em nome de seja quem for. O Senhor D. Carlos Azevedo falou em nome próprio com a liberdade e o direito que é reconhecido a qualquer cidadão e com a justa medida que a sua experiência pastoral e profundo conhecimento da sociedade portuguesa lhe ditaram.
É verdade… lançou uma ideia para resolver alguns dos problemas mais prementes: o desconto voluntário de parte dos salários auferidos pelos políticos ou detentores de cargos públicos. Esta é uma sugestão do Senhor Bispo, não é uma recomendação da Igreja Católica Portuguesa.
Houve políticos, pelo menos um, que seraficamente adiantou uma citação evangélica: «não saiba a tua mão direita o que faz a esquerda». Esqueceu-se porém do contexto desta recomendação de Jesus Cristo. De facto Ele disse-o a propósito da esmola. (Mt 6, 2-3)
O Senhor Bispo não falou de esmolas, falou de justiça social que é algo completamente diferente.
Quem recebe proventos – salários ou pensões – que totalizam num mês aquilo que muitos portugueses não ganham em vários anos de trabalho, tem de concordar que se situa num patamar na escala social que a enormíssima maioria não conhece, ou sequer, sonha. Que esses proventos advêm de um trabalho de altíssima qualidade, em lugares de enorme responsabilidade… pode ser, à luz da lei, estará certo, mas nem por isso deixa de constituir uma desigualdade e um enormíssimo desrespeito para com a sociedade que servem ou serviram.
Também falou, o Senhor D. Carlos, sobre bancos e banqueiros. Existindo para ganhar dinheiro, obviamente, um banco não é uma instituição de misericórdia, fundamentalmente serve-se do dinheiro de uns a quem paga 1 para emprestar a outros de quem cobra 5, mas, de facto e como muito bem frisou, esse dinheiro não lhes pertence.
Porque é que estas coisas vêm à praça pública pela voz de um Bispo da Igreja Católica Portuguesa?
Porque o momento é gravíssimo, cresce diariamente o número de pessoas, famílias inteiras que mal vivem com o pouquíssimo que têm. A Igreja Católica Portuguesa que é o maior “benemérito” da nossa sociedade através das inúmeras obras de solidariedade social, institutos, hospitais, acções directas junto das populações numa lista interminável de apoios, subsídios, ajudas faz tudo isto com o dinheiro que os católicos portugueses lhe confiam, só que, agora, devido ao momento que vivemos, esses fundos não chegam para acudir ao número crescente dos que precisam.
Não vamos dissecar palavra por palavra o que o Senhor D. Carlos disse, estabelecendo comparações e aventando críticas.
Vamos fazer o que, no fim e ao cabo, pediu à sociedade portuguesa:
Vamos, todos, ajudar conforme pudermos e a nossa consciência nos dite!
Publicada por ontiano em NUNC COEPI - http://amexiaalves-nunccoepi.blogspot.com/
A Palavra de Deus permanece - O resto passará e ser-nos-á tirado
Durante o Angelus de domingo 18 de Julho Bento XVI falou das férias como tempo de escuta
A Palavra de Deus é eterna e dá sentido ao nosso agir quotidiano: "o resto passará e ser-nos-á tirado". Dirigindo-se aos fiéis reunidos em Castelgandolfo para o Angelus de domingo 18 de Julho, Bento XVI recordou a importância de aproveitar o momento das férias para ouvir a Palavra de Deus.
Queridos irmãos e irmãs!
Já estamos a meio do Verão, pelo menos no hemisfério boreal. Este é o período no qual as escolas estão fechadas e se concentra a maior parte das férias. Também as actividades pastorais das paróquias são reduzidas, e eu próprio suspendi durante um período as audiências. Este é portanto um momento favorável para dar o primeiro lugar ao que efectivamente é mais importante na vida, ou seja, a escuta da Palavra do Senhor. Recorda-no-lo também o Evangelho deste domingo, com o célebre episódio da visita de Jesus à casa de Marta e Maria, narrado por São Lucas (10, 38-42).
Marta e Maria são duas irmãs; têm também um irmão, Lázaro, que contudo neste caso não comparece. Jesus passa pela sua aldeia e diz o texto Marta hospeda (cf. 10, 38). Este pormenor dá a entender que, das duas, Marta é a mais idosa, a que governa a casa. De facto, depois de Jesus ter entrado, Maria senta-se aos seus pés e ouve-o, enquanto Marta andava atarefada com muitos serviços, certamente devidos ao Hóspede extraordinário. Parece que vemos a cena: uma irmã que anda toda atarefada, e a outra como que raptada pela presença do Mestre e das suas palavras. Um pouco depois Marta, evidentemente ressentida, não resiste mais e protesta, sentindo-se até no direito de criticar Jesus: "Senhor, não se Te dá que a minha irmã me deixe só a servir? Diz-lhe, pois, que me venha ajudar". Marta pretenderia até ensinar o Mestre! Mas Jesus, com grande calma, responde: "Marta, Marta e este nome repetido exprime afecto andas inquieta e perturbada com muitas coisas; mas uma só é necessária. Maria escolheu a melhor parte, que não lhe será tirada" (10, 41-42). A palavra de Cristo é claríssima: nenhum desprezo pela vida activa, nem muito menos pela generosa hospitalidade; mas uma chamada clara ao facto de que a única coisa deveras necessária é outra; ouvir a Palavra do Senhor; e o Senhor naquele momento está ali, presente na Pessoa de Jesus! Tudo o resto passará e ser-nos-á tirado, mas a Palavra de Deus é eterna e dá sentido ao nosso agir quotidiano.
Queridos amigos, como dizia, esta página do Evangelho adapta-se como nunca ao tempo das férias, porque recorda o facto de que a pessoa humana deve trabalhar, comprometer-se nas ocupações domésticas e profissionais, mas antes de tudo precisa de Deus, que é a luz interior de Amor e de Verdade. Sem amor, até as actividades mais importantes perdem valor, e não dão alegria. Sem um significado profundo, todo o nosso fazer reduz-se a um activismo estéril e desorganizado. E quem nos dá o Amor e a Verdade, a não ser Jesus Cristo? Portanto, aprendamos a ajudar-nos uns aos outros, a colaborar, mas antes ainda a escolher juntos a parte melhor, que é e será sempre o nosso maior bem.
(© L'Osservatore Romano - 24 de Julho de 2010)
A Palavra de Deus é eterna e dá sentido ao nosso agir quotidiano: "o resto passará e ser-nos-á tirado". Dirigindo-se aos fiéis reunidos em Castelgandolfo para o Angelus de domingo 18 de Julho, Bento XVI recordou a importância de aproveitar o momento das férias para ouvir a Palavra de Deus.
Queridos irmãos e irmãs!
Já estamos a meio do Verão, pelo menos no hemisfério boreal. Este é o período no qual as escolas estão fechadas e se concentra a maior parte das férias. Também as actividades pastorais das paróquias são reduzidas, e eu próprio suspendi durante um período as audiências. Este é portanto um momento favorável para dar o primeiro lugar ao que efectivamente é mais importante na vida, ou seja, a escuta da Palavra do Senhor. Recorda-no-lo também o Evangelho deste domingo, com o célebre episódio da visita de Jesus à casa de Marta e Maria, narrado por São Lucas (10, 38-42).
Marta e Maria são duas irmãs; têm também um irmão, Lázaro, que contudo neste caso não comparece. Jesus passa pela sua aldeia e diz o texto Marta hospeda (cf. 10, 38). Este pormenor dá a entender que, das duas, Marta é a mais idosa, a que governa a casa. De facto, depois de Jesus ter entrado, Maria senta-se aos seus pés e ouve-o, enquanto Marta andava atarefada com muitos serviços, certamente devidos ao Hóspede extraordinário. Parece que vemos a cena: uma irmã que anda toda atarefada, e a outra como que raptada pela presença do Mestre e das suas palavras. Um pouco depois Marta, evidentemente ressentida, não resiste mais e protesta, sentindo-se até no direito de criticar Jesus: "Senhor, não se Te dá que a minha irmã me deixe só a servir? Diz-lhe, pois, que me venha ajudar". Marta pretenderia até ensinar o Mestre! Mas Jesus, com grande calma, responde: "Marta, Marta e este nome repetido exprime afecto andas inquieta e perturbada com muitas coisas; mas uma só é necessária. Maria escolheu a melhor parte, que não lhe será tirada" (10, 41-42). A palavra de Cristo é claríssima: nenhum desprezo pela vida activa, nem muito menos pela generosa hospitalidade; mas uma chamada clara ao facto de que a única coisa deveras necessária é outra; ouvir a Palavra do Senhor; e o Senhor naquele momento está ali, presente na Pessoa de Jesus! Tudo o resto passará e ser-nos-á tirado, mas a Palavra de Deus é eterna e dá sentido ao nosso agir quotidiano.
Queridos amigos, como dizia, esta página do Evangelho adapta-se como nunca ao tempo das férias, porque recorda o facto de que a pessoa humana deve trabalhar, comprometer-se nas ocupações domésticas e profissionais, mas antes de tudo precisa de Deus, que é a luz interior de Amor e de Verdade. Sem amor, até as actividades mais importantes perdem valor, e não dão alegria. Sem um significado profundo, todo o nosso fazer reduz-se a um activismo estéril e desorganizado. E quem nos dá o Amor e a Verdade, a não ser Jesus Cristo? Portanto, aprendamos a ajudar-nos uns aos outros, a colaborar, mas antes ainda a escolher juntos a parte melhor, que é e será sempre o nosso maior bem.
(© L'Osservatore Romano - 24 de Julho de 2010)
Os dias de descanso de Bento XVI em Castelgandolfo (vídeo sem locução e apenas imagens bem sugestivas)
Santo Padre usa um boné (cap) para se proteger do Sol enquanto passeia e repousa nos jardins de Castelgandolfo, veja o vídeo sem locução com expressivas imagens de Bento XVI incluindo momentos de recitação do Terço com o secretário particular Mons. Georg Gänswein em alemão aonde é audível “Heilige Maria”
Gegrüßet seist du, Maria, voll der Gnade, der Herr ist mit dir.
Du bist gebenedeit unter den Frauen,
und gebenedeit ist die Frucht deines Leibes, Jesus.
Heilige Maria, Mutter Gottes, bitte für uns Sünder jetz tund in der
Stunde unseres Todes.
Amen.
Comentário ao Evangelho de Domingo feito por:
João Paulo II, Papa entre 1978 e 2005
Encíclica «Dives in Misericórdia», cap. 8, § 15 (trad. copyright © Libreria Editrice Vaticana)
«Se vós, que sois maus, sabeis dar coisas boas aos vossos filhos, quanto mais o Pai do Céu!»
Quanto mais a consciência humana, vítima da secularização, esquecer o próprio significado da palavra «misericórdia», e quanto mais, afastando-se de Deus, se afastar do mistério da misericórdia, tanto mais a Igreja tem o direito e o dever de apelar «com grande clamor» (Mt 15, 23) para o Deus da misericórdia. Este «grande clamor», elevado até Deus para implorar a Sua misericórdia há-de caracterizar a Igreja do nosso tempo. [...]
O homem contemporâneo interroga-se com profunda ansiedade quanto à solução das terríveis tensões que se acumulam sobre o mundo e se entrecruzam nos caminhos da humanidade. Se algumas vezes o homem não tem a coragem de pronunciar a palavra «misericórdia», ou não lhe encontra equivalente na sua consciência despojada de todo o sentido religioso, ainda se torna mais necessário que a Igreja pronuncie esta palavra, não só em nome próprio, mas também em nome de todos os homens contemporâneos.
É, pois, necessário que tudo o que acabamos de dizer no presente documento sobre a misericórdia se transforme continuamente em fervorosa oração, num clamor a suplicar a misericórdia, segundo as necessidades do homem no mundo contemporâneo. E que este clamor esteja impregnado de toda a verdade sobre a misericórdia que tem expressão tão rica na Sagrada Escritura e na Tradição, e também na autêntica vida de fé de tantas gerações do Povo de Deus. Com este clamor apelamos, como fizeram os Autores sagrados, para o Deus que não pode desprezar nada daquilo que criou (Sab 11, 24), para o Deus que é fiel a Si próprio, à Sua paternidade e ao Seu amor.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Encíclica «Dives in Misericórdia», cap. 8, § 15 (trad. copyright © Libreria Editrice Vaticana)
«Se vós, que sois maus, sabeis dar coisas boas aos vossos filhos, quanto mais o Pai do Céu!»
Quanto mais a consciência humana, vítima da secularização, esquecer o próprio significado da palavra «misericórdia», e quanto mais, afastando-se de Deus, se afastar do mistério da misericórdia, tanto mais a Igreja tem o direito e o dever de apelar «com grande clamor» (Mt 15, 23) para o Deus da misericórdia. Este «grande clamor», elevado até Deus para implorar a Sua misericórdia há-de caracterizar a Igreja do nosso tempo. [...]
O homem contemporâneo interroga-se com profunda ansiedade quanto à solução das terríveis tensões que se acumulam sobre o mundo e se entrecruzam nos caminhos da humanidade. Se algumas vezes o homem não tem a coragem de pronunciar a palavra «misericórdia», ou não lhe encontra equivalente na sua consciência despojada de todo o sentido religioso, ainda se torna mais necessário que a Igreja pronuncie esta palavra, não só em nome próprio, mas também em nome de todos os homens contemporâneos.
É, pois, necessário que tudo o que acabamos de dizer no presente documento sobre a misericórdia se transforme continuamente em fervorosa oração, num clamor a suplicar a misericórdia, segundo as necessidades do homem no mundo contemporâneo. E que este clamor esteja impregnado de toda a verdade sobre a misericórdia que tem expressão tão rica na Sagrada Escritura e na Tradição, e também na autêntica vida de fé de tantas gerações do Povo de Deus. Com este clamor apelamos, como fizeram os Autores sagrados, para o Deus que não pode desprezar nada daquilo que criou (Sab 11, 24), para o Deus que é fiel a Si próprio, à Sua paternidade e ao Seu amor.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho de Domingo dia 25 de Julho de 2010
São Lucas 11,1-13
1 Estando Ele a fazer oração em certo lugar, quando acabou, um dos Seus discípulos disse-Lhe: «Senhor, ensina-nos a orar, como também João ensinou aos seus discípulos». 2 Ele respondeu-lhes: «Quando orardes, dizei: Pai, santificado seja o Teu nome. Venha o Teu reino.3 O pão nosso de cada dia dá-nos hoje4 perdoa-nos os nossos pecados, pois também nós perdoamos a todos os que nos ofendem; e não nos deixes cair em tentação». 5 Disse-lhes mais: «Se algum de vós tiver um amigo, e for ter com ele à meia-noite para lhe dizer: Amigo, empresta-me três pães,6 porque um meu amigo acaba de chegar a minha casa de uma viagem e não tenho nada que lhe dar;7 e ele, respondendo lá de dentro, disser: Não me incomodes, a porta está agora fechada, os meus filhos e eu estamos deitados; não me posso levantar para tos dar;8 digo-vos que, ainda que ele não se levantasse a dar-lhos por ser seu amigo, certamente pela sua impertinência se levantará e lhe dará tudo aquilo de que precisar.9 Eu digo-vos: Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e encontrareis; batei, e abrir-se-vos-á.10 Porque todo aquele que pede, recebe; quem procura, encontra; e ao que bate, se lhe abrirá.11 «Qual de entre vós é o pai que, se um filho lhe pedir pão, lhe dará uma pedra? Ou, se lhe pedir um peixe, em vez de peixe, lhe dará uma serpente?12 Ou, se lhe pedir um ovo, porventura dar-lhe-á um escorpião?13 Se pois vós, sendo maus, sabeis dar boas coisas aos vossos filhos, quanto mais o vosso Pai celestial dará o Espírito Santo aos que Lho pedirem».
S. Josemaría nesta data em 1974
No Peru, uma enfermeira pergunta-lhe como ajudar os seus pacientes a aceitarem as doenças com sentido cristão: “A doença é um bem muito grande. Eu tenho visto tantas pessoas felicíssimas com o seu sofrimento (…) Quando os doentes sabem aproveitar as suas doenças, as suas dores, para oferecê-las ao Senhor por determinadas intenções, para desagravar, tudo lhes parece pouco, e a dor já não é dor: é um tesouro”.
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
Novo ensaio de Alice Von Hilderbrand analisa a perspectiva de Christopher West à Teologia do Corpo
Contribuindo para actual debate sobre a melhor forma de apresentar os ensinamentos de João Paulo II sobre a Teologia do Corpo, a Dra. Alice Von Hildebrand facultou à ‘Catholic News Agency’ (CNA) o seu ultimo ensaio no qual contrapõe a visão do seu falecido marido, o reputado filósofo Dietrich Von Hildebrand, aos métodos do conhecido orador Christopher West.
Tendo terminado à cerca de uma semana o ‘Primeiro Congresso dos E.U.A. sobre a Teologia do Corpo’, Alice Von Hildebrand explicou à CNA a sua intenção ao escrever o ensaio com o título “Dietrich Von Hildebrand, Filósofo Católico, e Christopher West, Entusiasta Moderno: Duas Visões Diferentes do Amor, Casamento e Sexo”.
“Comecei a escrever este artigo em Setembro passado, a pedido de vários amigos que estavam seriamente preocupados com algumas das visões de Christopher West e questionando-se sobre se ele poderia de facto ser considerado um discípulo de João Paulo II, cujos textos jamais suscitaram reacções negativas dos Católicos” disse Von Hilderbrand à CNA.
A Dra. Alice Von Hildebrand, ela própria uma conhecida filósofa, autora de “Homem e Mulher: Uma Invenção Divina”, recentemente lançado pela ‘ Sapientia Press’ e que é a continuação do diálogo da sua anterior obra “O Privilégio de ser-se Mulher”. Ela contribuiu igualmente para os esforços do ‘Projecto sobre o Legado de Von Hildebrand’, um grupo sem fins lucrativos dedicado à promoção e reedição dos trabalhos de autoria do seu marido.
Referindo-se aos efeitos que a obra do seu marido tiveram na concepção do seu último ensaio, Von Hildebrand disse, “O livro do meu falecido marido, “Em defesa da pureza”, (o qual li aos dezanove anos de idade, e que teve uma profunda influência na minha vida), tem as suas mais profundas raízes na Sagrada Tradição da nossa amada Santa Madre Igreja, tendo-me ocorrido que um estudo comparativo do seu pensamento e a aproximação feita por Christopher West, poderia ser esclarecedor.”
Apesar “dos incontestáveis méritos da visão de West” sobre a Teologia do Corpo, “pelos quais lhe estamos gratos,” ela afirma que West “por vezes, perde a perspectiva da riqueza em cadeia de transmissão da Tradição”.
No seu ensaio de 36 páginas, que entregou em exclusive à CAN, a Dra. Von Hildebrand explica que são duas as suas principais preocupações em relação à aproximação de West quando apresenta os ensinamentos do Venerável João Paulo II sobre a sexualidade humana.
A primeira é que West “erroneamente” assume “que João Paulo II iniciou uma ‘revolução’ nos ensinamentos Católicos” na concepção da Teologia do Corpo. A segunda preocupação é o facto de West usar “folgado” e que pode ser interpretado como uma linguagem simplista e gráfica para descrever o que ela chama de ‘esfera intima’ da sexualidade humana.
Em relação ao seu primeiro desacordo, Von Hildebrand escreveu que “o meu marido não se referiria à Teologia do Corpo com ‘uma revolução’” da forma como West o faz, acrescentando que West frequentemente critica a Igreja Católica por ter o que ele descreve como uma “aproximação puritana” às suas visões sobre a sexualidade humana.
A filósofa assinala no entanto, que cada “época na Igreja espalha uma luz específica sobre algumas facetas da mensagem divina”, e a Teologia do Corpo, devidamente entendida “pode ser vista como um exemplo de tal”.
Quando a Teologia do Corpo é apresentada como uma revolução radical, é desvirtuada em algo que João Paulo II jamais tencionou, explica ela.
Confrontando a diferença entre a “folgada” linguagem de West ao discutir a sexualidade humana e a visão do seu marido, a filósofa afirmou que “Dietrich Von Hildebrand cuidadosamente escolhia as palavras que usava quando se referia aos mistérios da nossa fé ou aos aspectos íntimos e sagrados.”
“Com os seus múltiplos talentos, Christopher West tem muito para dar à Igreja”, afirma Von Hildebrand nas observações finais. No entanto, “creio que só conseguirá concretizar o seu potencial se apresentar a Teologia do Corpo segundo as tradições da Igreja – com reverência e humildade – e libertando-se dos caprichosos ‘entusiasmos’ dos nosso tempos”, esclarece.
Para ler o documento na integra e na sua versão original em inglês, clique AQUI
(Fonte: ‘Catholic News Agency’ AQUI com tradução de JPR)
Tendo terminado à cerca de uma semana o ‘Primeiro Congresso dos E.U.A. sobre a Teologia do Corpo’, Alice Von Hildebrand explicou à CNA a sua intenção ao escrever o ensaio com o título “Dietrich Von Hildebrand, Filósofo Católico, e Christopher West, Entusiasta Moderno: Duas Visões Diferentes do Amor, Casamento e Sexo”.
“Comecei a escrever este artigo em Setembro passado, a pedido de vários amigos que estavam seriamente preocupados com algumas das visões de Christopher West e questionando-se sobre se ele poderia de facto ser considerado um discípulo de João Paulo II, cujos textos jamais suscitaram reacções negativas dos Católicos” disse Von Hilderbrand à CNA.
A Dra. Alice Von Hildebrand, ela própria uma conhecida filósofa, autora de “Homem e Mulher: Uma Invenção Divina”, recentemente lançado pela ‘ Sapientia Press’ e que é a continuação do diálogo da sua anterior obra “O Privilégio de ser-se Mulher”. Ela contribuiu igualmente para os esforços do ‘Projecto sobre o Legado de Von Hildebrand’, um grupo sem fins lucrativos dedicado à promoção e reedição dos trabalhos de autoria do seu marido.
Referindo-se aos efeitos que a obra do seu marido tiveram na concepção do seu último ensaio, Von Hildebrand disse, “O livro do meu falecido marido, “Em defesa da pureza”, (o qual li aos dezanove anos de idade, e que teve uma profunda influência na minha vida), tem as suas mais profundas raízes na Sagrada Tradição da nossa amada Santa Madre Igreja, tendo-me ocorrido que um estudo comparativo do seu pensamento e a aproximação feita por Christopher West, poderia ser esclarecedor.”
Apesar “dos incontestáveis méritos da visão de West” sobre a Teologia do Corpo, “pelos quais lhe estamos gratos,” ela afirma que West “por vezes, perde a perspectiva da riqueza em cadeia de transmissão da Tradição”.
No seu ensaio de 36 páginas, que entregou em exclusive à CAN, a Dra. Von Hildebrand explica que são duas as suas principais preocupações em relação à aproximação de West quando apresenta os ensinamentos do Venerável João Paulo II sobre a sexualidade humana.
A primeira é que West “erroneamente” assume “que João Paulo II iniciou uma ‘revolução’ nos ensinamentos Católicos” na concepção da Teologia do Corpo. A segunda preocupação é o facto de West usar “folgado” e que pode ser interpretado como uma linguagem simplista e gráfica para descrever o que ela chama de ‘esfera intima’ da sexualidade humana.
Em relação ao seu primeiro desacordo, Von Hildebrand escreveu que “o meu marido não se referiria à Teologia do Corpo com ‘uma revolução’” da forma como West o faz, acrescentando que West frequentemente critica a Igreja Católica por ter o que ele descreve como uma “aproximação puritana” às suas visões sobre a sexualidade humana.
A filósofa assinala no entanto, que cada “época na Igreja espalha uma luz específica sobre algumas facetas da mensagem divina”, e a Teologia do Corpo, devidamente entendida “pode ser vista como um exemplo de tal”.
Quando a Teologia do Corpo é apresentada como uma revolução radical, é desvirtuada em algo que João Paulo II jamais tencionou, explica ela.
Confrontando a diferença entre a “folgada” linguagem de West ao discutir a sexualidade humana e a visão do seu marido, a filósofa afirmou que “Dietrich Von Hildebrand cuidadosamente escolhia as palavras que usava quando se referia aos mistérios da nossa fé ou aos aspectos íntimos e sagrados.”
“Com os seus múltiplos talentos, Christopher West tem muito para dar à Igreja”, afirma Von Hildebrand nas observações finais. No entanto, “creio que só conseguirá concretizar o seu potencial se apresentar a Teologia do Corpo segundo as tradições da Igreja – com reverência e humildade – e libertando-se dos caprichosos ‘entusiasmos’ dos nosso tempos”, esclarece.
Para ler o documento na integra e na sua versão original em inglês, clique AQUI
(Fonte: ‘Catholic News Agency’ AQUI com tradução de JPR)
Tema para breve reflexão - Vigilância
Este adversário nosso inimigo procura fazer mal de qualquer forma; se pois ele não anda descuidado, não o andemos nós também.
(Santa TERESA DE JESUS, CAMINHO de perfeição, 19, 13)
Publicada por ontiano em NUNC COEPI - http://amexiaalves-nunccoepi.blogspot.com/
(Santa TERESA DE JESUS, CAMINHO de perfeição, 19, 13)
Publicada por ontiano em NUNC COEPI - http://amexiaalves-nunccoepi.blogspot.com/
Comentário ao Evangelho do dia feito por:
São João Crisóstomo (c. 345-407), presbítero em Antioquia, depois Bispo de Constantinopla, Doutor da Igreja
Homílias sobre São Mateus, 46, 1-2 (a partir da trad. Véricel, L'Evangile commenté, pp. 142-143)
A parábola do joio
O método do diabo é sempre o de confundir a verdade com o mal, revestindo-o com a aparência e as cores da verdade, de modo a poder seduzir facilmente aqueles que se deixam enganar. É por isso que Nosso Senhor apenas fala do joio, porque esta planta é semelhante ao trigo. Seguidamente mostra como consegue o diabo enganar: «Enquanto os seus homens dormiam». Daí, vemos o grave perigo que correm os chefes, principalmente aqueles a quem foi confiada a guarda do campo; além disso, este perigo não ameaça apenas os chefes, mas também os seus subordinados. Isto revela-nos também que o erro vem depois da verdade. [...] Cristo disse-nos isto para que aprendamos a não nos deixarmos adormecer [...], donde a necessidade de uma vigilância permanente. É por isso que Ele diz: «Aquele que se mantiver firme até ao fim será salvo» (Mt 10, 22) [...].
Consideremos agora o zelo dos servos. Eles querem retirar o joio imediatamente, sem reflectir, o que nos mostra a sua preocupação com a sementeira. Eles só querem uma coisa: não desejam vingar-se de quem semeou o joio, mas salvar a colheita, razão pela qual pensam como arrancar todo o mal. [...] O que responde então o Mestre? [...] Impede-os de o fazer por dois motivos: primeiro, o receio de prejudicar o trigo; e segundo, a certeza de que o castigo se abaterá inevitavelmente sobre aqueles que são tentados por esta doença mortal. Se eles desejam castigar, sem que a colheita sofra, esperem o momento oportuno. [...] Quem sabe se uma parte desse joio não se transforma em trigo? Então, se o arrancarem agora, a próxima colheita será afectada, pois arrancarão aqueles que poderiam transformar-se e tornar-se melhores.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Homílias sobre São Mateus, 46, 1-2 (a partir da trad. Véricel, L'Evangile commenté, pp. 142-143)
A parábola do joio
O método do diabo é sempre o de confundir a verdade com o mal, revestindo-o com a aparência e as cores da verdade, de modo a poder seduzir facilmente aqueles que se deixam enganar. É por isso que Nosso Senhor apenas fala do joio, porque esta planta é semelhante ao trigo. Seguidamente mostra como consegue o diabo enganar: «Enquanto os seus homens dormiam». Daí, vemos o grave perigo que correm os chefes, principalmente aqueles a quem foi confiada a guarda do campo; além disso, este perigo não ameaça apenas os chefes, mas também os seus subordinados. Isto revela-nos também que o erro vem depois da verdade. [...] Cristo disse-nos isto para que aprendamos a não nos deixarmos adormecer [...], donde a necessidade de uma vigilância permanente. É por isso que Ele diz: «Aquele que se mantiver firme até ao fim será salvo» (Mt 10, 22) [...].
Consideremos agora o zelo dos servos. Eles querem retirar o joio imediatamente, sem reflectir, o que nos mostra a sua preocupação com a sementeira. Eles só querem uma coisa: não desejam vingar-se de quem semeou o joio, mas salvar a colheita, razão pela qual pensam como arrancar todo o mal. [...] O que responde então o Mestre? [...] Impede-os de o fazer por dois motivos: primeiro, o receio de prejudicar o trigo; e segundo, a certeza de que o castigo se abaterá inevitavelmente sobre aqueles que são tentados por esta doença mortal. Se eles desejam castigar, sem que a colheita sofra, esperem o momento oportuno. [...] Quem sabe se uma parte desse joio não se transforma em trigo? Então, se o arrancarem agora, a próxima colheita será afectada, pois arrancarão aqueles que poderiam transformar-se e tornar-se melhores.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 24 de Julho de 2010
São Mateus 13,24-30
24 Propôs-lhes outra parábola, dizendo: «O Reino dos Céus é semelhante a um homem que semeou boa semente no seu campo.25 Porém, enquanto os homens dormiam, veio o seu inimigo, e semeou joio no meio do trigo, e foi-se.26 Tendo crescido a erva e dado fruto, apareceu então o joio.27 Chegando os servos do pai de família, disseram-lhe: “Senhor, porventura não semeaste tu boa semente no teu campo? Donde veio, pois, o joio?”.28 Ele, respondeu-lhes: “Foi um inimigo que fez isto”. Os servos disseram-lhe: “Queres que vamos e o arranquemos?”.29 Ele respondeu-lhes: “Não, para que talvez não suceda que, arrancando o joio, arranqueis juntamente com ele o trigo.30 Deixai-os crescer juntos até à ceifa, e no tempo da ceifa direi aos ceifeiros: Colhei primeiramente o joio, e atai-o em molhos para o queimar; o trigo, porém, recolhei-o no meu celeiro”».
24 Propôs-lhes outra parábola, dizendo: «O Reino dos Céus é semelhante a um homem que semeou boa semente no seu campo.25 Porém, enquanto os homens dormiam, veio o seu inimigo, e semeou joio no meio do trigo, e foi-se.26 Tendo crescido a erva e dado fruto, apareceu então o joio.27 Chegando os servos do pai de família, disseram-lhe: “Senhor, porventura não semeaste tu boa semente no teu campo? Donde veio, pois, o joio?”.28 Ele, respondeu-lhes: “Foi um inimigo que fez isto”. Os servos disseram-lhe: “Queres que vamos e o arranquemos?”.29 Ele respondeu-lhes: “Não, para que talvez não suceda que, arrancando o joio, arranqueis juntamente com ele o trigo.30 Deixai-os crescer juntos até à ceifa, e no tempo da ceifa direi aos ceifeiros: Colhei primeiramente o joio, e atai-o em molhos para o queimar; o trigo, porém, recolhei-o no meu celeiro”».
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