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quarta-feira, 28 de agosto de 2013
Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas!
+ Rev. D. Lluís ROQUÉ i Roqué (Manresa, Barcelona, Espanha)
Hoje, assim como nos dias anteriores e nos que seguiram, contemplamos Jesus fora de si, condenando atitudes incompatíveis com um viver digno, não somente cristão, mas também humano: «Por fora, pareceis justos diante dos outros, mas por dentro estais cheios de hipocrisia e injustiça» (Mt 23,28). Vem confirmar que a sinceridade, a honestidade, a lealdade, a nobreza..., são virtudes amadas por Deus, e também, muito valorizadas pelo homem.
Para evitar, portanto, a hipocrisia, devo ser muito sincero. Em primeiro lugar com Deus, porque me quer limpo de coração, e que eu deteste toda mentira por ser Ele totalmente puro, a Verdade absoluta. Em segundo lugar, comigo mesmo, para não ser eu o primeiro a ser enganado, expondo-me a cometer um pecado contra o Espírito Santo por não reconhecer meus próprios pecados nem deixá-los de manifestar claramente no sacramento da Penitência, ou por não confiar suficientemente em Deus, que nunca condena quem faz como o filho pródigo, nem perde ninguém por ser um pecador, mas por não reconhecer-se como tal. Em terceiro lugar, com os outros, já que também — como a Jesus — a todos coloca fora de si, a mentira, o engano, a falta de sinceridade, de honradez, de lealdade, de nobreza..., e, por isso mesmo, havemos de nos aplicar o princípio: «O que não quer para você, não o deseje para ninguém».
Essas três atitudes — que são do senso comum — as temos que tornar nossas para evitar cair na hipocrisia, e devemos tomar consciência da necessidade da graça santificante, por causa do pecado original provocada pelo “pai da mentira”: o diabo. Por isso levaremos em conta o conselho de São Josemaría: «Na hora da prova, ide prevenido contra o demónio mudo»; teremos também presente a Origines, que diz: «Uma falsa santidade jaz morta, porque não trabalha movida por Deus», e nós nos regeremos sempre, pelo princípio elementar e simples proposto por Jesus: «Seja o vosso ‘sim, sim ’; e o vosso ‘não, não’» (Mt 5,37).
Maria não se esvai em palavras, mas o seu sim ao bem, à graça, foi único e verdadeiro; seu não ao mal, ao pecado, foi rotundo e sincero.
(Fonte: Evangeli.net)
A teologia da libertação não faz falta para cuidar dos pobres
O secretário da Pontifícia Comissão para a América Latina, o leigo Guzmán Carriquiry, afirmou que "não faz falta uma teologia da libertação" para cuidar dos pobres, basta viver o Evangelho, "o abraço da caridade, o testemunho comovido de si".
O leigo uruguaio fez esta afirmação durante um encontro organizado pelo movimento Comunhão e Libertação na cidade de Rimini, ao norte da Itália, no passado dia 21 de agosto, onde também disse que a Igreja precisa "libertar" a fé de "incrustações mundanas" para torna-la novamente atrativa.
"Certamente já seus predecessores iniciaram um progressivo desmantelamento da sujeira real da cúria. João Paulo II preferia estar pelas ruas do mundo que no Vaticano. E Bento XVI disparou raios contra o carreirismo, o clericalismo, a mundanidade, a divisão, as ambições de poder e e os males na Igreja. Agora Francisco realiza o que seu predecessor pediu tantas vezes... e muito mais. Tudo isto faz parte da 'revolução evangélica' que marca uma profunda mudança do modo mesmo de ser Papa", afirmou.
Nesse sentido, destacou a continuidade entre Bento XVI e Francisco. Concluiu propondo que a encíclica Lumen Fidei seja lida à luz do pontificado do Papa Francisco, das "pérolas" das suas homilias quotidianas, da sua catequese e do "sair missionário" para compartilhar a luz da fé ad gentes.
(Fonte: 'ACI Digital' com adaptação de JPR)
A sociedade precisa ser impregnada com a visão católica da vida
O Arcebispo de Los Angeles, D. José Gómez, assinalou que na atual cultura cada vez é mais difícil encontrar o verdadeiro significado da vida e, face a esta situação, a Igreja oferece "a visão católica" da vida, que mostra "o caminho correto" ao afirmar a dignidade do homem como filho de Deus.
Na sua última coluna publicada no site do grupo ACI em espanhol, o Prelado disse que o homem atual continua se perguntando "o que é a felicidade e o que é o êxito? O que temos que valorizar? Como definimos estas coisas e como podemos alcança-las?".
"A raiz de muitos dos problemas nos nossos lares e na nossa sociedade pode ser encontrada no facto de que já não temos uma ideia clara do que significa ser uma pessoa humana", advertiu D. José.
"A visão católica, afirmou, dá-nos a resposta correta e nos mostra o caminho correto para as nossas vidas. Jesus nos ensinou que somos criaturas de grande dignidade, feitas a imagem de Deus, redimidas por Jesus Cristo, nascidas para coisas grandes: para a beleza e a bondade, para o amor e a verdade".
Por isso, o Arcebispo de Los Angeles reafirmou o compromisso da Igreja "em proporcionar uma educação que vá além dos simples dados, cifras e informação", pois também são importantes "as virtudes e valores que fazem da vida algo ‘real’ e digno de ser vivido. Virtudes e valores que ajudem a que nossas crianças cresçam com uma perspectiva ‘transcendente’. Que os ajudem a ver com os olhos de Jesus".
"Uma boa educação católica prepara-nos para isso: para uma vida de amor e serviço a Deus e aos demais. Esta é a vida pela que oramos ao final de cada Eucaristia: ‘Glorificai o Senhor com vossa vida. Ide em paz’", afirmou.
(Fonte: 'ACI Digital' com adaptação de JPR)
Laudate Dominum (W. A. Mozart)
Laudate Dominum omnes gentes;
Laudate eum, omnes populi.
Quoniam confirmata est
Super nos misericordia ejus,
Et veritas Domini manet in aeternum.
Gloria Patri et Filio et Spiritui Sancto.
Sicut erat in principio, et nunc, et semper.
Et in saecula saeculorum. Amen.
O Evangelho do dia 28 de agosto de 2013
«Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas, que sois semelhantes aos sepulcros branqueados, que por fora parecem formosos, mas por dentro estão cheios de ossos de mortos e de toda a espécie de podridão! Assim também vós por fora pareceis justos aos homens, mas por dentro estais cheios de hipocrisia e iniquidade. «Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas, que edificais os sepulcros dos profetas e adornais os túmulos dos justos, e dizeis: “Se nós tivéssemos vivido nos dias de nossos pais, não teríamos sido seus cúmplices no derramamento do sangue dos profetas!”. Assim dais testemunho contra vós mesmos de que sois filhos daqueles que mataram os profetas, e acabais de encher a medida de vossos pais.
Mt 23, 27-32
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