Dirigindo-se aos milhares de pessoas presentes ao meio dia na Praça de São Pedro para a recitação da oração mariana do Angelus, Bento XVI salientou a importância dos cristãos viverem a relação com os defuntos na verdade da fé e de olharem para a morte e para o além com a luz da Revelação. O Papa recordou que já o Apóstolo Paulo, escrevendo ás primeiras comunidades cristãs exortava os fiéis a não serem tristes como os outros que não têm esperança. Se de facto – escrevia - cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também devemos crer que Deus levará, por Jesus, e com Jesus os que morrem n’Ele”.
“ É necessário também hoje evangelizar a realidade da morte e da vida eterna, realidades particularmente sujeitas a crenças supersticiosas e a sincretismos, para que a verdade cristã não corra o perigo de misturar-se com mitologias de varia espécie”.
E Bento XVI voltou a fazer algumas perguntas contidas na sua Encíclica sobre a esperança cristã.
Para nós, hoje a fé cristã é também uma esperança que transforma e sustenta a nossa vida?E mais radicalmente: os homens e as mulheres desta nossa época desejam ainda a vida eterna? Ou talvez a existência terrena tornou-se o seu único horizonte? Na realidade, como já observava Santo Agostinho todos queremos a vida bem-aventurada», a vida que é simplesmente vida, pura «felicidade».
Não conhecemos de modo algum esta realidade, mas sentimo-nos atraídos por ela. Esta é uma esperança universal, comum aos homens de todos os tempos e lugares.
A expressão vida eterna – disse pois o Papa – deseja dar um nome a esta expectativa irresistível; não uma sucessão sem fim, mas a imersão no oceano do amor infinito, no qual o tempo, o antes e o depois, já não existem.
Uma plenitude de vida e de alegria: é isto que esperamos do nosso ser com Cristo.E depois de ter convidado a renovar a esperança da vida eterna fundada realmente na morte e ressurreição de Cristo Bento XVI salientou que a esperança cristã nunca é apenas individual, é sempre também esperança para os outros.
(Fonte: site Radio Vaticana)
Obrigado, Perdão Ajuda-me
domingo, 2 de novembro de 2008
O ensino da Palavra
«Será também um sinal de amor o esforço para transmitir aos cristãos, não dúvidas ou incertezas nascidas de uma erudição mal assimilada, mas certezas sólidas, porque ancoradas na Palavra de Deus. Sim, os fiéis precisam dessas certezas para a sua vida cristã»
(Exortação Apostólica ‘Evangelli Nuntiandi’, n. 79 – Paulo VI)
«São mais do que podíamos esperar [os semeadores de confusão], e onde não são combatidos seduzem outros e engrossa-se a seita, de modo que não sei onde vão a terminar. Eu prefiro curá-los dentro do organismo da Igreja antes que amputá-los desse organismo como membros incuráveis, a não ser que urja a necessidade; porque também há que temer que por perdoar o apodrecido apodreçam muitos outros, Contudo é poderosa a misericórdia do Senhor e pode livrá-los dessa peste»
(Epístola 137, 23,22 - Santo Agostinho)
«O pregador do Evangelho terá de ser, portanto, alguém que, mesmo à custa da renúncia pessoal e do sofrimento, procura sempre a verdade que há-de transmitir aos outros. Ele jamais poderá trair ou dissimular a verdade, nem com a preocupação de agradar aos homens, de arrebatar ou de chocar, nem por originalidade ou desejo de dar nas vistas. Ele não há-de evitar a verdade e não há-de deixar que ela se obscureça pela preguiça de a procurar, por comodidade ou por medo; não negligenciará nunca o estudo da verdade. Mas há-de servi-la generosamente, sem a escravizar».
(Exortação Apostólica ‘Evangelli Nuntiandi’, n. 78 – Paulo VI)
(Exortação Apostólica ‘Evangelli Nuntiandi’, n. 79 – Paulo VI)
«São mais do que podíamos esperar [os semeadores de confusão], e onde não são combatidos seduzem outros e engrossa-se a seita, de modo que não sei onde vão a terminar. Eu prefiro curá-los dentro do organismo da Igreja antes que amputá-los desse organismo como membros incuráveis, a não ser que urja a necessidade; porque também há que temer que por perdoar o apodrecido apodreçam muitos outros, Contudo é poderosa a misericórdia do Senhor e pode livrá-los dessa peste»
(Epístola 137, 23,22 - Santo Agostinho)
«O pregador do Evangelho terá de ser, portanto, alguém que, mesmo à custa da renúncia pessoal e do sofrimento, procura sempre a verdade que há-de transmitir aos outros. Ele jamais poderá trair ou dissimular a verdade, nem com a preocupação de agradar aos homens, de arrebatar ou de chocar, nem por originalidade ou desejo de dar nas vistas. Ele não há-de evitar a verdade e não há-de deixar que ela se obscureça pela preguiça de a procurar, por comodidade ou por medo; não negligenciará nunca o estudo da verdade. Mas há-de servi-la generosamente, sem a escravizar».
(Exortação Apostólica ‘Evangelli Nuntiandi’, n. 78 – Paulo VI)
Mozart Gran Misa en do menor - 3. Laudamus te (Bernstein)
Último concerto dirigido por Leonard Bernstein em Abril de 1990, W. A. Mozart eleva-nos até muito próximo do Senhor no Seu Reino e Bernstein, de origem judaica, e todos os músicos e intérpretes, pela excepcional qualidade da sua interpretação, ajudam-nos a aproximar do Paraíso.
Este concerto está subdividido em 11 vídeos, publicá-los-emos à cadência de um por Domingo em louvor do Senhor e para nosso gáudio e elevação espiritual.
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