Comentando o Evangelho da Vigília Pascal, o Papa
recordava que o Senhor chamou os primeiros discípulos na Galileia. Por isso, o
convite do Ressuscitado a voltar
à Galileia, onde O poderiam ver e estar com Ele, era um convite a voltar lá, a voltar ao lugar da
primeira chamada. E o Santo Padre concretizava: Também para cada um de nós há uma «Galileia», no princípio do caminho com Jesus.
«Partir para a Galileia» significa uma coisa formidável, significa
redescobrirmos o nosso Batismo como fonte viva, tirarmos energia nova da raiz
da nossa fé e da nossa experiência cristã. Voltar para a Galileia significa
antes de mais regressar lá, àquele ponto incandescente onde a Graça de Deus me
tocou no início do caminho. É desta centelha que posso acender o fogo para o
dia de hoje, para cada dia, e levar calor e luz aos meus irmãos e às minhas
irmãs [1].
Estas palavras
vêm como o anel ao dedo no princípio do mês de maio, em que o entusiasmo
apostólico ganha novo impulso por intercessão da Santíssima Virgem. Assim nos
animou S. Josemaria a aproveitá-lo, particularmente desde que, em 1935, começou
o costume da romaria de maio. Muitos de vós conheceis a tradição – até a tereis
vivido pessoalmente – de bastantes cristãos que, ao longo deste mês, procuram
oferecer flores a Nossa Senhora: essas
pequenas flores dos nossos propósitos, essas violetas humildes e escondidas que
apanhamos ao longo do dia [2].
[1]. Papa Francisco, Homilia na Vigília pascal,
19-IV-2014.
[2]. S.
Josemaria, Notas de uma meditação, 19-III-1958.
(D. Javier Echevarría, Prelado do Opus
Dei na carta do mês de maio de 2014)
© Prælatura
Sanctæ Crucis et Operis Dei
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