terça-feira, 6 de maio de 2014

Voltar à Galileia com a ajuda de Maria

Comentando o Evangelho da Vigília Pascal, o Papa recordava que o Senhor chamou os primeiros discípulos na Galileia. Por isso, o convite do Ressuscitado a voltar à Galileia, onde O poderiam ver e estar com Ele, era um convite a voltar lá, a voltar ao lugar da primeira chamada. E o Santo Padre concretizava: Também para cada um de nós há uma «Galileia», no princípio do caminho com Jesus. «Partir para a Galileia» significa uma coisa formidável, significa redescobrirmos o nosso Batismo como fonte viva, tirarmos energia nova da raiz da nossa fé e da nossa experiência cristã. Voltar para a Galileia significa antes de mais regressar lá, àquele ponto incandescente onde a Graça de Deus me tocou no início do caminho. É desta centelha que posso acender o fogo para o dia de hoje, para cada dia, e levar calor e luz aos meus irmãos e às minhas irmãs [1].
Estas palavras vêm como o anel ao dedo no princípio do mês de maio, em que o entusiasmo apostólico ganha novo impulso por intercessão da Santíssima Virgem. Assim nos animou S. Josemaria a aproveitá-lo, particularmente desde que, em 1935, começou o costume da romaria de maio. Muitos de vós conheceis a tradição – até a tereis vivido pessoalmente – de bastantes cristãos que, ao longo deste mês, procuram oferecer flores a Nossa Senhora: essas pequenas flores dos nossos propósitos, essas violetas humildes e escondidas que apanhamos ao longo do dia [2].
[1]. Papa Francisco, Homilia na Vigília pascal, 19-IV-2014.
[2]. S. Josemaria, Notas de uma meditação, 19-III-1958.
(D. Javier Echevarría, Prelado do Opus Dei na carta do mês de maio de 2014)
© Prælatura Sanctæ Crucis et Operis Dei

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