Meus filhos, prosseguia o nosso Padre, reparai que não exagero. A Cruz ainda é símbolo de morte em vez de ser sinal de vida. Ainda se foge da Cruz como se fosse um patíbulo, quando é um trono de glória. Os cristãos ainda rejeitam a Cruz e a identificam com a dor, em vez de a identificarem com o amor [6]. Tu e eu, cada um de nós, amamos de verdade a Santa Cruz? Estamos bem convencidos de que a união com Cristo crucificado é a fonte da eficácia sobrenatural e da verdadeira alegria? Exercitamo-nos diariamente em assumir com diligência o que nos desagrada: a doença, o que é um obstáculo para os nossos projetos, as contrariedades do dia? Se há visão sobrenatural, descobriremos em cada dia, bastantes ocasiões de nos unirmos a Jesus e à Virgem Maria, acolhendo com amor as pequenas contrariedades, talvez não tão pequenas, e oferecendo-as na Santa Missa. Que tesouro tão grande podemos acumular para o Céu, à base de pequenos pormenores!
[6]. S. Josemaria, Notas de uma meditação, 3-V-1964.
[6]. S. Josemaria, Notas de uma meditação, 3-V-1964.
(D. Javier Echevarría, Prelado do Opus Dei na carta de mês de setembro de 2012)
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