Esta alemã de 55 anos é mais que personalidade política. Os alemães chamam-lhe "a mãe da nação" por ter 7 filhos. Durante os seus anos na política empenhou-se em mostrar a grandeza dos filhos, as enormes vantagens das crianças na sociedade e lutou por abrir caminho às famílias que querem ter filhosnuma Europa com uma histórica crise demográfica.
A importância de rezar com os filhos
Von der Leyen é além disso uma mulher de fortes convicções religiosas. É cristã e pratica. Conta orgulhosa a importância que tem tomar todos os dias o pequeno almoço com os filhos e rezar com eles antes de ir para as suas obrigações no ministério. Faz o mesmo todas as noites antes dos filhos adormecerem.
Lutadora pela família
Desde 2009 é ministra do Trabalho mas a sua incansável luta pela família vem de trás pois previamente, de 2005 a 2009 foi ministra da Família, Mulher e Juventude. Legislou e ajudou a que as famílias possam conciliar melhor o cuidado pelos filhos e o trabalho. Essencial hoje em dia.
Ursula mostrou também ao mundo a falácia de que não se pode ser mãe e progredir profissionalmente, sem ter de renunciar a ter família. Estudou Economia e depois doutorou-se em Medicina, chegando a dedicar-se à investigação. Mais tarde foi para os EUA por compromissos profissionais do marido. Aí dedicou-se aos filhos e à investigação e experimentou a importância de ajudar a família. A partir daí entrou na CDU alemã e começou a sua meteórica ascensão política.
“Os filhos não significam pobreza”
"Estamos numa situação muito crítica, sobretudo psicologicamente. É preciso voltar a falar do pão que o filho traz debaixo do braço: chama-se alegria, força criadora, segurança futura... que os filhos não significam pobreza, mas perspectiva".
VERSÃO INTEGRAL
Está a revolucionar a política alemã. Faz sombra à poderosa Angela Merkel e o seu nome é falado para presidente do país ou futura chanceler. Chama-se Ursula Von der Leyen, uma mulher na política, atípica, que está a romper os esquemas na Europa. Actualmente é ministra do Trabalho e Assuntos Sociais na Alemanha, e em Espanha é conhecida por ter ido oferecer emprego a 5.000 jovens espanhóis.
Esta alemã de 55 anos é mais que personalidade política. Os alemães chamam-lhe "a mãe da nação" por ter 7 filhos. Durante os seus anos na política empenhou-se em mostrar a grandeza dos filhos, as enormes vantagens das crianças na sociedade e lutou por abrir caminho às famílias que querem ter filhos numa Europa com uma histórica crise demográfica.
A importância de rezar com os filhos
Von der Leyen é além disso uma mulher de fortes convicções religiosas. É cristã e pratica. Conta orgulhosa a importância que tem tomar todos os dias o pequeno almoço com os filhos e rezar com eles antes de ir para as suas obrigações no ministério. Faz o mesmo todas as noites antes dos filhos adormecerem.
É uma das pessoas mais empenhadas pôr na agenda os valores cristãos que forjaram o continente nos séculos passados. A família tem um papel principal. Tem consciência disso. E não se importa de liderar essa revolução familiar. Não é de estranhar, portanto, que as feministas radicais a tenha como alvo e esteja sempre a ser objecto das suas críticas e insultos. "Essa mulher!" - é com um tom de desdém que as feministas dizem. No entanto, ela responde que a Alemanha e a Europa estariam melhor cmo mais mulheres como ela, isto é, mães.
Lutadora pela família
Desde 2009 é ministra do Trabalho mas a sua incansável luta pela família vem de trás pois previamente, de 2005 a 2009 foi ministra da Família, Mulher e Juventude. Legislou e ajudou a que as famílias possam conciliar melhor o cuidado pelos filhos e o trabalho. Essencial hoje em dia.
Ursula mostrou também ao mundo a falácia de que não se pode ser mãe e progredir profissionalmente, sem ter de renunciar a ter família. Estudou Economia e depois doutorou-se em Medicina, chegando a dedicar-se à investigação. Mais tarde foi para os EUA por compromissos profissionais do marido. Aí dedicou-se aos filhos e à investigação e experimentou a importância de ajudar a família. A partir daí entrou na CDU alemã e começou a sua meteórica ascensão política.
Um percurso em contramão
Ao chegar ao Governo de Merkel tinha consciência de que as suas cinco colegas do governo, incluída Merkel, tinham renunciado a ser mães para se dedicarem à política. Ela era o bicho raro e lamenta que no seu país "ter sete filhos esteja mal visto, ao ponto de ser visto como provocatório".
Como ministra da Família preparou uma mini-revolução que foi mal vista inclusive dentro do seu partido, mas foi para a frente. Propõs infantários gratuitos e ajudas para os pais para o cuidado dos filhos e licenças para os pais poder ficar em casa a cuidar das crianças. Apesar das críticas ela falava da experiência da sua família e como tinha conseguido conciliar trabalho e família. "Chegaram a perguntar-me se eu quero encarcerar os pais à chicotada e isso mostra o desprezo para com tudo o que tem a ver com o cuidado das crianças".
A família, berço de valores
Numa entrevista ao ABC quando era ainda ministra da Família, Von der Leyen garantia que "não sou uma superwoman, se estou onde estou é o resultado de um longo caminho de altos e baixos e decisões com o meu marido, e também de alguns erros".
"A família retoma a sua importância, não apenas como factor de equilíbrio, mas como ferramenta para transmitir directamente uns valores, uma interioridade e uma transcendência. Além disso, estamos a ver que sem crianças um país não pode continuar a existir, por razões económicas e também emocionais".
“Os filhos não significam pobreza”
Neste sentido, acrescentava que "estamos numa situação muito crítica, sobretudo psicologicamente. É preciso voltar a falar do pão que o filho traz debaixo do braço: chama-se alegria, força criadora, segurança futura... que os filhos não significam pobreza, mas perspectiva".
Do mesmo modo, Ursula Von der Leyen afirma que é preciso recuperar os valores de sempre, não existem novos. "A família, a responsabilidade pelo outro, valores cristãos que devem ser traduzidos para novos tempos. A família não pode sobreviver olhando para o que foi, a sua economia e a de todos é agora global e a mulher é hoje muito mais importante. Mas continua a ser importante que haja crianças nas ruas, a solidariedade entre gerações, a boa educação, a subsidiariedade, e é preciso perguntar como manter tudo isso num mundo moderno".
“Ter quatro filhos é gerir uma pequena ou média empresa”
Na opinião de Ursula, a família "recupera importância face à globalização. A família é onde se aprende a responsabilidade entre filhos e pais, os valores que queremos para amanhã. A educação hoje é transfronteiriça, mas também precisa de limites, pois em adulto cada um vai encontrar regras.
As crianças continuam a precisar de tempo, e de exemplo: e devem conhecer o valor do esforço para o êxito".
Apesar de isso vê mudanças no mundo actual. Há empresas que preferem pessoas com família a solteiros. A ministra responde que é coisa normal pois "são as cabeças mais flexíveis, rápidas e maduras emocionalmente. Pense que ter quatro filhos já é dirigir uma pequena ou média empresa".
É igualmente importante a sua experiência pessoal nos Estados Unidos quando se mudou para lá com o marido. "Quando me candidatei a trabalhos nos EUA sempre me perguntaram que fazia fora do trabalho, se criava filhos ou colaborava nalguma associação. Ofereceram-me empregos por ter filhos... Na Europa dar-me-iam emprego por não ter filhos!"
Sem comentários:
Enviar um comentário