O Papa aludiu ao "Hino à alegria", do poeta alemão Schiller, que Beethoven faz cantar na parte conclusiva da Sinfonia e que nos aparecem vazias, sem sentido, perante o sofrimento presente. E prosseguiu:
"Não precisamos de um discurso irreal sobre um Deus distante e uma fraternidade pouco exigente. Procuramos o Deus próximo. Procuramos uma fraternidade que, no meio dos sofrimentos, apoie o outro e o ajude a prosseguir o caminho. Após este concerto, muitos irão à adoração eucarística - ao Deus que se inseriu nos nossos sofrimentos e continua a fazê-lo. Ao Deus que sofre connosco e por nós, tornando-nos capazes de partilhar o sofrimento do outro e de o transformar em amor. É precisamente a isso que nos sentimos chamados com este concerto".
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