Obrigado, Perdão Ajuda-me

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As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Jornadas Mundiais da Juventude «são importantes não pelas multidões mas pelas catequeses», diz arcebispo de Braga

D. Jorge Ortiga pede aos 753 inscritos da arquidiocese para intensificar «relação fraterna», «escuta da Palavra» e «convicção» nas celebrações


O arcebispo de Braga sublinhou no sábado que as Jornadas Mundiais da Juventude (JMJ) “são importantes não pelas multidões mas pelas catequeses”, tendo desvalorizado as razões alheias à formação espiritual e doutrinal que motivem a participação na iniciativa.


“Nas catequeses ireis ver que o fundamental é escutar aquilo que Cristo terá para dizer a cada um de vós. Se ides cheios de outras expectativas e de outras coisas, não ireis escutar nada e vireis de lá vazios e sem trazer nada de novo», afirmou D. Jorge Ortiga, citado pelo ‘Diário do Minho’, jornal da diocese.


Na intervenção de abertura do segundo e último encontro de preparação para as JMJ, realizado em Braga, o prelado apontou as razões que devem conduzir os 753 participantes da arquidiocese bracarense à Jornada, que decorre em Madrid de 16 a 21 de agosto.


A peregrinação, que conta com a presença do Papa Bento XVI nos últimos quatro dias, “deverá significar um encontro com Cristo” que traga “força e coragem para O anunciar” num “tempo conturbado e complexo”, afirmou o prelado perante as sete centenas de pessoas que compareceram no Auditório Vita.


Depois de sublinhar que a presença na capital espanhola deve intensificar a “relação fraterna”, a “escuta da Palavra” [Bíblia] e a participação “com convicção” nas celebrações litúrgicas, D. Jorge Ortiga disse esperar que a participação na JMJ se traduza num “compromisso mais consciente e responsável”.


“Deveis regressar não com a alegria superficial, mas a alegria interior e testemunhar verdadeiramente (…) que não vos envergonhais de ser cristãos e simultaneamente não vos envergonhais de ser Igreja”, disse o anterior presidente da Conferência Episcopal Portuguesa.


O prelado salientou que a renovação do catolicismo resulta do empenho da juventude: “A Igreja nas vossas paróquias poderá ter um outro rosto se cada um de vós se assumir como Igreja e se aceitar que o rosto da vossa paróquia depende muito de vós”.


D. Jorge Ortiga, que vai acompanhar os participantes em alguns momentos do maior encontro juvenil católico, expressou o desejo de que as 551 paróquias da arquidiocese tenham um grupo de jovens e fez votos para que o encontro suscite vocações sacerdotais e religiosas.


Os mais de 12 mil jovens portugueses que se inscreveram na 26.ª JMJ encontram-se a 18 de agosto com 17 bispos lusos, numa sessão que inclui uma catequese do cardeal-patriarca de Lisboa, D. José Policarpo, anunciou o Departamento Nacional da Pastoral Juvenil.


Nos dias 17 e 19 os jovens podem assistir a catequeses proferidas por outros sete prelados portugueses: D. Manuel Clemente (Porto), D. Jorge Ortiga (Braga), D. António Francisco dos Santos (Aveiro), D. Ilídio Leandro (Viseu), D. Antonino Dias (Portalegre-Castelo Branco), D. Manuel Quintas (Algarve), e D. Virgílio Antunes (Coimbra), revelou o mesmo organismo.


Os mais de 400 mil inscritos na Jornada, cujo tema é “Enraizados e edificados em Cristo, firmes na fé”, têm à disposição mais de 200 catequeses em 27 idiomas, entre os quais chinês, vietnamita, árabe, russo e grego.


DM/RM


(Fonte: site Agência Ecclesia)

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