Obrigado, Perdão Ajuda-me

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As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sábado, 20 de agosto de 2011

JMJ 2011: Papa quer seminaristas sem medo, num ambiente contrário às suas opções


Bento XVI presidiu a missa com cerca de 5 mil futuros padres, em Madrid

Bento XVI preside hoje a uma missa para cerca de cinco mil seminaristas de vários países, na catedral de El Almudena, pedindo que não se deixem “amedrontar por um ambiente onde se pretende excluir Deus”.
“Pode acontecer que vos desprezem, como se costuma fazer com quem aponta metas mais altas ou desmascara os ídolos diante dos quais muito se prostram hoje”, alertou, na homilia que proferiu.


Numa missa inserida no programa da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) 2011, que decorre em Madrid até domingo, o Papa disse que os seminaristas devem estar preparados para enfrentar uma sociedade na qual “os principais critérios por que se rege a existência são, frequentemente, o poder, o ter ou o prazer”.

No início da celebração, Bento XVI foi saudado pelo arcebispo local, cardeal Rouco Varela, e por um seminarista, em nome da assembleia.

“Não é fácil hoje, Santo Padre, a missão de ser testemunhas de Cristo. Custa-nos muito chegar a nossos irmãos distantes ou não crentes”, disse o jovem.

O Papa disse, mais tarde, que “ninguém escolhe o contexto nem os destinatários da sua missão”.

“Cada época tem os seus problemas, mas Deus dá em cada tempo a graça oportuna para os assumir e superar com amor e realismo”, indicou, acrescentando que “em toda e qualquer circunstância em que se encontre e por mais dura que esta seja, o sacerdote tem de frutificar em toda a espécie de boas obras”.

Aos seminaristas, Bento XVI pediu que vivam os anos da sua formação “com profunda alegria, em atitude de docilidade, de lucidez e de radical fidelidade evangélica, bem como numa amorosa relação com o tempo e as pessoas” do meio em que vivem.

“Em primeiro lugar, devem ser anos de silêncio interior, de oração permanente, de estudo constante e de progressiva inserção nas atividades e estruturas pastorais da Igreja”, acrescentou.

O Papa aludiu ainda à importância do “celibato”, declarando que os futuros padres devem cultivar a “disponibilidade” para poderem viver “o desprendimento dos bens da terra, a austeridade de vida e a obediência sincera e sem dissimulação”.

Uma opção, acrescentou, que passa também pela “caridade até ao fim para com todos, sem excluir os afastados e pecadores”.

“Por Cristo, sabemos que não estamos caminhando para o abismo, para o silêncio do nada ou da morte, mas seguindo para a terra prometida, para Ele que é nossa meta e também nosso princípio”, apontou.

Pouco antes do fim da missa, Bento XVI declarou São João de Ávila [Espanha] como patrono do clero espanhol, acedendo ao pedido da Conferência Episcopal local. 

O ambiente à chegada do Papa era de euforia, com vários seminaristas a serem chamados à atenção por se encontrarem de pé em cima dos bancos, enquanto esperavam por Bento XVI, recebido na catedral com uma longa salva de palmas.

No final da celebração, está previsto um breve encontro privado entre o Papa e Mariano Rajoy, líder do Partido Popular, o maior da oposição.

Os organizadores da 26.ª JMJ, que se realiza desde terça-feira sob o lema “Enraizados e edificados em Cristo, firmes na fé”, aguardam para as celebrações finais mais de um milhão de peregrinos, entre os quais se incluem cerca de 12 mil portugueses.

O portal Agência ECCLESIA acompanha o evento com uma secção dedicada ao encontro, onde além de notícias atualizadas se inclui a edição especial em «pdf» criada para o evento, bem como a emissão em direto de televisão e rádio.

Octávio Carmo, enviado da Agência ECCLESIA a Madrid

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