Como no ano passado, estes dias de Julho em Castelgandolfo constituem para Bento XVI um período de trabalho mais intenso e mais recolhido, com um espaço maior para a meditação, a leitura pessoal, a atenção à natureza e a tranquilidade. Não faltaram alguns compromissos habituais, como os encontros de trabalho com o cardeal secretário de Estado e outros prelados, ou a audiência ao primeiro-ministro da Malásia, ocorrido na manhã de segunda-feira, dia 18.
As jornadas transcorrem ordenadas, em conformidade com um horário ligeiramente antecipado em relação ao habitual, com passeios nos jardins, em geral na parte da tarde, cadenciados pela prece mariana do rosário, recitado com o secretário particular e os colaboradores mais estreitos, normalmente concluído diante da imagem de Nossa Senhora, querida a Pio XI. Levou consigo muitos documentos e livros do Vaticano, entre outros em vista das próximas viagens à Espanha e à Alemanha.
O compromisso prioritário destina-se à preparação e à redacção do encerramento da sua obra sobre Jesus de Nazaré, dedicada a uma análise dos Evangelhos da infância. Há também outro tema central que está a peito de Bento XVI: a reflexão sobre a fé, enquanto se aproxima o quinquagésimo aniversário da inauguração do Concílio Vaticano II (11 de Outubro de 1962), no qual Joseph Ratzinger participou desde o início.
"Embora o Concílio não discorra expressamente sobre a fé, contudo fala dela em cada uma das suas páginas":
quem se expressou com estas palavras, em 8 de Março de 1967, foi Paulo VI, que no dia 29 de Junho sucessivo, por ocasião do décimo nono centenário do martírio dos santos apóstolos Pedro e Paulo, inaugurou um "ano da fé", que depois foi encerrado em 30 de Junho de 1968 com o "Credo do povo de Deus".
quem se expressou com estas palavras, em 8 de Março de 1967, foi Paulo VI, que no dia 29 de Junho sucessivo, por ocasião do décimo nono centenário do martírio dos santos apóstolos Pedro e Paulo, inaugurou um "ano da fé", que depois foi encerrado em 30 de Junho de 1968 com o "Credo do povo de Deus".
(© L'Osservatore Romano - 30 de Julho de 2011)
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