Grayson James Walker viveu escassas oito horas. Os pais já sabiam que o
bebé nasceria com malformações e que teria poucas horas de vida. Contrataram um
fotógrafo profissional para imortalizar os momentos e colocaram as fotos no
Facebook, que as removeu por considerar pelo menos uma delas “inapropriada”.
Desatada a polémica, a rede social reconsiderou e pediu desculpas aos pais. As
fotos voltaram a estar disponíveis.
Grayson nasceu com uma malformação rara - anencefalia - que
fez com que nascesse com a parte esquerda do cérebro exposta.
Mesmo sabendo que o filho apenas viveria algumas horas, os pais - Heather e Patrick Walker, de Memphis, Tennessee (EUA) - contrataram um fotógrafo profissional para imortalizar o pouco tempo que eles e os dois irmãos mais velhos passariam com o bebé.
Na maioria das imagens em questão, o bebé tem sempre a cabeça coberta com gorros e em momento algum as imagens são chocantes ou explicitamente perturbantes.
Porém, na semana passada a mãe, Heather, publicou pelo menos uma imagem do bebé sem qualquer gorro na cabeça, mostrando exactamente como nasceu - e morreu - o seu filho.
“Estava farta de ter de esconder o meu filho e a maneira como ele nasceu só para conforto dos outros. Sentia que as pessoas poderiam ficar assustadas ou ofendidas porque a sua cabeça não se parecia à cabeça dos outros bebés. Porém, num impulso, durante o meu processo de luto, senti que deveria ter orgulho e não me preocupar com os pensamentos dos outros. Após um click, a fotografia de Grayson foi publicada”, explicou Heather, citada pelo “Daily Mail”.
Foi precisamente a partir deste momento que o Facebook resolveu remover as imagens, alegando conteúdo inapropriado, perante o espanto e a revolta dos pais e restante família e amigos.
Quando a história chegou aos media e a revolta dos pais encontrou eco na opinião pública, o gigante tecnológico acabou por voltar atrás na sua decisão e emitiu um comunicado em que pede desculpa aos pais pelo sucedido.
“Após uma investigação, concluímos que a fotografia não viola as nossas directivas e que foi removida por engano (...) Ocasionalmente erramos e removemos conteúdos que não deveriam ser removidos (...) Apresentamos as nossas condolências à família e pedimos as nossas mais sinceras desculpas por qualquer inconveniente”, indicou a rede social em comunicado.
O Facebook acrescentou igualmente que a imagem só foi removida depois de ter sido denunciada por outros utilizadores.
Heather tem mantido um blogue acerca do problema de saúde do seu filho desde a altura em que descobriram - às 16 semanas de gravidez - que ele sofria de anencefalia.
Foi dada aos pais a possibilidade de porem termo à gravidez, mas ambos decidiram levar a gestação até ao fim para que, pelo menos, pudessem conhecer o filho, ainda que estivessem conscientes que teriam que se despedir dele no próprio dia.
Após o pedido de desculpas do Facebook, Heather escreveu sobre isso mesmo no seu blogue: “Era aquilo que eu queria, uma desculpa. Não os queria processar, apenas queria que eles me deixassem exercer aquilo que eu considero um direito meu... partilhar o meu filho com as outras pessoas”.
Heather escreveu ainda que o pedido de desculpas lhe retirou dos ombros o peso de uma eventual ofensa. “Isso nunca foi a nossa intenção”, acrescentou ainda Heather.
Mesmo sabendo que o filho apenas viveria algumas horas, os pais - Heather e Patrick Walker, de Memphis, Tennessee (EUA) - contrataram um fotógrafo profissional para imortalizar o pouco tempo que eles e os dois irmãos mais velhos passariam com o bebé.
Na maioria das imagens em questão, o bebé tem sempre a cabeça coberta com gorros e em momento algum as imagens são chocantes ou explicitamente perturbantes.
Porém, na semana passada a mãe, Heather, publicou pelo menos uma imagem do bebé sem qualquer gorro na cabeça, mostrando exactamente como nasceu - e morreu - o seu filho.
“Estava farta de ter de esconder o meu filho e a maneira como ele nasceu só para conforto dos outros. Sentia que as pessoas poderiam ficar assustadas ou ofendidas porque a sua cabeça não se parecia à cabeça dos outros bebés. Porém, num impulso, durante o meu processo de luto, senti que deveria ter orgulho e não me preocupar com os pensamentos dos outros. Após um click, a fotografia de Grayson foi publicada”, explicou Heather, citada pelo “Daily Mail”.
Foi precisamente a partir deste momento que o Facebook resolveu remover as imagens, alegando conteúdo inapropriado, perante o espanto e a revolta dos pais e restante família e amigos.
Quando a história chegou aos media e a revolta dos pais encontrou eco na opinião pública, o gigante tecnológico acabou por voltar atrás na sua decisão e emitiu um comunicado em que pede desculpa aos pais pelo sucedido.
“Após uma investigação, concluímos que a fotografia não viola as nossas directivas e que foi removida por engano (...) Ocasionalmente erramos e removemos conteúdos que não deveriam ser removidos (...) Apresentamos as nossas condolências à família e pedimos as nossas mais sinceras desculpas por qualquer inconveniente”, indicou a rede social em comunicado.
O Facebook acrescentou igualmente que a imagem só foi removida depois de ter sido denunciada por outros utilizadores.
Heather tem mantido um blogue acerca do problema de saúde do seu filho desde a altura em que descobriram - às 16 semanas de gravidez - que ele sofria de anencefalia.
Foi dada aos pais a possibilidade de porem termo à gravidez, mas ambos decidiram levar a gestação até ao fim para que, pelo menos, pudessem conhecer o filho, ainda que estivessem conscientes que teriam que se despedir dele no próprio dia.
Após o pedido de desculpas do Facebook, Heather escreveu sobre isso mesmo no seu blogue: “Era aquilo que eu queria, uma desculpa. Não os queria processar, apenas queria que eles me deixassem exercer aquilo que eu considero um direito meu... partilhar o meu filho com as outras pessoas”.
Heather escreveu ainda que o pedido de desculpas lhe retirou dos ombros o peso de uma eventual ofensa. “Isso nunca foi a nossa intenção”, acrescentou ainda Heather.
‘Público’ online (título da responsabilidade
do blogue)
N. Spe Deus: o 'Público' "convenientemente" omite que este pais são católicos, porque ser'a?
N. Spe Deus: o 'Público' "convenientemente" omite que este pais são católicos, porque ser'a?
Sem comentários:
Enviar um comentário