Bento XVI vai estar em Malta este Sábado e Domingo, por ocasião dos 1950 anos do naufrágio de São Paulo que, de acordo com a narrativa do livro bíblico dos Actos dos Apóstolos, ocorreu nas costas daquela ilha mediterrânica.
À sua chegada, Bento XVI terá encontros com autoridades civis, visitando depois a Gruta de São Paulo, em Rabat.
No Domingo de manhã, o Papa celebrará Missa nas Granaries (em Floriana) e à tarde terá um encontro com os jovens, no cais do porto de La Valetta.
Bento XVI estará pouco mais de 24 horas em Malta, onde terá seis intervenções públicas, nesta que é a sua 14.ª viagem apostólica internacional e a oitava no continente europeu.
Uma visita que nasceu do desejo de Bento XVI visitar aqueles lugares onde há 1950 anos, investido por uma tempestade quando viajava para Roma, naufragou São Paulo, e onde o apostolo, em apenas três meses conseguiu criar uma comunidade cristã florescente.
Um lugar ideal do qual fazer partir aquela renovação dos dons do espírito sobre o povo de Deus, invocado varias vezes nestes dias pelo Papa, ferido pelos pecados e crimes de pedofilia, também da parte de alguns membros do clero e alvo de imponentes ataques mediáticos.
Emigração e valores cristãos são os temas indicados antes da partida, como temas privilegiados.
Bento XVI partirá do aeroporto de Roma Fiumicino, ás 15h25 . A chegada a Malta está prevista cerca das 17h00.
A tradição dos Cavaleiros de Malta está bem patente no rosto de uma Igreja solidária e atenta às necessidades dos últimos da sociedade, rica de instituições de caridade e de centros de educação, é ainda hoje a imagem que faz ressaltar o empenho dos seus padres e de muitos leigos que se dedicam ao voluntariado. Um sinal forte da configuração da realidade eclesial de hoje deve procurar-se na herança deixada sobretudo a partir dos séculos quinto e sexto na presença numerosa de monges e mais tarde, a partir do século XIV das congregações mendicantes : franciscanos, agostinhos, carmelitas , sem esquecer o papel dos jesuítas.
E hoje - como salientou recentemente o Núncio Apostólico D. Tomás Caputo, a vida espiritual nas paroquias, nos institutos religiosos e nos movimentos eclesiais continua a dar frutos a nível de vocações masculinas, enquanto que desde há 25 anos, escasseiam as vocações femininas. Os trinta e seis seminaristas no seminário maior de Malta e os 18 no seminário de Gozo, sem contar as dezenas de vocações para a vida religiosa, são um sinal da vitalidade de Igreja em Malta.
(Fonte: site Radio Vaticana)
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