Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sexta-feira, 19 de março de 2010

Temas para reflexão

MEDITAÇÃO:

Se alguma vez nos perdermos ou nos atrasarmos, por nossa culpa, no seguimento de Jesus, a Virgem também sairá para nos procurar e não descansará até nos encontrar. E quando nos empenhamos na busca e retorno daqueles que voltaram as costas a seu Filho, Ela irá à frente e assinalará o caminho que devemos seguir. E depois levar-nos-á pela mão, como fez com Jesus no regresso a Nazaré, para que nos voltemos a perder. Maria é certamente a nossa segurança. (Cfr. Francisco Fernández CARVAJAL, Vida de Jesus, Ed. J.A. Marques, Braga, pgs 136)

TEMA: Confissão Quaresmal 3

Deus conhece os nossos pecados; não temos que lhos mostrar. A confissão não é para Ele, é para nós: para nos fazer tomar consciência da nossa culpabilidade. Nem sempre é possível enumerar todos os pecados, mas o essencial é não esconder voluntariamente nenhuma falta grave. (Georges CHEVROT, Jesus e a Samaritana, Éfeso, 1956, pg 162)

Doutrina: Evangelium Vitae 27

No Sermão da Montanha, Jesus exige dos discípulos uma justiça superior à dos escribas e fariseus, no campo do respeito pela vida: «Ouvistes que foi dito aos antigos: "Não matarás; aquele que matar está sujeito a ser condenado". Eu, porém, digo-vos: quem se irritar contra o seu irmão será réu perante o tribunal. (JOÃO PAULO II, Evangelium Vitae, 40 c)

FESTA: S. José

(…) o contexto mariano do Angelus convida a deter-se com veneração na figura do esposo da Santíssima Virgem Maria e Patrono da Igreja universal. Gosto de recordar que de São José era muito devoto também o amado João Paulo II, que lhe dedicou a Exortação Apostólica Redemptoris Custos - Custódio do Redentor - e com segurança experimentou sua assistência na hora da morte.
A figura deste grande Santo, ainda que permanecendo mais bem escondida, reveste-se na história da salvação de uma importância fundamental. Antes de tudo, ao pertencer à tribo de Judá, uniu Jesus à descendência davídica, de forma que, realizando as promessas sobre o Messias, o Filho da Virgem Maria pode chamar-se verdadeiramente «filho de David». O Evangelho de Mateus, de maneira especial, põe de relevo as profecias messiânicas que encontraram cumprimento mediante o papel de José: o nascimento de Jesus em Belém (2, 1-6); sua passagem pelo Egipto, onde a Sagrada Família se havia refugiado (2, 13-15); o sobrenome de «Nazareno» (2, 22-23). Em tudo isso, ele demonstrou, como sua esposa Maria, autêntico herdeiro da fé de Abraão: fé no Deus que guia os acontecimentos da história segundo seu misterioso plano salvífico. A sua grandeza, como a de Maria, ressalta ainda mais porque sua missão se desenvolveu na humildade e no anonimato da casa de Nazaré. Também, o próprio Deus, na Pessoa de seu Filho encarnado, elegeu este caminho e este estilo de vida na existência terrena.
Do exemplo de São José chega a todos um forte convite a desenvolver com fidelidade, simplicidade e modéstia a tarefa que a Providência nos designou. Penso antes de tudo nos pais e mães de família, e rogo para que saibam sempre apreciar a beleza de uma vida simples e de trabalho, cultivando com atenção a relação conjugal e cumprindo com entusiasmo a grande e não fácil missão educadora. Aos sacerdotes, que exercem a paternidade com respeito às comunidades eclesiais, obtenha São José amar a Igreja com afecto e plena dedicação, e sustente as pessoas consagradas em sua gozosa e fiel observância dos conselhos evangélicos de pobreza, castidade e obediência. Que proteja os trabalhadores de todo o mundo para que contribuam com suas distintas profissões ao progresso de toda a humanidade, e que ajude todo cristão a realizar com confiança e amor a vontade de Deus, cooperando assim ao cumprimento da obra da salvação.

Deixemo-nos “contaminar” pelo silêncio de São José

O silêncio de São José não manifesta um ”vazio interior” mas, pelo contrário, a plenitude da fé que traz no coração e que guia cada um dos seus pensamentos e cada uma das suas acções.
Deixemo-nos “contaminar” pelo silêncio de São José; temos muita necessidade dele, num mundo muitas vezes demasiado ruidoso, que não favorece o recolhimento e a escuta da voz de Deus. Proponho aos fiéis que estabeleçam uma espécie de «diálogo espiritual com São José, para que ele nos ajude a viver em plenitude este grande mistério da fé.
Um silêncio, graças ao qual, José em uníssono com Maria, conserva a palavra de Deus, descoberta através das Sagradas Escrituras, confrontando-a continuamente com os acontecimentos da vida de Jesus; um silêncio tecido de oração constante, de oração de louvor ao Senhor, de adoração da Sua santa vontade e de abandono sem reservas à Sua providência.
Não é exagerado pensar que foi do seu “pai” José que Jesus aprendeu, no plano humano, esta robusta interioridade, premissa da justiça autêntica, a “justiça superior” que um dia ensinará aos seus discípulos. (BENTO XVI, Angelus, 19 de Março de 2006)

Agradecimento: António Mexia Alves

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