Os bispos são os sucessores dos Apóstolos e como estes, na sua condição humana também erram e foi assim que o Senhor quis a Sua Igreja.
Jesus Cristo quando escolheu os Apóstolos conhecia-lhes as fraquezas, a Pedro a pouca fé, quando ele lhe pede para o salvar de afogamento, quando com pouca visão sobrenatural pretende impedi-Lo da Paixão, quando tenta evitar que o Senhor lhe lave os pés ou quando o renega; a João e a Tiago a ambição de se sentarem ao Seu lado no Reino dos Céus; a Filipe lentidão na compreensão de que o Pai e Ele são um só; a Tomé na incredulidade que teve ver para crer; finalmente a Judas Iscariotes quando anunciou a sua traição durante a Última Ceia.
Ora, na nossa amada Igreja os bispos como seres humanos que são também têm a suas fraquezas e as suas grandezas, nestas veem-me à memória grandes sucessores dos Apóstolos como Santo Ambrósio, bispo de Milão, Santo Agostinho, bispo de Hipona ou o Bem-aventurado Álvaro del Portillo sucessor de São Josemaría Escrivá entre tantos outros. Infelizmente também me ocorrem aqueles, que seguem as pisadas do Iscariotes com intervenções públicas lamentáveis eivadas de quase ódio e totalmente inapropriadas da sua condição episcopal, por estes rezo todos os dias e peço ao Senhor que os ilumine, não sem sentir uma forte indignação que procuro conter.
Permitam-me que vos deixe a sugestão que peçamos ao Senhor que nos dê bispos coerentes na fé e no seu magistério e que ajude a todos os bispos a serem bons pastores, fiéis à Palavra e muito fortes a resistirem às tentações do demónio.
Muito obrigado!
JPR
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