Desprendimento de Jesus
Sentimos o apelo, a chamada do Senhor e, o nosso desejo
imediato é dizer que sim, que queremos segui-Lo. De facto, pensando bem, vemos
com clareza meridiana que não há outro caminho, outra solução para alcançar o
objectivo principal da nossa vida: a salvação eterna. Mas, as amarras que
sentimos prenderem-nos a tantas coisas que consideramos importantes impõem-nos
considerações: talvez… não já… haverá uma altura mais favorável… temos ainda
tantas coisas para acabar… Amarras, a bem dizer, que fomos construindo ao longo
da vida, desta vida que pensámos longa, quase interminável, com tempo para
tudo. Ah! Mas, de facto, não temos tempo nenhum – aliás não temos nada – não
podemos prolongar um segundo a hora decisiva e final. NUNC COEPI! Agora! Agora
mesmo! Já! Sem hesitações nem desculpas, temos de nos decidir: Ou O seguimos,
como Ele quer, incondicionalmente, totalmente ou, então, talvez tenhamos
perdido a última oportunidade que, sem qualquer mérito da nossa parte, Ele nos
oferece: Tu… vem e segue-Me! (AMA, comentário sobre Lc 9,
57-62, 04.10.2017)
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