Três pontos importantíssimos para arrastar as almas para o Senhor: que te esqueças de ti, e penses só na glória do teu Pai, Deus; que submetas fielmente a tua vontade à Vontade do Céu, como te ensinou Jesus Cristo; que secundes docilmente as luzes do Espírito Santo. (Sulco, 793)
A vinda solene do Espírito Santo no dia de Pentecostes não foi um acontecimento isolado. Quase não há uma página dos Atos dos Apóstolos em que se não fale d'Ele e da ação pela qual guia, dirige e anima a vida e as obras da primitiva comunidade cristã. (...)
A força e o poder de Deus iluminam a face da Terra. O Espírito Santo continua a assistir à Igreja de Cristo, para que ela seja - sempre e em tudo - sinal erguido diante das nações, anunciando à Humanidade a benevolência e o amor de Deus. Por maiores que sejam as nossas limitações, nós, homens, podemos olhar com confiança para os Céus e sentir-nos cheios de alegria: Deus ama-nos e liberta-nos dos nossos pecados. A presença e a acção do Espírito Santo na Igreja são o penhor e a antecipação da felicidade eterna, dessa alegria e dessa paz que Deus nos prepara. (...)
A Tradição cristã resumiu a atitude que devemos adoptar para com o Espírito Santo num só conceito: docilidade. Sermos sensíveis àquilo que o Espírito divino promove à nossa volta e em nós mesmos: aos carismas que distribui, aos movimentos e instituições que suscita, aos efeitos e decisões que faz nascer nos nossos corações... O Espírito Santo realiza no Mundo as obras de Deus. Como diz o hino litúrgico, é dador das graças, luz dos corações, hóspede da alma, descanso no trabalho, consolo no pranto. Sem a sua ajuda nada há no homem que seja inocente e valioso, pois é Ele que lava o que está sujo, que cura o que está doente, que aquece o que está frio, que corrige o extraviado, que conduz os homens ao porto da salvação e do gozo eterno. (Cristo que passa, 127-130)
São Josemaria Escrivá
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