Maria Calvo Charro |
Nestas circunstâncias, quando o pai deixa de ser relevante para a mãe, o filho percebe e é ele que toma o seu lugar confirmando a extinção da função paterna.
A desvalorização da paternidade começa a mostrar atualmente os seus efeitos secundários no correto desenvolvimento dos filhos. A relação mãe-filho, digam o que disserem, é mesmo muito diferente da relação paterno-filial.
A função paterna é indispensável para que o filho assuma a sua individualidade, identidade e autonomia psíquica, necessárias para crescer como sujeito.
O pai, se se ausenta, física ou psiquicamente, deixa por cumprir o seu papel de “separador" que é aquilo que, precisamente, permite ao filho diferenciar-se da mãe.
Sem comentários:
Enviar um comentário