Que é fundamental num namoro?
Duas coisas: conhecer-se bem e definir um projecto de vida em comum.
Quem o diz é Maria Álvares de las Asturias, casada, mãe de quatro filhos e que trabalha com famílias na prevenção de dificuldades matrimoniais.
Para um cristão, o namoro é sempre uma preparação para o casamento. Mas, quando é que dois namorados devem decidir dar o passo de se casarem?
Quando, depois de se conhecerem bem e verificarem que é possível definir um projecto de vida em comum, descobrem que querem que esse amor que possuem um pelo outro seja uma realidade definitiva.
Esta é a grande diferença entre casar-se ou optar por outro tipo de relação.
Muitas pessoas, nos dias de hoje, gostariam de escolher um amor definitivo nas suas vidas, mas têm medo. Um medo que escraviza e paralisa!
Têm medo de que o ideal de um amor para sempre seja impossível. Basta olhar à nossa volta: quantos casamentos “desabam”! Que garantias tenho de que no meu caso será diferente?
Esta insegurança leva muitos a conformarem-se com um namoro o mais longo possível, deixando Deus de lado, dando por assente que é impossível que seja para sempre.
E este é um ponto de partida que faz desmoronar o namoro. Se começas a namorar com a convicção de que algum dia isto é capaz de afundar, podes ter a certeza duma coisa: afunda mesmo!
Amar alguém para sempre é “arriscado”. Não podemos controlar tudo. O que podemos dizer é apenas “quero amar-te sempre, até ao fim da minha vida”. E podemos dizê-lo todos os dias, mesmo que não “sintamos” nada, porque o amor reside na “decisão” da vontade e não no “vento” dos sentimentos.
E acreditemos – vivendo de fé – que Deus quer tornar realidade esse desejo sincero que pôs no nosso coração: amar o outro para sempre, sem condições de nenhum tipo.
Pe. Rodrigo Lynce de Faria
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