Sempre tivemos dificuldade em entender o narcisismo implícito nos selfies, mas esta foto ultrapassa tudo, não me referimos à candidata do aborto, mas à atitude geral dos assistentes.
A este propósito recordamos as palavras do Santo Padre nas homilias de 5ª feira passada 22 de setembro e de Domingo 25 de setembro de 2016 no Jubileu dos Catequistas:
“A vaidade que nos enche. A vaidade que não tem vida longa, porque é como uma bola de sabão. A vaidade que não nos dá um ganho real. Qual o ganho que tem o homem com toda a trabalheira com a qual se ocupa? Ele está ansioso para aparecer, para fingir, pela aparência. Esta é a vaidade. Se queremos dizer simplesmente: "A vaidade é maquilhar a própria vida. E isso deixa a alma doente, porque se alguém falsifica a própria vida para aparecer, para fazer de conta, e todas as coisas que faz são para fingir, por vaidade, no final o que é que ganha? A vaidade é como uma osteoporose da alma: os ossos do lado de fora parece bons, mas por dentro estão todos estragados.”
“A mundanidade é como um «buraco negro» que engole o bem, que apaga o amor, que absorve tudo no próprio eu. Então só se veem as aparências e não nos damos conta dos outros, porque nos tornamos indiferentes a tudo. Quem sofre desta grave cegueira, assume muitas vezes comportamento «estrábicos»: olha com reverência as pessoas famosas, de alto nível, admiradas pelo mundo, e afasta o olhar dos inúmeros Lázaros de hoje, dos pobres e dos doentes, que são os prediletos do Senhor.”
Obrigado!
JPR em 29.09.2016
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