Passaram duas semanas desde a Ascensão de Jesus ao Céu e ainda ressoam em nós as Suas últimas palavras na Terra: Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura [1]. Contamos com a assistência do Espírito Santo, que o Senhor enviou aos Apóstolos no Cenáculo e que continua a animar a Igreja como num novo Pentecostes [2]. Jesus tinha prometido: o Paráclito, o Espírito Santo, que o Pai enviará em Meu nome, Ele vos ensinará tudo e vos recordará tudo o que vos tenho dito [3]. E cumpriu a Sua promessa. Cabe-nos agora a nós, que somos Seus discípulos, levar a todo o mundo, com a nossa palavra e o nosso exemplo, a mensagem de salvação que Ele confiou aos cristãos.
Este, e não outro, é o fim da Igreja: a salvação das almas, uma a uma. Para isso o Pai enviou o Filho, e Eu vos envio também a vós (Jo 20, 21). Daí o mandato de dar a conhecer a doutrina e de batizar, para que na alma habite, pela graça, a Santíssima Trindade [4]. O mandato de Cristo encontrou no coração do nosso Padre, pela bondade divina, um acolhimento pronto e alegre. E o nosso Fundador transmitiu-nos, com força, esse impulso apostólico que não conhece fronteiras.
[1]. Mc 16, 15.[2]. S. Josemaria, Sulco, n. 213.
[3]. Jo 14, 26.
[4]. S. Josemaria, Homilia O fim sobrenatural da Igreja, 28-V-1972.
(D. Javier Echevarría excerto da carta do mês de junho de 2016)
© Prælatura Sanctæ Crucis et Operis Dei
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