O Opus Dei era então como que uma semente ainda a despontar na terra. Por
isso, os primeiros e as primeiras que seguiram fielmente o nosso Padre, embora
demorassem a chegar, manifestaram uma grande fé em Deus e no nosso Fundador, ao
contemplar a sua entrega constante. A eles se dirige também a nossa gratidão,
neste aniversário. Agora, ao verificarmos como o espírito do Opus Dei se
enraizou em almas e lugares de inúmeros países, atrever-me-ia a dizer que quase
não precisamos de ter fé, porque salta à vista o desenvolvimento da Obra,
tocamo-lo, e comprovamos que Deus Nosso Senhor é fiel às Suas promessas.
Sim, filhas e filhos meus: tende
uma profunda convicção de que o Céu está empenhado em que se realize [6] o Opus Dei em todo o mundo, e esta grande
aventura chama-nos no nosso ambiente de trabalho, no amplo círculo das nossas
relações sociais, também nas nossas famílias. Unimo-nos ao agradecido clamor de
tantas almas no Céu e na Terra, que não cessam de louvar a Santíssima Trindade
por este Seu dom à Igreja e ao mundo. Sanctus, Sanctus, Sanctus,
proclamamos nós, sabendo que as palavras são insuficientes para exprimir a
grandeza de Deus e para manifestar a Sua misericórdia.
Recordemos também estas
considerações do nosso Padre, dirigidas a Deus: Tu és quem és: a Suma Bondade. Eu sou quem sou: o último trapo sujo
deste mundo podre. E contudo, olhas para mim... E procuras-me... E amas-me.
Senhor, que os meus filhos olhem para Ti, e Te procurem, e Te amem. Senhor, que
eu Te procure, que eu olhe para Ti, que Te ame [7].
[6]. S. Josemaria, Instrução, 19-III-1934, n. 47.
[7]. S. Josemaria, Notas da
sua oração pessoal, 27-III-1975 ("Por las sendas de la fe", Madrid
2013, p. 160).
(D. Javier Echevarría, Prelado do Opus
Dei na carta do mês de outubro de 2015)
© Prælatura Sanctæ Crucis et Operis Dei
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