São Columbano (563-615), monge, fundador de mosteiros
Instruções espirituais, n° 12, 2
Como são felizes, como são dignos de inveja «aqueles servos que o senhor, quando vier, encontrar vigilantes» (Lc 12,37). Vigilância ditosa que os mantém despertos para a vinda de Deus, o Criador do universo, cuja majestade abarca tudo e tudo ultrapassa.
Quanto a mim – que, apesar da minha indignidade, sou Seu servo –, que Deus queira despertar-me do sono da minha indolência. Que faça arder em mim o fogo do amor divino; que a chama do Seu amor suba mais alto que as estrelas; que arda sem cessar dentro de mim o desejo de responder à Sua ternura infinita. Ah, se eu pudesse ter a minha candeia acesa no templo do Senhor durante a noite! Se ela iluminasse todos aqueles que penetram na casa do meu Deus! (cf Mt 5,15) Senhor, concedei-me este amor que se defende de qualquer afrouxamento, que eu consiga ter a minha candeia sempre iluminada sem jamais a deixar apagar-se; que em mim ela seja fogo e luz para o meu próximo.
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