“A imprensa noticiou o terrível drama a que essa criança de 12 anos foi exposta, ao ser repetidas vezes violada pelo padrasto, com a suposta conivência do seu cônjuge, mãe da vítima, silenciando o outro drama, qual foi o do destino forçosamente dado ao nascituro que, por ter cinco meses de gestação, já era viável.” (…)”Nesta omissão houve, salvo melhor opinião, uma tentativa de desinformação: a resolução adoptada foi apresentada como sendo a única tecnicamente aceitável, menosprezando-se a dimensão ética de uma tão discutível opção.” (…) “Claro que uma comparação entre este caso e o genocídio nazi não pode ser feita por uma óbvia razão quantitativa mas, de facto, o princípio aplicado nas duas situações foi o mesmo.”
Excertos da crónica do Pe. Gonçalo Portocarrero de Almada no ‘Observador’, seleção e título da responsabilidade deste blogue
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