31 Outubro 21h15 - AESE
- Calçada Palma de Baixo 12 - Lisboa
21.15 Receção e café de boas
vindas
21.30 Sessão A gestão dos afetos em
família
- Javier
Vidal-Quadras
22.30 Colóquio e convívio
23.00 Encerramento
A s e s s ã o
é G R A T U I T A
afirmou
Algumas questões típicas
— As
perguntas.
Com maior frequência, as mulheres fazem perguntas como uma forma de manter a
conversa e de mostrar envolvimento nos assuntos; pelo contrário, os homens
fazem perguntas quando querem ter uma informação.
Por vezes, o marido esforça-se em vão por tentar resolver os problemas que as
perguntas da mulher levantam, quando afinal ela não procura uma solução -
muitas vezes já sabe qual é -, procura compreensão e algum comentário afectivo
ou pessoal.
— A maneira de alimentar uma conversa.
Os maridos, assim que disseram o que tinham a dizer, cumpriram o seu objectivo
e normalmente não se entretêm mais com o assunto; as mulheres tendem a fazer
ligações e continuam a conversa até chegar onde queriam, acabando muitas vezes
por ter a incómoda surpresa de não ter sido escutadas, pois para o marido o
tema já estava esgotado.
— Os pormenores dos assuntos.
Para a mulher costuma ser uma satisfação partilhar com detalhe os pensamentos e
as emoções com o marido; pelo contrário, o marido costuma sentir-se mais à vontade
a falar de política, economia, desporto, etc. Se se ignoram estas inclinações,
pode acontecer que o marido se impaciente ao escutar tantas minúcias.
— A finalidade da própria comunicação.
Outra inclinação que convém conhecer é que a mulher quer falar com o marido
sobre as suas experiências simplesmente para as partilhar. O marido pode
interpretar essa abordagem como um pedido de opinião para um problema a que é
preciso dar solução.
Quanto mais recorrente for o tema e quanto mais forem os pormenores, mais eles
ficam preocupados; começam a ver que o assunto é difícil e complicado, e por
isso tendem a entristecer-se, chegando a pensar que estão a fracassar por não
conseguir que a mulher não se preocupe com isso.
Esquecem que é um bom sinal que a mulher conte os pormenores da sua vida,
porque indica confiança: espera interesse, verdadeiro apoio, e procura
serenidade e estabilidade.
Quando há falta de entendimento entre ambos, as incompreensões tendem a
acentuar-se, se não se põe remédio.
Por este caminho corre-se o risco de radicalizar o carácter e criar distâncias
no casamento.
Importa perceber que geralmente o outro não mostra as suas emoções ou não se
comporta de certa maneira com a ideia de magoar, mas simplesmente porque não
aprendeu a fazer de outra maneira.
O R G A N I Z A
CENOFA em parceira com a AESE
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