Ser cristão é ser Cirineu e quem tem fé, se identifica nele. Pertence a Jesus quem leva com Ele o peso da Cruz.
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É necessário que O Filho do Homem sofra muito, seja rejeitado pelos anciãos, chefes dos sacerdotes e escribas, seja morto e ressuscite. Este é o caminho de sua libertação. Este é o caminho do Messias, do Justo: a Paixão e a Cruz. E lhes explica quem é. Eles não querem entender e no Evangelho de Mateus, se vê que Pedro rejeita esta verdade: ‘Não, não! E Ele começa a revelar o mistério sobre a sua identidade: ‘Sim, em sou o Filho de Deus. Mas este é o meu caminho: devo percorrer este caminho de sofrimento.
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É tanto o amor de Deus, é tão ruim o pecado, que Ele nos salva assim: com esta identidade na Cruz. Não se pode entender Jesus Cristo Redentor sem a cruz: não se pode! Podemos até chegar a pensar que é um grande profeta, que faz coisas boas, é um santo. Mas o Cristo Redentor sem a Cruz não se pode entender. Mas os corações dos discípulos, os corações das pessoas, não estavam preparados para entendê-lo. Não haviam entendido as Profecias, não haviam entendido que justamente Ele era o Cordeiro para o sacrifício. Não estavam preparados.
(...) é somente após a sua morte que a identidade de Jesus aparece em plenitude e a “primeira confissão” vem do centurião romano, “passo a passo”, Jesus nos prepara para entendê-lo. Preparara-nos para acompanhá-lo com as nossas cruzes no seu caminho para a redenção.
Jesus é o grande profeta, também nos salvou. Mas Ele e eu não...’. Não, tu com Ele! Percorrendo o mesmo caminho. Também a nossa identidade de cristãos deve ser custodiada e não acreditar que ser cristãos é um mérito, é um caminho espiritual de perfeição. Não é um mérito, é pura graça.
Papa Francisco - excertos homilia Casa de Santa Marta 26.09.2014
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