Livro II, cap. 11
Jesus tem agora muitos que amam o seu reino, mas poucos que gostem de carregar a sua cruz. Tem muitos que desejam consolação, mas poucos tribulação. Encontra bastantes companheiros de mesa, mas poucos de abstinência. Todos desejam alegrar-se com Ele, mas poucos querem suportar por Ele alguma coisa. Muitos seguem Jesus até à fracção do pão, mas poucos até ao beber do cálice da Paixão. Muitos veneram os seus milagres, mas poucos seguem a ignomínia da Cruz. Muitos amam a Jesus, enquanto as adversidades não os tocam. Muitos O louvam e bendizem enquanto dele recebem quaisquer consolações, mas se Jesus Se esconder e os abandonar um pouco, caem nos queixumes ou em grande abatimento.
Aqueles, porém, que amam Jesus por Jesus, e não por si próprios, bendizem-No em toda a tribulação e angústia, tal como na maior consolação. E, ainda que Ele nunca lhes quisesse dar consolação, louvá-Lo-iam sempre e sempre Lhe quereriam dar graças. Oh, quanto pode o puro amor a Jesus, não misturado a nenhuma comodidade pessoal ou amor próprio!
Aqueles, porém, que amam Jesus por Jesus, e não por si próprios, bendizem-No em toda a tribulação e angústia, tal como na maior consolação. E, ainda que Ele nunca lhes quisesse dar consolação, louvá-Lo-iam sempre e sempre Lhe quereriam dar graças. Oh, quanto pode o puro amor a Jesus, não misturado a nenhuma comodidade pessoal ou amor próprio!
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
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