Escrevo-vos da América Central, durante a viagem pastoral que estou a fazer por estes seis países em que o trabalho do Opus Dei está estabelecido. E compreendo bem que o nosso Padre dissesse: penso na Obra e fico ‘assombrado’.
Por isso, a primeira coisa que me vem ao coração é uma rendida ação de graças a Deus, pelos frutos apostólicos nestas queridíssimas regiões. Desde a Guatemala até ao Panamá, vou contemplando, com todas e todos, uma maravilhosa floração de vida espiritual, que se manifesta na vida de pessoas de todas as raças, de muitas línguas, pois nestes países, além do castelhano, falam-se várias línguas autóctones. Perante este panorama, também me lembrei da expressão que S. Josemaria repetiu vezes sem conta: Na Terra há apenas uma raça: a raça dos filhos de Deus. Todos devemos falar a mesma língua (…): a língua do diálogo de Jesus com Seu Pai, a língua que se fala com o coração e com a cabeça, a que estais a usar agora na vossa oração. É a língua das almas contemplativas [1]. Porque Jesus, explicava o nosso Padre noutra homilia, veio trazer a paz, a boa nova, a vida a todos os homens. Não só aos ricos, nem só aos pobres; não só aos sábios, nem só à gente simples. A todos, aos irmãos, pois somos irmãos, já que somos filhos de um mesmo Pai, Deus [2].
Vou ficar mais uma semana nesta encantadora zona da Terra: continuai a acompanhar-me com a vossa oração e os vossos sacrifícios, com o oferecimento do vosso trabalho profissional e dos momentos de descanso que muitos de vós estareis a aproveitar nestes dias. Assim, os frutos espirituais serão abundantes. Rezai sempre pelo Santo Padre. Neste mês, uni-vos a ele de forma especial durante a sua viagem à Coreia, onde o esperam tantos católicos e não poucas outras pessoas de boa vontade.
[1]. S. Josemaria, Cristo que passa, n. 13.
[2]. S. Josemaria, Cristo que passa, n. 106.
(D. Javier Echevarría, Prelado do Opus Dei na carta do mês de agosto de 2014)
© Prælatura Sanctæ Crucis et Operis Dei
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