Homília sobre o salmo 115, §4.
«Como retribuirei ao Senhor?» (Sl 116,12). Nem com sacrifícios nem com holocaustos, nem com a observância dos preceitos da lei, mas com toda a minha vida. E é por isso que o salmista diz: «Elevarei o cálice da salvação» (v. 13). Os trabalhos que sofreu nos combates da sua devoção filial a Deus e a constância pela qual resistiu ao pecado até à morte, a isso chama o salmista o seu cálice.
É a propósito desse cálice que o próprio Senhor Se exprime assim no Evangelho: «Meu Pai, se é possível, afaste-se de Mim este cálice» (Mt 26,39); e aos seus discípulos: «Podeis beber o cálice que Eu estou para beber?» Com isto queria referir-Se à morte que iria sofrer pela salvação do mundo. Por isso diz: «elevarei cálice da salvação», isto é, todo o Meu ser se lança sedento para a consumação do martírio, a ponto de achar os tormentos sofridos nos combates do amor filial um repouso para a alma e para o corpo, e não um sofrimento. «Oferecer-Me-ei ao Senhor», diz, «como um sacrifício e uma oblação». […] Estou pronto para testemunhar essas promessas perante todo o povo: «Cumprirei as minhas promessas feitas ao Senhor na presença de todo o seu povo» (v. 14).
É a propósito desse cálice que o próprio Senhor Se exprime assim no Evangelho: «Meu Pai, se é possível, afaste-se de Mim este cálice» (Mt 26,39); e aos seus discípulos: «Podeis beber o cálice que Eu estou para beber?» Com isto queria referir-Se à morte que iria sofrer pela salvação do mundo. Por isso diz: «elevarei cálice da salvação», isto é, todo o Meu ser se lança sedento para a consumação do martírio, a ponto de achar os tormentos sofridos nos combates do amor filial um repouso para a alma e para o corpo, e não um sofrimento. «Oferecer-Me-ei ao Senhor», diz, «como um sacrifício e uma oblação». […] Estou pronto para testemunhar essas promessas perante todo o povo: «Cumprirei as minhas promessas feitas ao Senhor na presença de todo o seu povo» (v. 14).
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
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