O Espírito Santo, que Jesus enviou ao mundo depois da Sua gloriosa Ascensão aos Céus, sustenta-nos e anima-nos. Considerámo-lo com alegria na recente Solenidade de Pentecostes, e confessamos a Sua existência e a Sua ação na Igreja cada vez que rezamos o Credo: Creio no Espírito Santo, Senhor que dá a vida, e procede do Pai e do Filho; e com o Pai e o Filho é adorado e glorificado: Ele que falou pelos profetas [15].
Trata-se de uma verdade inacessível ao intelecto humano, revelada por Cristo aos Apóstolos, que nos mostra a grandeza e a perfeição de Deus. «O Pai não foi feito, nem gerado, nem criado por ninguém. O Filho procede do Pai; não foi feito, nem criado, mas gerado. O Espírito Santo não foi feito, nem criado, nem gerado, mas procede do Pai e do Filho» [16]. O Catecismo da Igreja Católica sintetiza esta doutrina em breves palavras: «A unidade divina é trina» [17].
O Espírito Santo é o Amor das duas primeiras Pessoas: Amor incriado e infinito, Amor consubstancial, Amor eterno que procede da entrega mútua do Pai e do Filho: um mistério absolutamente sobrenatural, que conhecemos pela Revelação do próprio Jesus Cristo e que ajuda a entender a grandeza do dom de amar. Os Padres da Igreja e outros grandes teólogos guiados pelo Magistério, fundamentados nas palavras de Cristo, esforçaram-se por ilustrar de alguma forma – sempre no claro-escuro da fé – a divindade do Paráclito.
[15]. Missal Romano, Símbolo Niceno-Constantinopolitano.
[16]. Símbolo Quicúmque ou Atanasiano.
[17]. Catecismo da Igreja Católica, n. 254.
[16]. Símbolo Quicúmque ou Atanasiano.
[17]. Catecismo da Igreja Católica, n. 254.
(D. Javier Echevarría, Prelado do Opus Dei na carta do mês de junho de 2013)
© Prælatura Sanctæ Crucis et Operis Dei
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