S. Paulo animava os cristãos a revestir-se de Nosso Senhor Jesus Cristo [4]. E é precisamente no Sacramento da Penitência que tu e eu nos revestimos de Jesus Cristo e dos Seus merecimentos [5], escreveu S. Josemaria. Conduzido pelo seu exemplo e pelas suas palavras, D. Álvaro insistia também na necessidade de nos prepararmos com esmero para receber este Sacramento. Estava bem convencido de que as pessoas hão-de ouvir as propostas do Senhor, que a todos chama à santidade, se procuram caminhar, com determinação e com paz, pelas sendas da graça, guiados por Deus. «Por isso – acrescentava – o apostolado da confissão ganha uma particular relevância. Só quando existe uma amizade habitual com o Senhor, amizade que se fundamenta no dom da graça santificante, é que as almas estão em condições de perceber o convite que Jesus Cristo nos faz: se alguém Me quer seguir…(Mt 16,24)» [6].
Agora, perto já da Semana Santa, podemos examinar-nos sobre o modo como aproveitámos pessoalmente este meio de santificação, como o estamos a difundir entre os nossos conhecidos, como cuidamos dele ao longo do ano. A próxima canonização de João Paulo II faz-me lembrar a frequência com que este santo Pontífice comentava que os fiéis da Prelatura do Opus Dei receberam o carisma da Confissão: uma graça especial de Deus para aproximar muitas almas deste tribunal de misericórdia e de perdão, e assim recuperarem a alegria cristã. Não afrouxemos nesta tarefa de recorrer ao perdão de Deus, de nos mantermos na Sua amizade.
[4]. Cfr. Rm 13, 14.
[5]. S. Josemaria, Caminho, n. 310.
[6]. D. Álvaro del Portillo, Carta, 1-XII-1993.
(D. Javier Echevarría, Prelado do Opus Dei na carta do mês de abril de 2014)
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