Obrigado, Perdão Ajuda-me

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As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quinta-feira, 27 de março de 2014

«O Reino de Deus já chegou até vós»

São João Eudes (1601-1680), presbítero, pregador, fundador de institutos religiosos 
O Reino de Jesus, 3-4 (trad. Breviário)


Devemos continuar a completar em nós os estados e mistérios da vida de Cristo e pedir-Lhe continuamente que Se digne consumá-los perfeitamente em nós e em toda a sua Igreja. Os mistérios de Jesus não chegaram ainda à sua total perfeição e plenitude. Chegaram certamente à sua perfeição e plenitude na pessoa de Jesus, mas não em nós, que somos seus membros, nem na Igreja, que é o seu corpo místico (Ef 5,30). Na verdade, o Filho de Deus deseja […] prolongar em certo modo os seus mistérios em nós e em toda a Igreja […]; quer completá-los em nós. Por isso diz São Paulo que Cristo realiza a sua plenitude na Igreja e que todos nós contribuímos para a sua edificação e para a idade da sua plenitude (Ef 4,13) […]. Também noutro lugar diz o mesmo apóstolo que completa na sua carne o que falta à Paixão de Cristo (Col 1,24).

Deste modo, o Filho de Deus determinou consumar e completar em nós todos os estados e mistérios da sua vida. Quer levar à plenitude em nós o mistério da sua encarnação, do seu nascimento, da sua vida oculta, e realiza-o formando-Se em nós e renascendo em nossas almas pelos santos sacramentos do baptismo e da sagrada eucaristia, e fazendo-nos viver uma vida espiritual e interior escondida com Ele em Deus. Quer completar em nós o mistério da sua Paixão, morte e ressurreição, fazendo-nos padecer, morrer e ressuscitar com Ele. Finalmente, quer realizar em nós o estado da sua vida gloriosa e mortal, quando nos fizer viver com Ele e nele uma vida gloriosa e imortal nos céus. […]

Neste sentido, os mistérios de Cristo não chegarão à sua plenitude senão no fim dos tempos, por Ele determinado para a realização plena dos seus mistérios em nós e na Igreja, isto é, no fim do mundo.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

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