A
partir de hoje dia 5 de março estará à venda nas bancas em Itália todas as
quartas-feiras “Il mio Papa” – “O meu Papa” –, cujo preço de lançamento será de
50 cêntimos e a tiragem inicial de meio milhão de cópias.
Trata-se
de um óbvio aproveitamento comercial da ótima imagem que o Santo Padre goza
junto da opinião pública, mas igualmente de péssimo gosto, transformar o Sumo
Pontífice em objeto de culto de imagem.
Coincidentemente
em entrevistas publicadas hoje no ‘La Nacion’ da Argentina e no ‘Corriere della
sera’ italiano, o Papa Francisco deixa bem claro que considera ofensivo
pretenderem transformá-lo numa espécie de Super
Homem, palavras que não interpretamos como relacionadas com um graffiti
recentemente pintado numa parede próximo do Vaticano, aí estamos, goste-se ou
não se goste, perante uma forma de expressão artística.
Procuremos
cultivar e transmitir o equilíbrio, que sem nos transformar em fundamentalistas, nos permita com humildade sensibilizar as pessoas para o pudor e reserva quando
se trata da Igreja e dos seus membros.
Bem-haja!
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