O dia
19 de março, Solenidade de S. José, fala-nos também de renovar a entrega ao
serviço de Deus e das almas. O Senhor chamou todos os cristãos, desde a
eternidade, para que nos identifiquemos com Cristo. E S. José é, depois de
Maria Santíssima, a criatura que melhor correspondeu a este chamamento: é o
servo fiel e prudente, que o Senhor pôs à frente da Sua família [11]. Por
isso é padroeiro da Igreja e do Opus Dei, e é modelo para todos os discípulos
de Jesus.
D. Álvaro foi, não me cansarei de o repetir, um homem fiel: um cristão, um
sacerdote, um bispo fiel. S. Josemaria comentava: gostaria que o
imitásseis em muitas coisas, mas sobretudo na lealdade. Neste montão de anos da
sua vocação, teve, humanamente falando, muitas
ocasiões de se zangar, de se aborrecer, de ser desleal. E teve sempre um
sorriso e uma fidelidade incomparáveis. Por razões sobrenaturais, não por
motivos humanos. Seria muito bom que o imitásseis nisto [12].
A sua contínua perseverança, totalmente sobrenatural, tinha as suas raízes na
virtude humana da lealdade, que aprendeu desde pequeno na sua família e que
depois foi desenvolvendo com o passar dos anos. Que necessária é esta virtude!
Muitas pessoas não se apercebem de que, quando ela falta, não é possível a
confiança mútua e o relacionamento harmonioso e eficaz no próprio tecido
social. «Sejamos, pois, fiéis, minhas filhas e filhos! Com aquela fidelidade
sobrenatural que é, ao mesmo tempo, lealdade humana, virtude própria de
mulheres e de homens maduros que puseram de lado as atitude infantis e que
atuam com sentido de responsabilidade, fiéis aos seus compromissos» [13].
[11]. Missal Romano, Solenidade de S. José, Antífona
de entrada (Lc 12, 4).
[12]. S. Josemaria, Notas de uma reunião familiar, 19-II-1974.
[13]. D. Álvaro, Carta, 1-II-1987 (“Cartas de família”, vol. I, n. 287).
(D. Javier Echevarría, Prelado do Opus
Dei na carta do mês de março de 2014)
© Prælatura Sanctæ
Crucis et Operis Dei
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