Exortação apostólica sobre a alegria cristã «Gaudete in Domino»
É realmente evidente, cidade santa alguma, aqui na Terra, constituirá o termo da nossa peregrinação no tempo. Tal termo fica oculto para lá deste mundo, no coração do mistério de Deus, para nós ainda invisível; porque é na fé que caminhamos, não na visão clara, e o que seremos não foi ainda manifestado (1Jo 3,2). A nova Jerusalém, da qual somos até ao presente cidadãos e filhos, é do alto que desce (Gal 4,26), de junto de Deus (Ap 21,2). Desta cidade, a única cidade definitiva, não contemplámos ainda o esplendor, vislumbrámo-lo apenas como num espelho, de maneira confusa (1Cor 13,12), mantendo firmes as palavras proféticas. Mas, já no presente, somos seus cidadãos ou convidados a sê-lo: é deste último destino que toda a peregrinação espiritual recebe o seu sentido interior.
Assim era a Jerusalém celebrada pelos salmistas. Subindo a Jerusalém, o próprio Jesus e Maria, sua mãe, cantaram na Terra os cânticos de Sião: «Beleza perfeita, jóia de toda a terra» (Sl 49,2 ; Sl 47,3). Mas doravante é por causa de Cristo que a Jerusalém do alto nos atrai, é para Ele que caminhamos num caminho interior.
Assim era a Jerusalém celebrada pelos salmistas. Subindo a Jerusalém, o próprio Jesus e Maria, sua mãe, cantaram na Terra os cânticos de Sião: «Beleza perfeita, jóia de toda a terra» (Sl 49,2 ; Sl 47,3). Mas doravante é por causa de Cristo que a Jerusalém do alto nos atrai, é para Ele que caminhamos num caminho interior.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
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