Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

«Fazei render a mina»

Papa Francisco 
Audiência geral de 05/06/2013 (trad. © copyright Libreria Editrice Vaticana rev.)


Hoje gostaria de meditar sobre a questão do meio ambiente, como já pude fazer em diversas circunstâncias […]. Quando falamos de meio ambiente, da criação, vêm ao meu pensamento as primeiras páginas da Bíblia, o Livro do Génesis, onde se afirma que Deus colocou o homem e a mulher na Terra para que a cultivassem e conservassem (cf 2,15). E surgem-me estas perguntas: O que quer dizer cultivar e conservar a terra? Estamos verdadeiramente a cultivar e a conservar a criação? Ou estamos a explorá-la e a descuidá-la? O verbo «cultivar» faz vir à minha mente o cuidado que o agricultor tem pela sua terra, a fim de que produza fruto e de que este seja compartilhado: quanta atenção, paixão e dedicação!

Cultivar e conservar a criação é uma indicação de Deus, dada não só no início da história, mas a cada um de nós; faz parte do seu desígnio; significa fazer com que o mundo se desenvolva com responsabilidade, transformá-lo para que seja um jardim, um lugar habitável para todos. Bento XVI recordou várias vezes que esta tarefa que nos foi confiada por Deus Criador requer a compreensão do ritmo e da lógica da criação. Nós, ao contrário, somos frequentemente levados pela soberba do domínio, da posse, da manipulação e da exploração; não a «conservamos», não a respeitamos e não a consideramos como um dom gratuito do qual temos de cuidar. Estamos a perder a atitude do encanto, da contemplação, da escuta da criação; e assim já não conseguimos entrever nela aquilo que Bento XVI define como «o ritmo da história de amor de Deus com o homem». Porque acontece isto? Porque pensamos e vivemos de modo horizontal; afastámo-nos de Deus e não lemos os seus sinais.

Mas o «cultivar e conservar» não abrange apenas a relação entre nós e o meio ambiente, […] mas refere-se também às relações humanas. […] Estamos a viver um momento de crise; vemo-lo no meio ambiente, mas principalmente no homem. A pessoa humana está em perigo: isto é certo, hoje a pessoa humana está em perigo, eis a urgência da ecologia humana!

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

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