… nascido do Pai antes de todos os séculos: Deus de Deus, luz da luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro; gerado, não criado, consubstancial ao Pai. Por Ele todas as coisas foram feitas [4].
Em Deus, a geração é absolutamente espiritual. Assim, «por analogia com o processo gnosiológico da mente humana, pelo qual o homem, conhecendo-se a si mesmo, produz uma imagem de si mesmo, uma ideia, um “conceito” (…), que pelo latim, verbum, é chamada com frequência verbo interior, nós atrevemo-nos a pensar na geração do Filho ou “conceito” eterno e Verbo interior de Deus. Deus, conhecendo-Se a Si mesmo, gera o Verbo-Filho, que é Deus, como o Pai. Nesta geração, Deus é ao mesmo tempo Pai, como O que gera, e Filho, como O que é gerado, na suprema identidade da Divindade, que exclui uma pluralidade de “deuses”. O Verbo é o Filho, da mesma natureza que o Pai, e é com Ele o Deus único da Revelação do Antigo e do Novo Testamento» [5]. Não me detenho agora na Pessoa do Espírito Santo, único Deus com o Pai e com o Filho.
Claro que não é possível eliminar a penumbra que a nossa mente encontra ao pensar n’Aquele que habita numa luz inacessível [6]. Nem a inteligência humana, nem a dos Anjos, nem a de qualquer outra criatura é capaz de compreender a inesgotável Essência divina: se o compreendes, não é Deus, diz um conhecido aforismo. Contudo, as nossas almas, criadas por Deus e para Deus, têm fome de conhecer melhor o seu Criador e Pai, para mais O amar e louvar; fome de ver a Trindade e gozar da Sua presença eterna.
Em Deus, a geração é absolutamente espiritual. Assim, «por analogia com o processo gnosiológico da mente humana, pelo qual o homem, conhecendo-se a si mesmo, produz uma imagem de si mesmo, uma ideia, um “conceito” (…), que pelo latim, verbum, é chamada com frequência verbo interior, nós atrevemo-nos a pensar na geração do Filho ou “conceito” eterno e Verbo interior de Deus. Deus, conhecendo-Se a Si mesmo, gera o Verbo-Filho, que é Deus, como o Pai. Nesta geração, Deus é ao mesmo tempo Pai, como O que gera, e Filho, como O que é gerado, na suprema identidade da Divindade, que exclui uma pluralidade de “deuses”. O Verbo é o Filho, da mesma natureza que o Pai, e é com Ele o Deus único da Revelação do Antigo e do Novo Testamento» [5]. Não me detenho agora na Pessoa do Espírito Santo, único Deus com o Pai e com o Filho.
Claro que não é possível eliminar a penumbra que a nossa mente encontra ao pensar n’Aquele que habita numa luz inacessível [6]. Nem a inteligência humana, nem a dos Anjos, nem a de qualquer outra criatura é capaz de compreender a inesgotável Essência divina: se o compreendes, não é Deus, diz um conhecido aforismo. Contudo, as nossas almas, criadas por Deus e para Deus, têm fome de conhecer melhor o seu Criador e Pai, para mais O amar e louvar; fome de ver a Trindade e gozar da Sua presença eterna.
[4]. Missal Romano, Símbolo Niceno-constantinopolitano.
[5]. Beato João Paulo II, Discurso na Audiência geral, 6-XI-1985, n. 3.
[6]. 1 Tm 6, 16.
(D. Javier Echevarría, Prelado do Opus Dei na carta do mês de dezembro de 2012)
[5]. Beato João Paulo II, Discurso na Audiência geral, 6-XI-1985, n. 3.
[6]. 1 Tm 6, 16.
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