Ornamentada com a imagem de cada um deles, a Praça S. Pedro estava repleta de peregrinos, membros das delegações oficiais das terras de proveniência e onde trabalharam os beatos canonizados.
Da América do Norte às Filipinas, passando por Espanha, França, Itália e Alemanha até Madagascar, são três homens e quatro mulheres que, como definiu o Papa Bento XVI, consumiram sua existência na consagração total a Deus e no serviço generoso aos irmãos.
No Dia Mundial das Missões, durante o Sínodo dos Bispos sobre a Nova Evangelização e no início do Ano da Fé, na sua homilia Bento XVI definiu “providenciais” essas canonizações. Elas nos reavivam a consciência de viver totalmente em um perene estado de serviço ao homem e ao Evangelho.
“O Filho do homem veio para servir e dar a sua vida como resgate para muitos”. Para o Papa, essas palavras de Jesus (extraídas do Evangelho do dia) constituíram o programa de vida dos sete novos santos. A santidade na Igreja teve sempre a sua fonte no mistério da Redenção e a celebração de hoje constitui uma confirmação eloquente dessa misteriosa realidade salvífica.
Brevemente, Bento XVI fez uma biografia de cada um deles, começando por Jacques Berthie. Este jesuíta francês nasceu em 1838, mas desempenhou seu serviço em Madagáscar, onde lutou contra a injustiça, levando alívio para os pobres. “Que a sua intercessão, durante este Ano da Fé, produza frutos em Madagáscar e no Continente africano!”
De África às Filipinas, país natal de Pedro Calungsod. Evangelizou o povo Chamorro nas Ilhas Marianas, onde em abril de 1672 conheceu o martírio. “Que o exemplo e o testemunho corajoso de Pedro Calungsod inspire o dileto povo das Filipinas a anunciar corajosamente o Reino e ganhar almas para Deus!”
Já do italiano Giovanni Battista Piamarta, o Papa destacou seu apostolado junto aos jovens, aos quais se dedicou por seu progresso cristão, moral e profissional.
A juventude, principalmente a educação, também esteve no centro da vida de Santa Maria del Carmelo Salles y Barangueras, religiosa nascida em Vic, Espanha, em 1848, fundadora da Congregação das Religiosas Concepcionistas Missionárias do Ensino, presente também no Brasil. “A sua obra educativa, confiada à Virgem Imaculada, continua a dar frutos abundantes entre os jovens e através da entrega generosa das suas filhas que, como ela, se confiam ao Deus que pode tudo.”
A seguir, Bento XVI falou de Marianne Cope, nascida em 1838 na Alemanha, e que com um ano de vida foi levada para os Estados Unidos. Madre Marianne, da Ordem Terceira Regular de São Francisco, abraçou o chamamento para cuidar dos leprosos no Havai. “Numa época em que pouco se podia fazer por aqueles que sofriam dessa terrível doença, Marianne Cope demonstrou um imenso amor, coragem e entusiasmo.”
Permanecemos na América do Norte, para a primeira santa indígena america: Kateri Tekakwitha nasceu no que hoje é o Estado de Nova Iorque, em 1656. Para escapar da perseguição, refugiou-se na Missão São Francisco Xavier, perto de Montreal. Ali ela trabalhou até a sua morte com 24 anos. “Kateri impressiona-nos pela firmeza na sua vocação tão particular na sua cultura. Nela, fé e cultura se enriqueceram mutuamente! Possa o seu exemplo nos ajudar a viver lá onde nos encontremos, sem renunciar àquilo que somos, amando a Jesus! Santa Kateri, protetora do Canadá e primeira santa india americana, nós te confiamos a renovação da fé entre os povos nativos e em toda a América do Norte! Que Deus abençoe os povos nativos!”
Por fim, a jovem alemã Anna Schäffer. Para acumular o dote necessário para poder entrar no convento, trabalhou como doméstica e neste emprego sofreu um grave acidente com queimaduras incuráveis nos seus pés, que a prenderam em um leito pelo resto da vida. “Que a sua intercessão fortaleça a atuação abençoada dos centros cristãos de curas paliativas para doentes terminais.”
O Papa concluiu sua homilia afirmando que estes novos Santos, diferentes pela sua origem, língua, nação e condição social, estão unidos com todo o Povo de Deus no mistério de Salvação de Cristo, o Redentor.
“Que o testemunho dos novos Santos, a sua vida oferecida generosamente por amor a Cristo, possa falar hoje a toda a Igreja, e a sua intercessão possa reforçá-la e sustentá-la na sua missão de anunciar o Evangelho no mundo inteiro.”
Da América do Norte às Filipinas, passando por Espanha, França, Itália e Alemanha até Madagascar, são três homens e quatro mulheres que, como definiu o Papa Bento XVI, consumiram sua existência na consagração total a Deus e no serviço generoso aos irmãos.
No Dia Mundial das Missões, durante o Sínodo dos Bispos sobre a Nova Evangelização e no início do Ano da Fé, na sua homilia Bento XVI definiu “providenciais” essas canonizações. Elas nos reavivam a consciência de viver totalmente em um perene estado de serviço ao homem e ao Evangelho.
“O Filho do homem veio para servir e dar a sua vida como resgate para muitos”. Para o Papa, essas palavras de Jesus (extraídas do Evangelho do dia) constituíram o programa de vida dos sete novos santos. A santidade na Igreja teve sempre a sua fonte no mistério da Redenção e a celebração de hoje constitui uma confirmação eloquente dessa misteriosa realidade salvífica.
Brevemente, Bento XVI fez uma biografia de cada um deles, começando por Jacques Berthie. Este jesuíta francês nasceu em 1838, mas desempenhou seu serviço em Madagáscar, onde lutou contra a injustiça, levando alívio para os pobres. “Que a sua intercessão, durante este Ano da Fé, produza frutos em Madagáscar e no Continente africano!”
De África às Filipinas, país natal de Pedro Calungsod. Evangelizou o povo Chamorro nas Ilhas Marianas, onde em abril de 1672 conheceu o martírio. “Que o exemplo e o testemunho corajoso de Pedro Calungsod inspire o dileto povo das Filipinas a anunciar corajosamente o Reino e ganhar almas para Deus!”
Já do italiano Giovanni Battista Piamarta, o Papa destacou seu apostolado junto aos jovens, aos quais se dedicou por seu progresso cristão, moral e profissional.
A juventude, principalmente a educação, também esteve no centro da vida de Santa Maria del Carmelo Salles y Barangueras, religiosa nascida em Vic, Espanha, em 1848, fundadora da Congregação das Religiosas Concepcionistas Missionárias do Ensino, presente também no Brasil. “A sua obra educativa, confiada à Virgem Imaculada, continua a dar frutos abundantes entre os jovens e através da entrega generosa das suas filhas que, como ela, se confiam ao Deus que pode tudo.”
A seguir, Bento XVI falou de Marianne Cope, nascida em 1838 na Alemanha, e que com um ano de vida foi levada para os Estados Unidos. Madre Marianne, da Ordem Terceira Regular de São Francisco, abraçou o chamamento para cuidar dos leprosos no Havai. “Numa época em que pouco se podia fazer por aqueles que sofriam dessa terrível doença, Marianne Cope demonstrou um imenso amor, coragem e entusiasmo.”
Permanecemos na América do Norte, para a primeira santa indígena america: Kateri Tekakwitha nasceu no que hoje é o Estado de Nova Iorque, em 1656. Para escapar da perseguição, refugiou-se na Missão São Francisco Xavier, perto de Montreal. Ali ela trabalhou até a sua morte com 24 anos. “Kateri impressiona-nos pela firmeza na sua vocação tão particular na sua cultura. Nela, fé e cultura se enriqueceram mutuamente! Possa o seu exemplo nos ajudar a viver lá onde nos encontremos, sem renunciar àquilo que somos, amando a Jesus! Santa Kateri, protetora do Canadá e primeira santa india americana, nós te confiamos a renovação da fé entre os povos nativos e em toda a América do Norte! Que Deus abençoe os povos nativos!”
Por fim, a jovem alemã Anna Schäffer. Para acumular o dote necessário para poder entrar no convento, trabalhou como doméstica e neste emprego sofreu um grave acidente com queimaduras incuráveis nos seus pés, que a prenderam em um leito pelo resto da vida. “Que a sua intercessão fortaleça a atuação abençoada dos centros cristãos de curas paliativas para doentes terminais.”
O Papa concluiu sua homilia afirmando que estes novos Santos, diferentes pela sua origem, língua, nação e condição social, estão unidos com todo o Povo de Deus no mistério de Salvação de Cristo, o Redentor.
“Que o testemunho dos novos Santos, a sua vida oferecida generosamente por amor a Cristo, possa falar hoje a toda a Igreja, e a sua intercessão possa reforçá-la e sustentá-la na sua missão de anunciar o Evangelho no mundo inteiro.”
Rádio Vaticano na sua edição para o Brasil
Vídeos em espanhol e inglês da ocasião
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