A presença de Fabiola Gianotti, porta-voz da experiência ATLAS (uma das equipas a trabalhar na busca do bosão de Higgs), e Luis Alberto Urzúa Iribarren foi hoje anunciada pela sala de imprensa da Santa Sé, ao antecipar o programa da cerimónia marcada para as 10h00 (menos uma em Lisboa), na Praça de São Pedro, que assinala os 50 anos da abertura do Concílio Vaticano II (1962-1965).
O mineiro vai ser um dos trabalhadores presentes para receber uma cópia da mensagem que Paulo VI (1897-1978) dirigiu no final desse Concílio, gesto que vai ser repetido junto de representantes do mundo da ciência e do pensamento, governantes, artistas, mulheres, jovens, pobres e doentes.
“Misturam-se personalidades conhecidas com crentes do mundo inteiro que representam situações emblemáticas do empenho da fé”, explicou o presidente do Conselho Pontifício para a Promoção da Nova Evangelização, D. Rino Fisichella.
A celebração vai contar com a presença dos participantes no Sínodo, nos quais se incluem os portugueses D. Manuel Clemente, bispo do Porto, e D. António Couto, bispo de Lamego, bem como dos presidentes das Conferências Episcopais, entre eles D. José Policarpo, cardeal-patriarca de Lisboa.
O Papa convidou ainda os 70 participantes no Concílio Vaticano II que ainda se encontram vivos (incluindo D. Eurico Dias Nogueira, arcebispo emérito de Braga), mas em função da idade avançada e da precária de saúde de muitos apenas 14 vão poder estar presentes.
D. Rino Fisichella sublinhou que a abertura do Ano da Fé, convocado por Bento XVI, no mesmo dia do 50.º aniversário do início do Concílio Vaticano II proporciona a “oportunidade de regressa ao acontecimento que marcou de forma determinante a vida da Igreja no século XX”.
Ainda na quinta-feira vai ser assinalado o 20.º aniversário do Catecismo da Igreja católica, pelo que o Papa vai entregar uma cópia do mesmo, numa edição especial publicada para o Ano da Fé (outubro de 2012-novembro de 2013), a representantes dos catequistas.
OC/Agência Ecclesia
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