O Papa Francisco encontrou-se na manhã de sábado, no Vaticano, com o sacerdote José Maria di Paola, também conhecido como ‘Padre Pepe’ ou ‘Padre villero’, que se encontra em Itália tendo participado no Encontro de Rimini, promovido pelo movimento ‘Comunhão e Libertação’.
O site ‘Terre d’America’, informou que Padre Pepe trazia consigo uma volumosa mala cheia de objetos e cartas provenientes das ‘Vila Miséria’ de La Carcova - localidade a cerca de 30 km de Buenos Aires, onde vive há seis meses – para serem entregues a Francisco. Terços e anéis de casamento para serem abençoados pelo Papa faziam parte da bagagem, mas também muitas cartas. Em particular, Padre Pepe entregou ao Papa cartas de dois jovens – Juan José e Milagros Miriam - que viviam em contentores de lixo e eram considerados como ‘casos perdidos’. No ‘Lar de Cristo’ (ndr. ‘Hogar de Cristo’, em espanhol), reencontraram-se.
Nestes ‘Lares’ são acolhidos jovens drogados, abusados sexualmente, delinquentes, seropositivos e desocupados. O fundador destes ‘Lares’ foi o jesuíta chileno Alberto Hurtado, beatificado em 16 de outubro de 1994 por João Paulo II e canonizado em 23 de outubro de 2005 por Bento XVI.
Atualmente, Juan José e Milagros têm uma família, um trabalho, filhos e ambos colaboram na recuperação de outros jovens tóxico-dependentes. “Eles pertencem ao grupo dos primeiros sete – contou Padre Pepe – e Bergoglio lavou os pés de ambos na Missa da Quinta-feira Santa de 2008”.
Na mala, Padre Pepe também trouxe diversos livros, dedicados ao Papa Francisco ou escritos sobre ele e não ainda publicados, como aquele sobre a ‘Casa de Cristo’ que conta “o trabalho que ali se fez e se está ainda fazendo”.
Por fim, o sacerdote argentino entregou ao Papa Francisco uma camiseta do Club Atlético Huracan, o clube rival do San Lorenzo por quem torce Bergoglio, “uma forma de colocar à prova o desportivismo de Francisco”, brincou o Padre di Paola.
(Fonte: 'news.va' com adaptação de JPR)
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