D. Gerhard Müller, novo prefeito da Congregação, esclarece ainda posição sobre a Teologia da Libertação
"Entendo que qualquer boa Teologia tem a ver com a liberdade e glória dos filhos de Deus. Contudo, é preciso rejeitar, certamente, uma mistura da doutrina marxista da auto-redenção com a salvação dada por Deus", explicou.
O prefeito da CDF diz que os cristãos se têm de interrogar sobre como podem “falar do amor e da misericórdia de Deus diante dos sofrimentos de tantas pessoas que não têm comida, água, assistência, saúde".
“Temos de sublinhar que é do Cristianismo que valores como justiça, solidariedade e dignidade da pessoa foram introduzidos em nossas Constituições", acrescentou.
O novo prefeito, nomeado a 2 de julho para suceder ao cardeal William Levada à frente da CDF. era bispo de Ratisbona desde 2002 e recebeu o Papa nessa cidade, em setembro de 2006.
“A fé é caraterizada pela máxima abertura”, sublinha D. Gerhard Müller, na entrevista ao Osservatore Romano.
Agradecendo a confiança de Bento XVI, o arcebispo alemão afirma que a CDF deve “acima de tudo promover e tornar compreensível a fé”.
A Constituição Apostólica ‘Pastor bonus’, de João Paulo II, define que esta Congregação deve “promover e tutelar a doutrina sobre a fé e os costumes em todo o mundo católico”.
Com uma história que remonta ao século XVI, a instituição foi denominada ‘Santa Inquisição Romana e Universal’ até 1908, quando São Pio X reorganizou a Congregação, mudando o seu nome para ‘Sagrada Congregação do Santo Ofício’; a atual designação foi decidida por Paulo VI, em 1965.
OC
(Fonte: site Agência Ecclesia)
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