O sacerdote, como o bom pastor que dá a vidas pelas ovelhas é chamado a conduzir os fiéis que lhe são confiados para a vida verdadeira, a vida em abundância; a eficácia da sua acção não se mede apenas no plano psicológico e social, mas a partir da fecundidade vital da presença de Deus ao nível humano e profundo. E quando o peso da cruz se torna mais pesado, ficai a saber que aquela é a hora mais preciosa para vós e para as pessoas que vos foram confiadas. Foi com estas palavras que o Papa se dirigiu ao nove neo-sacerdotes na homilia da missa.
Comentando os trechos das leituras proclamadas Bento XVI sublinhou que Jesus viveu a experiencia de ser rejeitado pelos chefes do seu povo e reabilitado por Deus, posto a fundamento de um novo templo de um novo povo. O sacerdote – disse – é de facto aquele que é inserido de uma maneira singular no mistério do Sacrifício de Cristo, com uma união pessoal a Ele, para prolongar a sua missão salvífica. O presbítero é chamado a viver em si mesmo aquilo que Jesus experimentou em primeira pessoa, isto é, dar-se plenamente à pregação e à cura do homem de todos os males do corpo e do espírito e depois, no fim reassumir tudo no gesto supremo de dar a vida para os homens, gesto que encontra a sua expressão sacramental na Eucaristia.
Esta dimensão eucarística – sacrificial - acrescentou o Papa – é inseparável daquela pastoral e constitui o seu núcleo de verdade e de força salvífica, da qual depende a eficácia de toda a actividade. Naturalmente – explicou - não falamos da eficácia apenas no plano psicológico ou social, mas da fecundidade vital da presença de Deus ao nível humano profundo.
Rádio Vaticano
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